https://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/issue/feedBarricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridade2020-12-11T14:50:54-03:00Francisco Vale Lima, Jorge Machado, Cléver Luiz Fernandes, Márcio Javan Camelo de Lima barricadas@ufma.brOpen Journal Systems<p>Publicação do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Sociologia – Centro de Ciências de Bacabal.</p> <p>A Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridade é um periódico que surge com o desafio de ser um espaço de debate filosófico e interdisciplinar entre a Filosofia e as Ciências Humanas, Ciências Sociais e Ciências Naturais.</p> <p>ISSN 2675-8369</p> <p>Periodicidade: Semestral</p> <p>A Revista adota o sistema de publicação contínua e as contribuições são recebidas em fluxo contínuo.</p>https://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15602Apresentação2020-12-11T14:50:54-03:00Ubiratane de Morais Rodriguesbarricadas@ufma.br.2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15603RAIZ E ANTENA: GIAMBATTISTA VICO E A SABEDORIA POÉTICA2020-12-11T14:50:54-03:00Antonio Valverdevalverde@pucsp.br<p>O ensaio contextualiza a irrupção da filosofia de Giambattista Vico (1668-1744) e analisa a concepção de sabedoria poética, que se encontra no Livro Segundo, §364 a §779, de a Ciência Nova, de 1744. Considerada a parte fulcral da obra, pois fornece, dentre outras cousas, os fundamentos gnosiológicos de sua originalíssima concepção de ciência, desde a metáfora e os caracteres poéticos, a fundarem as nações civis, secundada pela descoberta do “verdadeiro Homero”, que compõe o Livro Terceiro, § 780 a § 904.3 Para Vico, a concepção de sabedoria poética antecede a prosa.</p><p>Palavras-chave: Giambattista Vico; Mito; Sabedoria poética; Cartesianismo; Modernidade.</p><p>ROOT AND WIRE: GIAMBATTISTA VICO AND THE POETIC KNOULEDG</p><p>Abstract</p><p>The essay puts into context the emergence of Giambattista Vico's philosophical thought (1668-1744) through the analysis of the conception of poetic knowledge within his New Science (Second Book, §364 to §779) published in 1744. Pivotal attribute to such work, poetic knowledge, amongst other significances, offers original gnosologic meaning to science as such poetic characters and metaphorical significances, besides the founding of civil nations followed by the discovery of the "new Homer" as present in his Book Third (§ 780 to § 904). According to Vico, such conception of poetic knowledge inaugurates prose.</p><p>Keywords: Giambattista Vico; Myth; Poetic knowledge; Cartesians; Modernity.</p><p>RADICE E ANTENNA: GIAMBATTISTA VICO E SAGGEZZA POETICA</p><p>Astratto</p><p>Il saggio contestualizza l'irruzione della filosofia di Giambattista Vico (1668-1744) e analizza la concezione di sapienza poetica, che si trova nel Libro Secondo, §364 a §779, di Scienza Nuova, del 1744. Considerata la parte centrale dell'opera, perché fornisce, tra l'altro, i fondamenti gnosiologici della sua<br />concezione molto originale della scienza, dalla metafora e dai caratteri poetici, alle nazioni civili fondatrici, assecondate dalla scoperta del "vero Omero", che compone il Terzo Libro, § 780 a § 904. Per Vico, la concezione della saggezza poetica è anteriore alla prosa.</p><p>Parole chiave: Giambattista Vico; Mito; Saggezza poetica; Metafora; Barbarie.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15605A NATUREZA DA NATUREZA EM JOÃO ESCOTO ERIÚGENA2020-12-11T14:50:54-03:00Íris Fátima da Silva Uribeirisf.uribe@gmail.com<p>A natureza da natureza em João Escoto Eriúgena é o exercício de reflexão proposto neste texto. A análise parte dos quatro modos ou formas da divisão da natureza e a relação de Deus com o mundo que o filósofo irlandês apresenta no Periphyseon. Doravante, a natureza, como realidade universal, é compreendida como uma creatio ex nihilo que, por sua vez, evidencia a diferença fundamental entre o que é e o que não é. A tese segundo a qual a quaternidade da natureza, como manifestação da unidade do mundo, tem como pressupostos fundamentais os conceitos de criação e participação, sustenta o argumento primordial para resolver o controverso problema do panteísmo e compreender o argumento eriugeneano que constitui uma síntese entre a teologia catafática e a teologia apofática, sem negar uma para afirmar a outra; mas, afirmando, sobretudo uma síntese entre ambas as teologias.</p><p>Palavras-chave: Natureza; Quaternidade; João Escoto Eriúgena; Neoplatonismo.</p><p><strong>LA NATURALEZA DE LA NATURALEZA EN JUAN ESCOTO ERIÚGENA</strong></p><p>Resumen</p><p>La naturaleza de la naturaleza en Juan Escoto Eriúgena es el ejercicio de reflexión que proponemos en este texto. El análisis parte de los cuatro modos o formas de la división de la naturaleza y la relación de Dios con el mundo que el filósofo irlandés presenta en el Periphyseon. Desde aquí, la naturaleza, como realidad universal, es comprendida como una creatio ex nihilo que, a su vez, patentiza la diferencia fundamental lo que es y lo que no es. La tesis según la cual la cuaternidad de la naturaleza, como manifestación de la unidad del mundo, tiene como presupuestos fundamentales los conceptos de creación y participación, sustenta el argumento fundamental para resolver el controvertido problema del panteísmo y comprender el argumento eriugeneano que<br />constituye una síntesis entre la teología catafática y la teología apofática, sin negar una para afirmar la otra; sino que, sobretodo, afirma una síntesis entre ambas teologías.