NARRATIVAS POPULARES: o griô e a arte de contar histórias
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229.v21.n1.p.67-80Palavras-chave:
Educação. Pedagogia de fronteira. Estética da ginga. Griô.Resumo
O Núcleo de Artes, Linguagem e Subjetividade, da UFPEL, desenvolve atividades acadêmicas e ações culturais na cidade de Pelotas/RS. Uma dessas ações é desenvolvida por uma griô do movimento negro local, que trabalha contando histórias sobre seus ancestrais africanos e as suas vivências pelo carnaval pelotense, cenário do qual emergem a maior parte de suas memórias. O objetivo deste trabalho é relacionar as atividades da griô junto aos nossos projetos nos marcos conceituais de uma Pedagogia da Fronteira e através daquilo que pactuamos como sendo uma Estética da Ginga. Ao contar suas histórias e realizar as suas oficinas, a griô permite-nos reafirmar a importância e a permanência da tradição oral, atualizando conceitos tais como o de diferença e diversidade cultural, possibilitando o reconhecimento do caráter múltiplo da identidade e da importância da educação como práxis transformadora e em constante transformação.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Pedagogia de fronteira. Estética da ginga. Griô.
POPULAR NARRATIVES: the griot and the art of storytelling
ABSTRACT: The Nucleus of Arts, Languages and Subjectivities, from UFPEL, develops activities promoting
academic knowledge and cultural actions in Pelotas, southern Brazil. One of those actions is developed
by a griot, telling stories about her African ancestors and how those stories have survived for centuries in Brazil. The aim of this article is to describe the activities done by this griot with our projects connected to Border Pedagogy and Aesthetics of Ginga conceptual proposals. By telling stories and making workshops, the griot implements those concepts by promoting perceptions and significations related to concepts of difference,
diversity and cultural heritage, as positive characteristics that constitute our society and, through it, the recognition that all these hues create the identity of our local population. The griot allows us to affirm the importance and surveillance of the oral tradition, renewing concepts as difference and cultural diversity, which allows to realize the multiple character of identity and the relevance of education as a praxis that could be transformer and in constant transformation.
KEYWORDS: Education. Border pedagogy. Aesthetics of ginga. Griot.
NARRACIONES POPULARES: el grioty el arte de contar historias
RESUMEN: El Centro de Artes, Lenguajes y Subjetividades, del UFPEL desarrolla actividades de promoción de los conocimientos académicos y las actividades culturales en la ciudad de Pelotas/RS. Una de estas acciones es desarrollada por una griot, contando historias sobre el trabajo de sus antepasados africanos y cómo han sobrevivido durante siglos en Brasil. El objetivo de este trabajo es describir las actividades de la griot con nuestros proyectos, relacionados con la Pedagogía de la Frontera y Estética de Ginga. Para contar sus historias y realizar sus talleres, la griot nos permite reafirmar la importancia y la permanencia de la tradición oral, actualizando los conceptos como los de diferencia y diversidad cultural, posibilitando el reconocimiento del carácter múltiplo de la identidad y de la importancia de la educación como praxis transformadora y que está en constante transformación.
PALABRAS CLAVE: Educación. Pedagogía fronteriza. Estética de Ginga. Griot.
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