O DIÁLOGO COMO MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v28n3.202146Palavras-chave:
Diálogo, Mediação pedagógica, Estudantes, EscolaResumo
Em um contexto social demarcado pelos contatos, principalmente tecnológicos, em detrimento de relações mais dialogais, e em um processo educativo caracterizado por procedimentos hierárquicos, de forma mais evidenciado na interação entre professor e estudante, foi levantado o seguinte questionamento: é possível estabelecer relações dialógicas em espaços e processos monológicos? Com o objetivo de buscar uma resposta aproximada a essa problemática, realizou-se a pesquisa em uma escola pública do Distrito Federal, que investigou as percepções de adolescentes do ensino médio acerca da escola como espaço de diálogo, considerando as demandas estudantis pessoais ou coletivas. Para isso, elegeu-se a dinâmica das rodas de conversa entre os participantes. A análise dos dados que emergiram das falas dos estudantes durante a atividade foi proposta nos moldes de Bardin (2009), que sugere a análise de conteúco. A base teórica está pautada na compreensão do diálogo como mediação pedagógica, subdividido em três aspectos: existencial, relacional e proposicional. Os resultados demonstraram que o diálogo está ausente ou é ineficiente nesse ambiente escolar, destacando-se a dificuldade de se estabelecer uma relação dialogal entre professor e aluno, ou pela restrição de acolhida e, notadamente, pela pouca importância dada à mediação pedagógica para favorecer um ambiente educativo mais dialógico no processo educativo.
Palavras-chave: Diálogo; Mediação pedagógica; Estudantes. Escola.
Dialogue as a pedagogical mediation
Abstract
In a social context marked by contacts, particularly technological, in detriment of more dialogical relationships, and in an educational process characterized by hierarchical procedures, more evidently seen in the interaction between teacher and student, we raised the following question: is it possible to establish dialogical relationships in monological spaces and procedures? With the goal of finding an approximate answer to this issue, we carried out a research in a public school located in the Federal District, where we investigated the perceptions of high school adolescents on schools as spaces for dialogue, whereby personal and collective student demands are taken into consideration. For this, we chose to apply dynamic roundtable conversations between participants. The data that emerged from the students’ speeches during the activity was based along the lines of Bardin (2009), who proposes a content analysis framework. The theoretical basis is scaffolded by dialogue as a pedagogical form of mediation, which is subdivided into three aspects: existential, relational and propositional. The results demonstrated that dialogues are absent or inefficient in this school environment, highlighting the difficulty of establishing a conversational relationship between teachers and students, due to caring restrictions and, most notably, due to the lack of importance given to pedagogical mediation as a way to favor an educational environment that is more dialogical in its educational process.
Keywords: Dialogue; Pedagogical mediation; Students. School.
Diálogo como mediación pedagógica
Resumen
En un contexto social delimitado por contactos, principalmente tecnológicos, a expensas de relaciones más dialógicas, y en un proceso educativo caracterizado por procedimientos jerárquicos, más evidenciados en la interacción entre profesor y alumno, se planteó la siguiente pregunta: ¿Es posible establecer relaciones dialógicas en espacios y procesos monológicos? Para buscar una respuesta aproximada a este problema, se realizó una investigación en una escuela pública en el Distrito Federal, que investigó las percepciones de los adolescentes de la escuela secundaria sobre la escuela como un espacio de diálogo, considerando las demandas personales o colectivas de los estudiantes. Para esto, se eligió la dinámica de las ruedas de conversación entre los participantes. El análisis de los datos que surgieron de los discursos de los estudiantes durante la actividad se propuso siguiendo los moldes de Bardin (2009), que sugiere el análisis de contenido. La fundamentación teórica se basa en la comprensión del diálogo como mediación pedagógica, subdividida en tres aspectos: existencial, relacional y proposicional. Los resultados mostraron que el diálogo está ausente o es ineficiente en este entorno escolar, destacando la dificultad de establecer una relación dialógica entre el profesor y el alumno, debido a la restricción de la acogida y notablemente la poca importancia dada a la mediación pedagógica para favorecer un entorno más dialógico en el proceso educativo.
Palabras clave: Diálogo; Mediación pedagógica; Estudiantes. Escuela.
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