</p><p>Palabras clave: Naturaleza; Cuaternidad; Juan Escoto Eriúgena; Neoplatonismo.</p><p><strong>THE NATURE OF NATURE IN JOHN SCOTTUS ERIUGENA</strong></p><p>Abstract</p><p>The nature of nature in John Scottus Eriugena is the reflection exercise proposed in this text. The analysis starts from the four modes or forms of the division of nature and the relationship of God with the world the Irish philosopher presents in Periphyseon. Henceforth, nature, as a universal reality, is understood as a creatio ex nihilo that, in turn, highlights the fundamental difference between<br />what is and what is not. The thesis according to which the quaternity of nature, as a manifestation of the unity of the world, has as fundamental assumptions the concepts of creation and participation supports the primordial argument to solve the controversial problem of pantheism and understand the Eriugenean argument that constitutes a synthesis between cataphatic theology and apophatic theology, without denying one to affirm the other; but, affirming, above all, a synthesis between both theologies.</p><p>Keywords: Nature; Quaternity; John Scottus Eriugena; Neoplatonism.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15606A HENOLOGIA PLOTINIANA FRENTE AO PROBLEMA PLATÔNICO DA UNIDADE DAS FORMAS2020-12-11T14:50:54-03:00Deysielle Costa das Chagascdeysielle@gmail.com<p>Este artigo tem por objetivo analisar como a henologia de Plotino pode responder aos problemas apresentados por Platão acerca da clássica concepção da teoria das formas em seu diálogo Parmênides. Para tanto, primeiramente buscaremos compreender o papel deste diálogo frente às outras obras platônicas para, a partir daí, elencar as aporias que surgem pela compreensão das formasunitárias, ou seja, como sendo elas em si e por si (autò kath’autò). Resumiremos as aporias apresentadas no Parmênides em três principais: 1) a aporia da impossibilidade de participação das formas na multiplicidade, 2) a aporia do terceiro homem e 3) a aporia da incognoscibilidade das formas. Depois disso, descreveremos como Plotino constitui seu entendimento de princípio-unitário – o Uno-Bem – e, através da estruturação de sua henologia, como ele parece resolver as aporias apresentadas no diálogo platônico através de suas noções de emanação, distinção de assemelhação da derivação do princípio e de uma metafísica baseada não na razão discursiva, mas na experiência de<br />unidade.</p><p>Palavras-chave: Princípio-unitário; Uno-Bem; Formas; Henologia.</p><p>PLOTINUS’ HENOLOGY IN FRONT OF THE PLATONIC PROBLEM OF THE<br />UNIT OF FORMS</p><p>Abstract</p><p>This article’s objective is to analyze how does Plotinus henology can answer to the problems presented by Plato about the classic conception of the forms theory in his dialogue Parmenides. So, first we will aim to comprehend this dialogue’s role facing the others platonic works, in order to, from there, summarize the aporias that appear by comprehending the unitary-forms, that is, their being in-themselves and by-themselves (autò kath’autò). We will<br />summarize into three the aporias presented in Parmenides: 1) the aporia of the impossibility of forms to participate in multiplicity, 2) the third-man aporia, 3) the aporia of forms’ unknowability. After that, we will describe how Plotinus establishes his understanding about unitary-principle – the One. Then,<br />through the construction of his henology, how he seems to solve the aporias presented in the platonic dialogue by his concepts of emanation, the principle’s distinction of resemblance of the derivation and by a metaphysics based on the non-discursive reason, but in the experience of unity.</p><p>Keywords: Unitary-principle; The One; Forms; Henology.</p><p>L'ENOLOGIA DI PLOTINO DAVANTI AL PROBLEMA PLATONICO DELL'UNITÀ DELLE FORME</p><p>Riassunto</p><p>L'obiettivo di questo articolo è di analizzare come l'enologia di Plotino può rispondere ai problemi presentati da Platone sulla concezione classica della teoria delle forme nel suo dialogo Parmenide. Quindi, per prima cosa mireremo a comprendere il ruolo di questo dialogo di fronte alle altre opere platoniche, al fine di sintetizzare da lì le aporie che compaiono comprendendo le forme unitarie, cioè il loro essere in-se-stesse e da-sole (autò kath'autò). Riassumeremo in tre le aporie presentate in Parmenide: 1) l'aporia dell'impossibilità delle forme di partecipare alla molteplicità, 2) l’aporia dell terzo uomo, 3) l'aporia dell'inconoscibilità delle forme. Successivamente, descriveremo<br />come Plotino stabilisce la sua comprensione del principio unitario - l'Uno. Quindi, attraverso la costruzione della sua enologia, come sembra risolvere le aporie presentate nel dialogo platonico dai suoi concetti di emanazione, dalla distinzione del principio di somiglianza della derivazione e da una<br />metafisica basata sulla ragione non discorsiva, ma en l’esperienza di unità.</p><p>Parole-chiave: Principio-unitario; L’Uno; Forme; Enologia.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15607A MORTE NA ANTIGUIDADE E NA CONTEMPORANEIDADE EM SÊNECA E ARIÈS2020-12-11T14:50:54-03:00Mariana Goron Tascamarianatasca@terra.com.br<p>Tema inequivocamente presente no pensamento da civilização, a Morte não se deixa domar. Sempre presente, em suas várias faces, é a grande impulsionadora do desenvolvimento da humanidade. Pretende-se aqui, uma reflexão a respeito dos rumos do entendimento e do significado da Morte. Terá ela mudado na sua relação com o homem? Estará ela mais presente, ou ao contrário, mais distante em uma espécie de anti-naturalidade em comparação como era percebida e tolerada na antiguidade? Para este intento será feita uma breve visitação ao período final do estoicismo, através das ideias de Sêneca, a seguir através de filósofos e historiadores chegar-se há aos dias de hoje com o pensamento de Hans Jonas. Na gênese de suas ideias percebe-se certo alinhamento com alguns aspectos do estoicismo Romano, embora vá mais além.</p><p>Palavras-chave. Arriès; Estoicismo; Morte; Sêneca.</p><p>DEATH IN ANTIQUITY AND CONTEMPORANEITY IN SENECA AND ARIÈS</p><p>Abstract</p><p>Unmistakably present in the thought of civilization, Death does not allow itself to be tame. Always present, in its various faces, it is the great impeller of the development of humanity. It is intended here, a reflection on the direction of the understanding and meaning of Death. Has it changed its relationship with man? It is more present, or on the contrary, more distant in a kind of anti-naturalness in comparison as it was perceived and tolerated in antiquity? For this purpose a brief visitation will be made to the final period of Stoicism, through the ideas of Seneca, then through philosophers and historians, as in the case of Ariès, to come this day with the thought of Hans Jonas. In the genesis of his ideas one<br />perceives a certain alignment with some aspects of the Roman Stoicism, although it goes further.</p><p>Keywords. Arriès; Estoicism; Death; Seneca.</p><p>LA MORT EN ANTIQUITE ET CONTEMPORANEITE EN SÉNÈQUE ET ARIÈS</p><p>Sommaire</p><p>Indéniablement présente dans la pensée de la civilisation, la Mort ne se laisse pas apprivoiser. Toujours présente, sous ses diverses faces, c’est le grand élan du développement de l'humanité. Il s'agit ici d'une réflexion sur le parcours de la compréhension et de la signification de la Mort. A-t-elle changé dans sa relation avec l'homme? Est-elle plus présente, ou au contraire, plus éloigné dans une un état d'antinaturalité par rapport à la façon dont elle était perçue et tolérée dans l'antiquité? A cet effet, une brève tournée sera faite à la période finale du stoïcisme, à travers des idées de Sénèque, puis à travers des philosophes et historiens, en arrivant actuellement avec la réflexion de Hans Jonas. Dans la genèse de ses idées, il y a un certain alignement avec certains aspects du stoïcisme romain, même si cela va plus loin.</p><p>Mots-clés: Arriès; Stoïcisme; Mort; Sénèque.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15608FILOSOFIA CRÍTICA E GEOGRAFIA EM IMMANUEL KANT2020-12-11T14:50:54-03:00Jecson Girão Lopesjecsang@yahoo.com.br<p>Immanuel Kant (1724-1804), filósofo que ficou conhecido em maior medida pelas suas três obras maiores denominadas de críticas, a Crítica da Razão Pura (1781A/1787B); a Crítica da Razão Prática (1788) e a Crítica da Faculdade de Julgar (1790), é também o filósofo que, antes que a cátedra de geografia fosse criada em 1820 em Berlim, lecionou de 1756 a 1796 um curso de geografia<br />na universidade de Königsberg, ou seja, do início de sua carreira docente até o final. A geografia, portanto, passa por todas as fases de desenvolvimento de docência acadêmica e do seu pensamento filosófico. O presente texto tem por objetivo central analisar algumas das relações entre filosofia e a geografia no pensamento de Kant, observando as dificuldades encontradas para ensinar a geografia bem como da importância dada a esta por Kant, tendo em vista ter sido a geografia o terceiro conhecimento mais ensinado por Kant ao longo de seus 40 anos de docência.</p><p>Palavras-chave: Geografia; Filosofia crítica; Conhecimento do mundo; Esclarecimento.</p><p>CRITICAL PHILOSOPHY AND GEOGRAPHY IN IMMANUEL KANT</p><p>Abstract</p><p>Immanuel Kant (1724-1804) is a philosopher known to a greater extent by its three main works called Critiques: the Critique of Pure Reason (1781A/1787B), the Critique of Practical Reason (1788) and the Critique of the Judgment (1790); he is also the philosopher who, before the Geography Chair was created in 1820 in Berlin, taught, throughout his academic career (1756-1796), a geography<br />course at the University of Königsberg. Geography, therefore, goes through all phases of kantian thought. It extends both through the development of Kant's academic teaching and the development of his philosophy. This text intends to analyze the initial path of the relations between philosophy and<br />geography in Kant's thought, observing the difficulties encountered in teaching geography as well as its importance, considering that geography was the third most taught science by Kant throughout his 40 years of teaching.</p><p>Keywords: Geography; Critical philosophy; Knowledge of the world; Enlightenment.</p><p>FILOSOFÍA CRÍTICA Y GEOGRAFÍA EN IMMANUEL KANT</p><p>Resumen</p><p>Immanuel Kant (1724-1804), filósofo que se hizo conocido en mayor medida por sus tres obras principales llamadas crítica, la Crítica de la razón pura (1781A / 1787B); la Crítica de la razón práctica (1788) y la Crítica de la facultad de juzgar (1790), es También es el filósofo quien antes de la creación de la silla de geografía creada en 1820 en Belim, desde 1756 hasta 1796 enseñó un curso de<br />geografía en la Universidad de Königsberg, desde el comienzo de su carrera docente hasta el final. La geografía, por lo tanto, pasa por todas las fases de desarrollo de la enseñanza académica y su pensamiento filosófico. El objetivo principal de este texto es analizar algunas de las relaciones entre<br />filosofía y geografía en el pensamiento de Kant, dándose cuenta las dificultades encontradas en la enseñanza de la geografía, así como la importancia de la geografía dada por Kant, En vista del hecho de que la geografía fue el tercer conocimiento más enseñado por Kant a lo largo de sus 40 años de<br />enseñanza.</p><p>Palabras clave: Geografia; Filosofía crítica; Conocimiento del mundo; Aclaración.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15611REFLEXÕES SOBRE O FEMININO A PARTIR LOU ANDREAS-SALOMÉ2020-12-11T14:50:54-03:00Anna Maria Lorenzoniannamlorenzoni@gmail.com<p>O presente artigo é um convite para refletir sobre a questão do feminino a partir de um recorte da inspiradora vida-pensamento de Lou Andreas-Salomé, mais especificamente aquela encontrada no ensaio Das Mensch als Weib [O humano como mulher], de 1899. Elaborada de maneira especulativa, a temática da investigação pode ser definida como a natureza da felicidade feminina,<br />cujos pressupostos teóricos se encontram na distinção fundamental entre os sexos, isto é, na distinção entre dois modos de existência diversos. A autonomia do elemento feminino sobre o elemento masculino é explorada pela autora a partir de quatro aspectos complementares: no âmbito celular; no campo psíquico das potencialidades criativas; nas pulsões sexuais; e, finalmente, no campo psíquico das produções artísticas. Apesar de um de seus objetivos ser explicitamente demonstrar a superioridade existencial do feminino sobre o masculino, no texto de Andreas-Salomé a demarcação da diferença entre os sexos serve a um propósito ainda mais elevado. O caminho que leva à<br />diferenciação do masculino com relação ao feminino, para a autora, é o mesmo caminho que leva ao reconhecimento do feminino consigo mesmo, em tudo aquilo que lhe cabe e lhe potencializa. Distinguir-se do masculino é o primeiro passo para o feminino conhecer-se a si mesmo e, portanto, viver livremente em sua plenitude existencial, ou, dito de outro modo, cumprir um propósito ético por excelência: ser feliz.</p><p>Palavras-chave: Diferença entre os sexos; Ética da existência; Mulheres filósofas.</p><p>REFLECTIONS ON FEMENINE FROM LOU ANDREAS-SALOMÉ`S WORK</p><p>Abstract</p><p>This article is an invitation to reflect on the feminine question based on the inspiring life and thought of Lou Andreas-Salomé, more specifically that one found in the 1899 essay Das Mensch als Weib [The Human Being as Woman]. Elaborated in a speculative way, the research theme can be defined as the nature of feminine happiness, whose theoretical assumptions are found in the<br />fundamental distinction between the sexes, that is, between two different modes of life. Feminine element autonomy over male element is explored by the author from four complementary aspects: at the cellular level; in the psychic field of creative potentialities; in sexual drives; and, finally, in the psychic field of artistic productions. Although one of its objectives is to explicitly demonstrate the<br />existential superiority of the feminine over the masculine, in Andreas-Salomé’s text demarcation of the difference between the sexes serves an even higher purpose. The path that leads to the differentiation of the masculine in relation to the feminine, for the author, is the same path that leads to the recognition of the feminine with oneself, comprised everything that fits and enhances it.<br />Distinguishing oneself from the masculine is the first step for the feminine to know itself and, therefore, to live freely in its existential plenitude, or, to put it another way, to fulfill an ethical purpose par excellence: to be happy.</p><p>Keywords: Difference between sexes; Existential ethics; Women in philosophy.</p><p>RIFLESSIONI SUL FEMMINILE NEL PENSIERO DI LOU ANDREAS-SALOMÉ</p><p>Riassunto</p><p>Il presente articolo vuol essere un invito alla riflessione sulla questione del femminile a partire da un’attenzione specifica alla vita e al pensiero ispiratore di Lou Andreas-Salomé, in particolare rispetto a quanto incontriamo nel saggio del 1899 Das Mensch als Weib [L’Umano come donna]. Affrontata da un punto di vista speculativo, la tematica della ricerca può essere indicata nella<br />felicità femminile, i cui presupposti teorici si basano sulla fondamentale distinzione tra i sessi, ossia sulla distinzione tra due modi differenti di esistenza. L’autonomia dell’elemento femminile rispetto a quello maschile è indagata dall’autrice a partire da quattro aspetti complementari: nell’ambito cellulare;<br />nel campo psichico delle potenzialità creative; nelle pulsioni sessuali; e, per ultimo, nella sfera psichica delle produzioni artistiche. Nonostante il fatto che uno dei suoi obiettivi sia esplicitamente quello di dimostrare la superiorità esistenziale del femmineo rispetto al maschile, nel testo di AndreasSalomé la differenza tra i sessi è utilizzata per un proposito ancora più elevato. Il cammino che porta alla differenziazione del maschile dal femminile, secondo l’autrice, è il medesimo cammino che conduce al riconoscimento del femminile con se stesso, in tutto quanto gli pertiene e lo potenzializza. Distinguersi dal maschile è il primo passo del femminile per conoscere sè e, dunque, per vivere liberamente la propria pienezza esistenziale o, detto in altri termini, raggiungere l’obiettivo etico per eccellenza: essere felici.</p><p>Parole-chiave: Differenza tra i sessi; Etica dell’esistenza; Filosofia femminile.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15612FENOMENOLOGIA DOS ESPAÇOS EM GASTON BACHELARD E HANNAH ARENDT2020-12-11T14:50:54-03:00Gabriel Kafure da Rochagabriel.rocha@ifsertao-pe.edu.br<p>Este artigo tem como objetivo estudar algumas partes e aspectos do trabalho de<br />Hannah Arendt e Gaston Bachelard. Em torno do labor de Arendt os interesses particulares deste estudo estão relacionados principalmente ao capítulo 2 de A condição humana , onde serão discutidas "a esfera pública e privada" . Tentamos estabelecer as continuidades e rupturas entre Arendt e Bachelard no intuito de compreender as fronteiras políticas espaciais dessa fenomenologia e fornecer<br />elementos para a teoria dos espaços políticos pelas esferas do mundo. Já sobre Bachelard, o tema do espaço está focado em dois livros, A experiência física do espaço na física contemporânea e A poética do espaço, nos quais há um esboço claro da dualidade de imagem-conceito de Bachelard que pretendemos abordar no sentido da ciência e do espaço privado.</p><p>Palavras-chave: Ciência; Imaginação; Esfera pública.</p><p>PHENOMENOLOGY OF SPACES IN GASTON BACHELARD AND HANNAH ARENDT</p><p>Abstract</p><p>This article aims to study some parts and aspects of the work of Hannah Arendt and Gaston Bachelard. Around Arendt's work, the particular interests of this study are mainly related to chapter 2 of The human condition, where "the public and private sphere" will be discussed. We try to establish the continuities and ruptures between Arendt and Bachelard in order to understand the spatial political boundaries of this phenomenology and to provide elements for the theory of political spaces around the world. As for Bachelard, the theme of space is focused on two books, The experience of space in contemporary physics and The poetics of space, in which there is a clear outline of Bachelard's concept-image duality that we intend to address in the sense of science and of the private space.</p><p>Keywords: Science; Imagination; Public sphere.</p><p>FENOMENOLOGÍA DE ESPACIOS EN GASTON BACHELARD Y HANNAH ARENDT</p><p>Resumen</p><p>Este artículo tiene como objetivo estudiar algunas partes y aspectos del trabajo de Hannah Arendt y Gaston Bachelard. En torno al trabajo de Arendt, los intereses particulares de este estudio se relacionan principalmente con el capítulo 2 de La condición humana, donde se discutirá "la esfera pública y privada". Intentamos establecer las continuidades y rupturas entre Arendt y Bachelard para comprender los límites políticos espaciales de esta fenomenología y proporcionar elementos para la teoría de los espacios políticos en todo el mundo. En cuanto a Bachelard, el tema del espacio se centra<br />en dos libros, La experiencia física del espacio en la física contemporánea y La poética del espacio, en la que hay un esquema claro de la dualidad concepto-imagen de Bachelard que pretendemos abordar en el sentido de la ciencia y del espacio privado.</p><p>Palabras clave: Ciencia; Imaginación; Esfera pública.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15613STEVEN SHAPIN – BAIXANDO O TOM DA HISTÓRIA DA CIÊNCIA2020-12-11T14:50:54-03:00Francisco Vale Limafidescaritas@hotmail.com<p>Propõe-se a expor, em linhas gerais, a visão de Steven Shapin, pensador vinculado à corrente conhecida como Programa Forte que radicaliza o debate mantido entre internalistas e externalistas no âmbito de compreensão da produção científica. O pensador em questão aborda sua concepção de ciência em oposição ao que ficou conhecido como forma canônica. Compreende-a enquanto fenômeno socialmente situado, razão pela qual admite a possibilidade de mais de uma interpretação acerca do que se entende enquanto Revolução Científica. Esta multiplicidade interpretativa não nos permite defender uma plena pureza metodológica em âmbito científico, razão pela qual se deve “baixar o tom” para qualquer voz que pleiteie tal assertiva.</p><p>Palavras-chave: Steven Shapin; História da Ciência; Revolução Científca.</p><p>STEVEN SHAPIN - LOWING THE TONE OF SCIENCE HISTORY</p><p>Abstract</p><p>It is proposed to outline the vision of Steven Shapin, a thinker linked to the current known as the Strong Program that radicalizes the debate held between internalists and externalists in the field of understanding scientific production. The thinker in question approaches his conception of science in opposition to what has become known as canonical form. He understands it as a socially situated phenomenon, which is why he admits the possibility of more than one interpretation of what is understood as a Scientific Revolution. This multiplicity of interpretations does not allow us to defend full methodological purity in the scientific field, which is why we must "lower the tone" for any voice<br />that claims such assertion.</p><p>Keywords: Steven Shapin; History of Science; Scientific Revolution.</p><p>STEVEN SHAPIN - BAJANDO EL TONO DE LA HISTORIA DE LA CIENCIA</p><p>Resumen</p><p>Se propone esbozar la visión de Steven Shapin, un pensador vinculado a la corriente conocida como el Programa Fuerte que radicaliza el debate mantenido entre los internalistas y los externalistas en el campo de la comprensión de la producción científica. El pensador en cuestión se acerca a su concepción de la ciencia en oposición a lo que se ha conocido como forma canónica. Lo<br />entiende como un fenómeno socialmente situado, por lo que admite la posibilidad de más de una interpretación de lo que se entiende como una Revolución Científica. Esta multiplicidad de interpretaciones no nos permite defender la plena pureza metodológica en el campo científico, por lo<br />que debemos "bajar el tono" para cualquier voz que afirme tal afirmación.</p><p>Palabra clave: Steven Shapin; Historia de la Ciencia; Revolución científica.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15614TEMPORALIDADE TRÁGICA E HUMANISMO2020-12-11T14:50:54-03:00Rodrigo Viana Passosrodrigowvp@gmail.com<p>O presente ensaio investigará, de modo iniciante, a dimensão trágica do tempo e sua relação possível com o humanismo. Seu horizonte é o da Destruktion heideggeriana (a partir de Ser e Tempo, O conceito de Tempo e Carta sobre o humanismo) e a déconstruction derridiana (essencialmente com Espectros de Marx e Os fins do homem), dois matizes filosóficos contemporâneos que dedicaram importante parte de suas análises ao humanismo e sua crise, bem como ao problema do tempo e da temporalidade. O trágico será um fenômeno que em um momento importante apontará para o cerne axial de ambas as problemáticas.</p><p>Palavras-chave: Déconstruction; Destruktion; Humanismo; Tempo.</p><p>TRAGIC TEMPORALITY AND HUMANISM</p><p>Abstract</p><p>The present essay will investigate, in an initiating fashion, the tragic dimension of time and its possible relation with humanism. Its horizon is that of the heideggerian Destruktion (from Being and Time, The concept of Time and Letter on humanism) and derridian déconstruction (essentially with Specters of Marx and The ends of man). These are two contemporary philosophical tonalities that<br />dedicated a main part of their analysis to humanism and its crisis, as well as to the problem of time and of temporality. The tragic is a phenomenon that, in an important moment, will lead to the axial core of both themes.</p><p>Keywords: Déconstruction; Destruktion; Humanism; Time.</p><p>TEMPORALITÀ TRAGICA E UMANESIMO</p><p>Riassunto</p><p>Il presente saggio esaminerà, in modo iniziale, la tragica dimensione del tempo e la sua possibile relazione con l'umanesimo. Il suo orizzonte è quello della Destruktion heideggeriana (da Essere e Tempo, Il concetto di tempo e Lettera sull'Umanesimo) e della déconstruction derridiana (essenzialmente con Spettri di Marx e Fini dell'uomo). Lei sono due tonalità filosofiche contemporanee che hanno dedicato una parte principale della loro analisi all'umanesimo e alla sua<br />crisi, così come al problema del tempo e della temporalità. Il tragico sarà un fenomeno che, in un momento importante, porterà al nucleo assiale di entrambi i temi.</p><p>Parole-chiave: Déconstruction; Destruktion; Tempo; Umanesimo.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15645A CRÍTICA À CONSCIÊNCIA ESTÉTICA E O ACONTECER DO JOGO NA HERMENÊUTICA FILOSÓFICA DE HANS-GEORG GADAMER2020-12-11T14:50:54-03:00Roney Lopes Britoroneylopes@ifma.edu.br<p>Este artigo busca apresentar a partir do pensamento de Hans-Georg Gadamer, uma discussão acerca de outro modo de saber, que se diferencia do modelo proposto pela ciência metódica, enfatizando-se a relação existente entre jogo e arte. Deste modo, busca-se apresentar a arte não apenas como um elemento de fruição estética, mas como um acontecer da verdade. Críticas são feitas a<br />redução da obra de arte, a questões puramente estéticas, pois tal reducionismo é fazer o jogo da consciência metódica, que reivindica um monopólio da noção de verdade, limitando-se ao âmbito do que é cognoscível cientificamente. Gadamer busca reconhecer a partir da noção de jogo que a arte possui sua verdade, e está noção será extremamente relevante para justificar o modo de conhecimento das ciências humanas. Na hermenêutica filosófica de Gadamer, o jogo não tem nada de subjetivo. De modo contrário, aquele que joga, é que se encontra, transportado para uma realidade que o “ultrapassa”, ou seja; aquele que participa de um jogo se dobra à autonomia do jogo. Aquele que lê um<br />poema é tomado por aquilo que está lendo. O indivíduo encontra-se engajado em um encontro que o transforma.</p><p>Palavras-chave: Jogo; Arte; Hermenêutica; Consciência estética.</p><p>THE CRITICISM OF AESTHETIC CONSCIOUSNESS AND THE HAPPENING OF<br />GAME IN HANS-GEORG GADAMER'S PHILOSOPHICAL HERMENEUTICS</p><p>Abstract</p><p>This article seeks to present, from the thought of Hans-Georg Gadamer, a discussion about another way of knowing, which differs from the model proposed by methodical science, emphasizing the relationship between game and art. In this way, it seeks to present art not only as an element of aesthetic enjoyment, but as an event of the truth. Criticisms are made of the reduction of the work of<br />art to purely aesthetic issues, since such reductionism is to play the game of methodical consciousness, which claims a monopoly of the notion of truth, limiting itself to the scope of what is scientifically knowable. Gadamer seeks to recognize from the notion of game that art has its truth, and this notion<br />will be extremely relevant to justify the way in which the human sciences are known. In Gadamer's philosophical hermeneutics, the game is not at all subject. On the contrary, the one who plays is the one who is transported to a reality that “surpasses” him, that is; he who participates in a game doubles the game's autonomy. He who reads a poem is taken for what he is reading. The individual is engaged in an encounter that transforms him.</p><p>Keywords: Game; Art; Hermeneutics; Aesthetic awareness.</p><p>LA CRÍTICA DE LA CONCIENCIA ESTÉTICA Y LA OCUPACIÓN DEL JUEGO<br />EN LA HERMENEUTICA FILOSÓFICA DE HANS-GEORG GADAMER</p><p>Abstrakt</p><p>Abstrakt</p><p>Dieser Artikel versucht, aus dem Gedanken von Hans-Georg Gadamer eine Diskussion über eine andere Art des Wissens zu präsentieren, die sich von dem von der Methodenwissenschaft vorgeschlagenen Modell unterscheidet und die Beziehung zwischen Spiel und Kunst betont. Auf diese Weise soll Kunst nicht nur als Element ästhetischen Genusses, sondern als Ereignis der Wahrheit<br />dargestellt werden. Es wird kritisiert, das Kunstwerk auf rein ästhetische Fragen zu reduzieren, da ein solcher Reduktionismus das Spiel des methodischen Bewusstseins spielen soll, das ein Monopol des Wahrheitsbegriffs beansprucht und sich auf den Umfang des wissenschaftlich Erkennbaren beschränkt. Gadamer versucht aus dem Begriff des Spiels zu erkennen, dass Kunst ihre Wahrheit hat, und dieser Begriff wird äußerst relevant sein, um die Art und Weise zu rechtfertigen, in der die Geisteswissenschaften bekannt sind. In Gadamers philosophischer Hermeneutik ist das Spiel überhaupt kein Thema. Im Gegenteil, derjenige, der spielt, ist derjenige, der in eine Realität versetzt<br />wird, die ihn „übertrifft“, das heißt; Wer an einem Spiel teilnimmt, verdoppelt die Autonomie des Spiels. Wer ein Gedicht liest, wird für das gehalten, was er liest. Der Einzelne ist in eine Begegnung verwickelt, die ihn verwandelt.</p><p>Schlüsselwörter: Spiel; Kunst; Hermeneutik; Ästhetisches Bewusstsein.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15616O ENSINO DE FILOSOFIA: REFLEXÃO SOBRE O RECONHECIMENTO DOS PROFESSORES E OS NOVOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS2020-12-11T14:50:54-03:00Ediel dos Anjos Araújoaraujo_ediel@yahoo.com.brSimey Fernanda Furtado Teixeirasimeyfurtado@hotmail.com<p>O presente artigo bibliográfico traz a reflexão sobre o reconhecimento docente dos professores de filosofia nos expoentes: Paul Ricoeur e António Nóvoa, bem como desperta a necessidade de novos olhares aos desafios desse ensino através das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) propostos em nossa sociedade contemporânea. Percebe-se que o fenômeno educativo atual exige a necessidade de estudos e pesquisas sobre essas novas metodologias. Entretanto, ressalta-se a necessidade de evocar à reflexão, o processo de reconhecimento identitário constituído nos professores, ao longo do seu processo de formação inicial e continua. Além disso, se compreende que a prática docente é intimamente vinculada e dependente da conduta desse<br />professorado. Assim, antes de se pensar em instrumento metodológico resolvemos refletir sobre esse profissional, para posteriormente trazer o ato reflexivo ao repensar em suas práticas metodológicas junto às TDIC. Desta forma, essas serão as abordagens que aparecerão no decorrer deste escrito.</p><p>Palavras-chave: Filosofia; Reconhecimento; Formação; Tdic.</p><p>THE TEACHING PHILOSOPHY: REFLECTION ON THE RECOGNITION OF<br />TEACHERS AND NEW METHODOLOGICAL INSTRUMENTS</p><p>Abstract</p><p>This article is the result of a bibliographical survey, as it brings a rethinking about teacher recognition in the light of Paul Ricoeur, António Nóvoa, and of ICT linked to the teaching of Philosophy. It is understood that the 21st century requires the need for studies and research on new methodologies for the teaching of Philosophy. However, there is a need to evoke reflection, the<br />process of identity recognition that was built in the teachers, in their training process, as it is understood that the teaching practice is closely linked and dependent on the teacher's behavior. It is, eminently, a do for the one who knows how to do. Thus, before thinking about a methodological tool,<br />we decided to reflect on this teaching. However, contemporary school space has required the education professional, including the Philosophy professor, to rethink his methodological practices with the new Information and Communication Technologies (ICT) as we will discuss in the course of<br />this paper.</p><p>Keywords: Philosophy; Recognition; Formation; Ict.</p><p>ENSEÑANZA DE LA FILOSOFÍA: REFLEXIÓN SOBRE EL RECONOCIMIENTO<br />DE PROFESORES Y NUEVOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS</p><p>Resumen</p><p>Este artículo bibliográfico reflexiona sobre el reconocimiento docente de los profesores de filosofía en los exponentes: Paul Ricoeur y António Nóvoa, así como suscita la necesidad de nuevas perspectivas sobre los retos de esta docencia a través de la propuesta de Tecnologías de la Información<br />y la Comunicación Digitales (TDIC) en nuestra sociedad contemporánea. Es evidente que el fenómeno educativo actual exige la necesidad de estudios e investigaciones sobre estas nuevas metodologías. Sin embargo, se enfatiza la necesidad de evocar la reflexión, el proceso de reconocimiento de la identidad que constituye el docente, a lo largo de su proceso de formación inicial y continua. Además, se entiende que la práctica docente está estrechamente vinculada y depende de la conducta de ese docente. Así, antes de pensar en un instrumento metodológico, decidimos reflexionar sobre este profesional, para luego aportar el acto reflexivo para repensar sus prácticas metodológicas con el TDIC. De esta forma, estos serán los enfoques que aparecerán en el transcurso de este escrito.</p><p>Palabras clave: Filosofía; Reconocimiento; Formación; Tdic.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/15617UMA CRÍTICA AOS PRESSUPOSTOS DO POPULISMO2020-12-11T14:50:54-03:00Danilo Lucena Mendesdanilolcnmnds@gmail.com<p>Neste artigo problematizamos os pressupostos teóricos do conceito de populismo tal como formulado pelo cientista político Francisco Weffort entre as décadas de 1960 e 1970. A despeito de uma considerável produção historiográfica ter evidenciado as impropriedades desse conceito para explicar a participação política da classe trabalhadora brasileira nos períodos 1930-1945/1946-1964, o<br />populismo persiste como categoria analítica nas questões relativas aos fenômenos políticos, atualmente. Nossa hipótese é de que esse conceito supõe, de modo equivocado, um modelo universal de desenvolvimento histórico, de modo que na observação histórica de uma sociedade específica, a<br />brasileira, as classes sociais são julgadas mais pelo que deveriam ter feito, segundo a experiência exemplar europeia, do que pelo que fizeram de fato, levando em conta, alternativamente, as possibilidades efetivas de ação das classes sociais, a compreensão de suas escolhas em seus próprios termos e o caráter relacional da luta de classes, tal como alguns autores da sociologia contemporânea nos permitem pensar.</p><p>Palavras-chave: Populismo; Francisco Weffort; Materialismo histórico; Sociologia contemporânea.</p><p>A CRITICISM TO THE ASSUMPTIONS OF POPULISM</p><p>Abstrac</p><p>In this article we discuss the theoretical assumptions of populism such as formulated by the political scientist Francisco Weffort during the 1960’s and the 1970’s. Currently, the category is still applied to discuss the political phenomena, even though a broad historiographical production emphasized the inadequacy of such concept to explain the political participation of Brazilian labor class in politics between the years of 1930-1945 and 1946-1964. Our hypothesis is that such notion mistakenly assumes a universal model of historical development. According to that, in the historical analysis of a specific society as the Brazilian, social classes are judged by the actions they should have taken, in comparison to the experience of European model, instead of being evaluated by what they<br />have actually done. Alternatively, authors of contemporary sociology propose that we consider the real possibilities of action of social classes, the comprehension of their choices in their own terms and the relational nature of class struggle.</p><p>Keywords: Populism; Francisco Weffort; Historical materialism; Contemporary sociology.</p><p>UNA CRÍTICA A LOS SUPUESTOS DEL POPULISMO</p><p>Resumen</p><p>En este artículo problematizamos los supuestos teóricos del concepto de populismo formulado por el politólogo Francisco Weffort entre los años 1960 y 1970. A pesar de la considerable producción historiográfica que muestra las insuficiencias de este concepto para explicar la participación política de la clase obrera brasileña en los períodos 1930-1945 / 1946-1964, el populismo persiste como categoría analítica en temas relacionados con los fenómenos políticos,<br />actuales. Nuestra hipótesis es que este concepto asume erróneamente un modelo universal de desarrollo histórico; de modo que, en la observación histórica de una sociedad específica, la brasileña, las clases sociales son juzgadas más por lo que debieron haber hecho, según la experiencia ejemplar de los europeos, que por lo que realmente hicieron, teniendo en cuenta, alternativamente, las posibilidades efectivas de acción de las clases sociales, la comprensión de sus elecciones en sus propios términos y el carácter relacional de la lucha de clases, como algunos autores de la sociología contemporánea nos permiten pensar.</p><p>Palabras clave: Populismo; Francisco Weffort; Materialismo histórico; Sociología contemporánea.</p>2020-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridade