https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/issue/feedInterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade2025-03-02T17:03:05-03:00InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridaderevista.interespaco@gmail.comOpen Journal Systems<p>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Geografia (<a href="http://www.ppggeo.ufma.br">PPGGEO</a>), do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Geografia e do <a href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6491240591628874" target="_blank" rel="noopener">MEIO-NORTE</a> - Grupo de Estudos e Pesquisas Geográficos e Interdisciplinares (Centro de Ciências de Grajaú), vinculados à <a href="http://portais.ufma.br/PortalUfma/index.jsf">Universidade Federal do Maranhão</a>.</p> <p>A InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade atualmente adota a modalidade de publicação em fluxo contínuo, por meio de um volume anual.</p> <p>Missão: Divulgar a produção da pesquisa geográfica do Maranhão, de outros estados e do exterior, bem como publicar trabalhos sobre Ciências Ambientais, Turismo e temáticas inter/multi/disciplinares correlatas a estas áreas.</p> <p>Público-alvo: estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado), profissionais e pesquisadores doutores.</p> <p>ISSN 2446-6549</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): A2 </strong></p> <p>A Revista InterEspaço possui o <em>Digital Object Identifier </em>(DOI).</p>https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/21630Educação Ambiental: questões de vida2023-06-09T01:06:23-03:00Bárbara Oliveira de Moraisbomorais@gmail.com<p>Publicado em 2019, o livro “Educação Ambiental: questões de vida” foi escrito pelo Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Frederico Bernardo Loureiro, que há anos contribui para a reflexão de um tema que nos é tão caro: a Educação Ambiental Crítica. Sua vasta produção teórica ao longo do tempo nos permitiu explorar conceitos-chave como sustentabilidade, ecologia política, interdisciplinaridade, participação e transformação social, destacando a importância de uma abordagem holística, que vá além da mera transmissão de informações sobre o meio ambiente, tratando da dimensão social, cultural, econômica e política que a educação ambiental crítica possui.</p>2025-03-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/25221Caminhando na cidade-corpo em busca de outras geo-grafias urbanas2024-11-20T17:58:31-03:00Victor Dantas Siqueira Pequenovictorpequenogeo@gmail.comAna Paula Camilo Pereiraapaulacape@uems.br<p>Nosso objetivo com o presente artigo consistiu em argumentar a favor dos elementos que garantem ao grafite e a pichação um teor geográfico na medida em que suas formas gráficas, estéticas, simbólicas e discursivas constituem um tipo paisagem-grafite que se quer militante e transgressora. Para tanto, mobilizamos o conceito de corpografia urbana proposto por Paola Jacques em interlocução com a noção de corpo-espaço inspirada nos pressupostos da Nova Geografia Cultural. Metodologicamente, trata-se de um trabalho de caráter qualitativo-exploratório. Em termos de resultados empíricos, apresentamos alguns registros fotográficos que representam as geografias inscritas nos muros grafados que compõem as paisagens urbanas de/em Santa Maria (RS).</p>2024-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/16260Análise da ocorrência de incêndios e queimadas mediante as condições climáticas e interferências antrópicas2023-02-07T12:19:04-03:00Jocy Ana Paixão de Sousajocy@ufrb.edu.brRita de Cassia Ferreira da Silvarita.silva@unesp.brMiqueias Lima Duartemiqueiaseng@hotmail.comRoberto Wagner Lourençoroberto.loureco@unesp.br<p>Objetivou-se avaliar as ocorrências de incêndios e queimadas em função das variáveis climáticas e antrópicas representadas pelo Índice de Anomalia de Chuva (IAC) e pelo mapeamento de cobertura e uso da terra (MCUT). Para o IAC, utilizaram-se dados de chuva de uma série de trinta anos, e para o MCUT de 2010 e 2019 utilizaram-se imagens do sensor Vexcel Ultracam e do Satélite Sentinel 2B, respectivamente. Os dados de focos foram adquiridos no do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), referente ao período de 2014 a 2019. Os resultados mostraram que houve dezesseis anomalias negativas, destacando-se o ano de 2014 com IAC extremamente seco, e que nos anos de 2012, 2016 e 2019 os focos ocorreram em períodos com anomalias positivas. Quanto às classes da espacialização do IAC, a classe seco representou aproximadamente 50% da área total da bacia. Em relação aos tipos de cobertura e uso da terra, destacaram-se as florestas com mais mudanças. Concluiu-se que os focos não são apenas influenciados por fatores ambientais, mas sobretudo, por atividades humanas.</p>2024-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/16412Sistemas atmosféricos e tipologia da precipitação em anos anômalos sem a ocorrência dos ENOS em Guarapuava-PR2023-08-16T12:19:07-03:00Claudiane da Costaclau_dianecosta@hotmail.comAparecido Ribeiro de Andradearandrade@unicentro.brMarcos Balickimarcosbalicki88@gmail.com<p>A precipitação pluviométrica é uma das principais variáveis climatológicas. Quando ocorrem eventos excepcionais de precipitação, com desvios negativos ou positivos impactam diretamente na sociedade. Em decorrência disso, o presente trabalho teve como objetivo analisar os sistemas atmosféricos e a tipologia de chuva em anos anômalos, mas sem a possível influência dos ENOS em Guarapuava-PR. Para analisar os sistemas atuantes e a tipologia de chuva foram utilizados dados secundários do IAPAR, para o período de 1988 a 2018. Calculou-se a média anual e mensal e com base nas médias foram realizados o desvio padrão negativo e positivo, no <em>Microsoft Excel</em>. Também foi realizado o cálculo do IAC, e analisado sua intensidade para definição dos anos anômalos. Para visualizar os sistemas atuantes e a tipologia de chuva, que possibilitaram as anomalias, foram utilizadas cartas sinóticas da Marinha e imagens de Satélite. Os resultados mostraram que áreas estacionadas de alta pressão sobre o Brasil central é o maior responsável pelos dias secos em Guarapuava, enquanto o avanço de Frentes Frias sobre áreas de baixa pressão desencadeia sistemas que elevam os índices pluviométricos.</p>2024-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/20718A Didática na Geografia Escolar: uma pesquisa documental a partir de planos de aula2023-03-19T01:25:12-03:00Tânia Cristina Meira Garciatania_cristina2005@yahoo.com.brMicarla Silva de Azevedosilvamicarla14@gmail.comNathany Morais de Souzanathany.morais@hotmail.comTulia Fernanda Meira Garciatulia_fernanda@yahoo.com.brDjanní Martinho dos Santos Sobrinhodjannigeo@yahoo.com.br<p>Os processos didáticos que compõem a Geografia Escolar ganham ênfase, neste artigo, na perspectiva da análise do planejamento didático dos conteúdos de ensino, sobretudo, em relação aos planos de aula. Neste artigo apresentamos os resultados de uma revisão narrativa e de uma pesquisa documental referente à análise de cinco planos de aula de Geografia do Ensino Fundamental - Anos iniciais, cujo objetivo de pesquisa consistiu em identificar o que os professores propõem como conteúdo nos planos de aula, em referência aos objetos de conhecimento indicados na Base Nacional Comum Curricular - BNCC, para a área de Ciências Humanas. Como resultado foi possível constatar a fragilidade quanto à elaboração de objetivos de ensino e aprendizagem, da indicação de conteúdos na maioria dos documentos consultados, bem como identificar a tendência de se considerar objetos de conhecimento como tema e/ou conteúdo. Portanto, este estudo a partir do tratamento de fontes primárias, possibilitou uma análise do tema em questão, que pode contribuir para ampliação da discussão na área do ensino da Geografia Escolar.</p>2024-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/21389Mercados agroalimentares de Porto Príncipe, Haiti: uma análise do Croix-des-Bossales e Marché Hyppolite2023-09-13T12:08:40-03:00Joset E. Achelusachjoso@hotmail.comValdemar João Wesz Juniorjwesz@yahoo.com.br<p><em>Croix-des-Bossales</em> e <em>Hyppolyte</em> são os mercados agroalimentares mais antigos de Porto Príncipe, capital do Haiti, frequentado por clientes e vendedores de vários departamentos do país. O objetivo deste artigo é analisar estes dois mercados, abordando a sua história, características atuais, importância e desafios, além de olhar a maneira como a produção nacional se insere nesses espaços. Para a realização deste trabalho foi feita revisão bibliográfica e análise documental, além de entrevistas semiestruturadas com 12 atores chaves. Os resultados obtidos apontam que os mercados estudados passaram por grandes transformações, derivadas da própria situação do país. Nos últimos 20 anos, frente à instabilidade sociopolítica, crise econômica e desastres naturais, tem havido o ingresso massivo de produtos importados nos dois mercados, prejudicando a produção agroalimentar nacional. Apesar do difícil e complexo contexto atual, em que a vitalidade, a segurança e o movimento nos mercados <em>Croix-des-Bossales </em>e<em> Hyppolyte</em> não são iguais aos momentos anteriores, eles seguem existindo e resistindo, sendo importantes espaços para o abastecimento alimentar da população de Porto Príncipe.</p>2024-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/23180Dinâmica da paisagem no entorno da Usina Hidrelétrica de Belo Monte2024-02-29T15:43:20-03:00Juliane da Costa Cavalcante julianecosta63@gmail.comKarina Dias da Silvadiassilvakarina@gmail.comMarcos Adamiadami16@gmail.comJosé Antônio Herreraherrera@ufpa.brAline Maria Meiguins de Limaalinemeiguins@gmail.com<p>A implantação de hidrelétricas ocasiona mudanças na paisagem, as quais estão atreladas a ‘custos’ sociais e ambientais que perpassam a conclusão das obras. O presente estudo apresenta uma análise multitemporal de 34 anos, objetivando analisar a dinâmica da paisagem na área de influência da UHBM, de 1988 a 2021, para avaliar se a implantação da UHBM interferiu no processo de antropização. Os resultados demonstram que ocorreram mudanças na paisagem que coincidiram com a instalação e operação da UHBM, com forte influência nas classes Formação Natural Não Florestal (FNNF) e Corpo Hídrico (CH). Contudo, os marcos legais influenciaram a dinâmica das classes de Vegetação Primária (VP), Vegetação Secundária (VS) e Área Antrópica (AA). A dinâmica de VP, VS e AA foi similar entre os limites da Área de Estudo, Assentamentos e Imóveis Rurais; e dentro dos limites de Terras Indígenas a dinâmica obteve poucas variações. Através das métricas da paisagem foi possível observar que os fragmentos se tornaram irregulares e desagregados, mostrando uma paisagem segmentada e o desaparecimento de uma matriz dominante.</p>2024-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/22083Desempenho agronômico e fotossintético de videiras das variedades Chardonnay e Pinot Noir em São Joaquim, Santa Catarina2024-02-02T09:21:24-03:00Michelle Barbosa Teixeira-Lossmichellebte2@gmail.comAline Dapont Goedelaline.goedel@gmail.comCarolina Müller Zimmermanncarolzimmermann16@gmail.comLuiz Humberto Mattos Brighenti lhmb013@gmail.comRodrigo Nogueira Giovannirodrigo.giovanni@ifc.edu.brNelson Pires Feldbergnelson.feldberg@embrapa.brDenis Dall Agnolodenis.dda@gmail.comAparecido Lima da Silvaaparecido.silva@ufsc.brAlberto Fontanella Brighentialberto.brighenti@ufsc.br<p>O cultivo de videiras em regiões de altitude, como a região de São Joaquim, em Santa Catarina-SC, tem-se destacado na produção de vinhos finos. Objetivou-se avaliar o desempenho agronômico e fotossintético das variedades Chardonnay e Pinot Noir em São Joaquim, SC. O estudo foi conduzido durante a colheita de 2022/2023, em vinhedo comercial situado a 1230m de altitude. Foram analisadas as variáveis vegetativas, produtivas, fotossintéticas e maturação tecnológica. Para as variáveis número de ramos, de cachos, índice de fertilidade, produtividade, sólidos solúveis e índice Spad, a variedade Pinot Noir apresentou melhor desempenho em relação à Chardonnay. Os parâmetros de trocas gasosas (fotossíntese líquida, taxa transpiratória e eficiência da carboxilação) foram superiores na Chardonnay. Porém, isto não refletiu em aumento de produção e produtividade, mas provavelmente em maior vigor vegetativo. Para as condições do presente estudo, a variedade Pinot Noir é mais eficiente na utilização dos recursos disponíveis, pois destacou-se com maior área foliar, produção, produtividade, relações área foliar/produção, variáveis vegetativas, sólidos solúveis e índice Spad em relação à variedade Chardonnay.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/25231Entre a megadiversidade e a insegurança alimentar na Amazônia Oriental: a alarmante situação do estado do Pará2024-11-24T15:34:24-03:00Dalva Maria da Motadalva.mota@embrapa.brAna Felicienanafelicien@gmail.comMauro Eduardo Del Grossidelgrossi@unb.brOtavio Valentim Balsadiotavio.balsadi@embrapa.br<p>O artigo analisa a insegurança alimentar no espaço rural do Norte do Brasil, com foco no Pará, considerando os dados do IBGE com a EBIA de 2023. Mais especificamente, examinam-se os dados da insegurança alimentar com base em estudos de caso para demonstrar as tensões entre o aumento do acesso a alimentos por compra e a redução de sua disponibilidade nos territórios devido à privatização das áreas, à exaustão dos recursos e às consequências da emergência climática. As principais conclusões apontam: as preferências alimentares aliam alimentos tradicionais a ultraprocessados sob forte influência da redução das atividades agroextrativistas e da oferta de produtos industrializados nos mercados locais; as rendas advindas de políticas públicas têm relevância na aquisição de alimentos por compra, mas também atuam como recursos creditícios e de promoção de atividades agrícolas; as alterações climáticas têm impacto devastador nas atividades agroextrativistas, contribuindo para a redução de alimentos nativos. Por fim, pondera-se que a EBIA não apreende as situações em que os alimentos consumidos vêm da produção familiar e de relações de reciprocidade frequentes no espaço rural da Amazônia, como a farinha, o peixe, o açaí e frutas nativas.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/21910O Barômetro da Sustentabilidade aplicado aos assentamentos da reforma agrária do estado de Mato Grosso do Sul: tendências e possibilidades de compreensão2023-08-02T20:25:05-03:00Onélia Carmem Rossettocarmemrossetto@gmail.comGiseli Gomes Dalla Noragiseli.nora@gmail.comLuciane Cleonice Duranteluciane.durante@hotmail.com<p>O estudo pretende identificar indicadores de sustentabilidade dos assentamentos rurais criados pelo INCRA, localizados no estado de Mato Grosso do Sul. Como metodologia elencou-se o Barômetro da Sustentabilidade e suas etapas para tal proposta. A adoção de indicadores de sustentabilidade permite a elaboração de estudos comparativos, uma vez que são aplicáveis em múltiplos contextos geográficos, constituindo-se eficaz metodologia de mensuração da sustentabilidade e do desenvolvimento de um setor. Tal metodologia utilizou os critérios de análises de sistemas, subsistemas, temas, dimensões que foram necessárias para a seleção de indicadores. Desta feita, com banco de dados RADIS/UFMT, lançaram-se os indicadores na planilha e gerou a realidade-chave analisada. Com base nos graus elaborados pela metodologia, identificou-se a sustentabilidade dos assentamentos pesquisados no estado do Mato Grosso do Sul, apresentando potencialidades e fragilidades ambientais.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/25932Geografia Brasileira: uma ciência atrasada no rolê dos estudos sobre a população LGBTQIAPN+?2025-03-02T17:03:05-03:00Ian Moura Martinsianmoura55@gmail.comMarcos Nicolau Santos da Silvamarcos.nicolau@ufma.brIgor Cruz Castroic.castro@discente.ufma.br<p>Este artigo investiga a inclusão das temáticas LGBTQIAPN+ na ciência geográfica brasileira por<br />meio da análise de dissertações e teses. Através de uma revisão sistemática da literatura, foram examinadas produções acadêmicas até 2023, identificando 58 trabalhos, majoritariamente de<br />universidades públicas. Constatou-se que, embora os estudos tenham aumentado a partir de 2015, a<br />produção ainda se concentra nas regiões Sul e Sudeste, com foco em categorias como “território” e<br />“espacialidade”. Identidades trans e travestis são frequentemente associadas à violência e prostituição, enquanto orientações como assexualidade e pansexualidade permanecem negligenciadas. Conclui-se que há a necessidade de ampliar e diversificar as pesquisas sobre a população LGBTQIAPN+ no campo da Geografia. </p>2025-03-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/20507Análise multitemporal de ilhas estuarinas na bacia do Rio Formoso – Litoral Sul de Pernambuco – Brasil2023-05-19T13:06:18-03:00Renilson Pinto da Silva Ramosrenilsonramos@alu.ufc.brLidriana de Souza Pinheirolidriana@ufc.br<p>A bacia de pequenos rios litorâneos estudada fica em uma área de bioma de mata atlântica, dentro de seu recorte ficam quatro municípios no litoral pernambucano. Sendo escolhido quatro datas para o estudo, foram elas 1989, 1996, 2008 e 2018, para uma análise de parâmetros morfométricos do espaço insular do estuário da bacia hidrográfica evidenciada, assim como também foi discriminado o uso e cobertura da terra para determinar sua influência nos processos morfológicos locais. Os procedimentos metodológicos utilizaram dados provenientes dos sensores TM e OLI, enquanto<br />que para o uso e cobertura da terra foi utilizado dados do MapBiomas. Foi obtido como resultados da análise areal das ilhas um decréscimo em área do ano inicial para os dois anos seguintes da pesquisa, enquanto que no último ano ocorreu um acréscimo em quilômetros quadrados, para a vegetação local não ocorreu uma elevada diferenciação nos anos analisados. A discussão desses dados propiciou que fosse aprofundado o conhecimento acerca das características hidrossedimentares das bacias hidrográficas da área litorânea de Pernambuco. </p>2025-03-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/20703Morfometria e uso da terra como indicadores de propensão a inundações nas microbacias do Rio das Mortes, Minas Gerais – Brasil2023-04-04T19:58:15-03:00André Barbosa Ribeiro Ferreiraandreribeirogeo@gmail.comBruno Zucheratobzucherato@gmail.comAndréa Aparecida Zachariasandrea.zacharias@unesp.brFrancielle da Silva Cardozofranciellecardozo@ufsj.edu.br<p>As inundações são fenômenos naturais que fazem parte da dinâmica de uma bacia hidrográfica. No entanto, algumas características da drenagem e do relevo nos quais a bacia está inserida podem contribuir para a maior ou menor propensão a esses eventos. O uso da terra, sobretudo quando relacionados à impermeabilização do solo, também são fatores preponderantes à ocorrência desses eventos, pois potencializam o escoamento superficial. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi identificar a tendência a inundações nas microbacias que compõem a bacia hidrográfica do Rio das<br />Mortes. Para isso, foram aplicados, na área de estudo, sete índices morfométricos distintos, os quais, geralmente, são empregados de forma individualizada. Todavia, para este trabalho, foi efetuada uma integração dos parâmetros entre si e, posteriormente, isto foi aplicado ao uso da terra, especificamente nas manchas urbanas. Os resultados obtidos permitiram identificar que 7 das 13 microbacias analisadas possuem tendência média e alta à ocorrência desses fenômenos. </p>2025-03-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/17807Zoneamento da fragilidade ambiental de ecossistemas naturais e antropizados no Sul do Estado da Bahia, Brasil2022-02-09T15:25:35-03:00Gabriel Paternostro Lisboaeng.gabrielpaternostro@gmail.comFrancisco Rubens Feitosa Juniorrubenshayek@gmail.comJúlio Gonçalves da Silva Júniorjuliogsj@hotmail.comRebecca Camilly Galvão dos Santosrebeccacamilly92@gmail.comHaighlanda Calil Haddadhaighlandach@gmail.comLuciano Cavalcante de Jesus Françalucianocjfranca@gmail.comGerson dos Santos Lisboagersonlisboa@ufg.brVinícius de Amorim Silvavinicius.amorim@cja.ufsb.edu.brRobson da Silva Magalhãesrobson.magalhaes@gfe.ufsb.edu.br<p>O desenvolvimento da civilização decorre do consumo de recursos naturais, notadamente, os serviços ecossistêmicos, sobretudo aqueles fornecidos por bacias hidrográficas. Diante desse<br />contexto, este estudo teve como objetivo mapear os graus de fragilidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Salgado, localizado no Sul do Estado da Bahia, a partir de uma análise multicritério de distintos dados biofísicos e de uso e cobertura da terra, processados em sistema de informações geográficas e machine learning. Com os resultados, verifica-se que a declividade da topografia e as classes pedológicas são determinantes para a fragilidade potencial do ecossistema avaliado, variando em maior proporção de baixo a médio. Na fragilidade emergente, constatou-se que ambientes anteriormente classificados com alto grau de fragilidade potencial reduziram seus níveis, devido a presença de fragmentos florestais. Em outro aspecto, níveis classificados com fragilidade baixa e média, passaram a obter fragilidades emergentes média e alta, devido a antropização local. Os resultados servirão para um planejamento e uma gestão territorial mais sustentável, sendo uma contribuição para o Comitê das Bacias Hidrográficas do Leste. </p>2025-03-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/20955Patrimônio cultural e memória coletiva em Altamira-PA2023-03-19T01:20:11-03:00Fernanda Cristine dos Santos Bengiofebengio@ufpa.brSamantha Kethely Andrade Santossamanthasant8s@gmail.comDaniela Barbosa de Sousadaniela.sousa@altamira.ufpa.br<p>O patrimônio cultural é um dispositivo ligado à história e memória de um grupo/comunidade. É um objeto que emerge de disputas de saberes e poderes, dentro de um território. Considerando que esse dispositivo tem sido pouco visibilizado frente às questões suscitadas pela construção da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, em Altamira-Pará, esta pesquisa objetivou interrogar a dinâmica atual entre memória coletiva e patrimônio cultural, nessa cidade. Trata-se de pesquisa documental com referencial teórico e metodológico foucaultiano. Foram realizadas seis entrevistas semiestruturadas, questionando-se a relação dos sujeitos com o dispositivo patrimonial. Os materiais discursivos produzidos foram analisados com base na arqueogenealogia. Os resultados referendam a literatura sobre patrimônio cultural e memória, apontando que, em Altamira, os sujeitos construíram, ao longo de suas vivências, relações patrimoniais com determinados fazeres e objetos do território habitado, mesmo não havendo nessa cidade lugares e fazeres reconhecidos pela legislação patrimonial vigente. Esses patrimônios culturais afirmam suas histórias e memórias, feitas e refeitas, mediante processos de reterritorialização provocados pela UHE de Belo Monte. </p>2025-03-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/22291Comunidade Quilombola de Furnas dos Baianos, Aquidauana – Mato Grosso do Sul: aspectos histórico-culturais, socioeconômicos e relação com o território2023-09-25T19:30:59-03:00Emilia Alibio Oppligeremiliaoppliger@hotmail.comAdemir Kleber Morbeck de Oliveiraakmorbeckoliveira@gmail.com<p>As comunidades quilombolas muitas vezes são ignoradas não apenas pelo Estado, mas também<br />pela sociedade no que diz respeito à necessidade e ao direito ao território. O objetivo deste artigo é<br />discutir os aspectos histórico-culturais da comunidade de Furnas dos Baianos, seu perfil socioeconômico e a relação com o território que ocupa no distrito de Piraputanga, município de<br />Aquidauana, estado de Mato Grosso do Sul. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter etnográfico, que utilizou formulário, entrevista e narrativa para a coleta de dados. A comunidade foi formada por um grupo de migrantes baianos que tem como principal atividade a agricultura de subsistência, utilizando o conhecimento tradicional e os recursos naturais disponíveis para sua sobrevivência. O processo de regularização fundiária e titulação do território ocupado, no momento da pesquisa, não havia sido concluído. É uma comunidade que apresenta uma combinação de vulnerabilidades, de ordem social, cultural, econômica e política. </p>2025-03-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/18164Impactos ambientais adversos causados pelos ecossistemas artificiais na zona estuarina do rio Piranhas-Açu (RN)2023-04-24T14:23:31-03:00Denise Santos Saldanhadenisesaldanha.lama@gmail.comIlton Araújo Soaresiltonet@yahoo.com.br<p>A degradação dos ecossistemas costeiros está cada vez mais intensa devido às mudanças relacionadas ao uso e à ocupação do solo pelo avanço das atividades econômicas, gerando impactos prejudiciais que alteram a funcionalidade e a oferta dos benefícios diretos ou indiretos prestados pelo ambiente. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa é identificar os principais impactos ambientais adversos causados pela inserção dos ecossistemas artificiais no sistema estuarino do rio PiranhasAçu, localizado no litoral setentrional do estado do Rio Grande do Norte. A metodologia compreende levantamento bibliográfico e cartográfico, visitas in loco, vetorização dos ecossistemas costeiros e diagnóstico ambiental a partir da aplicação de indicadores do modelo DPSIR. Como resultados, foram identificados seis ecossistemas costeiros, a saber: estuário, lagoas costeiras, manguezal, apicum, salinas solares e carcinicultura; além dos principais impactos ambientais provocados pelos ecossistemas artificias, como perda e/ou diminuição das funções ecológicas e ecossistêmicas e degradação da qualidade do solo, sendo o manguezal e o apicum as áreas mais sujeitas a esses impactos. Constatou-se, então, que os fatores ambientais e climáticos favorecem o densenvolvimento dos ecossistemas artificiais e, com isso, propiciam o aumento gradativo das salinas e carcinicultura na planície fluviomarinha, onde o modelo DPSIR se mostrou satisfatório para análise e avaliação de causas e consequências dessas atividades. </p>2025-03-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/17670Smart Cities: um estudo de percepção sobre o desenvolvimento urbano sustentável no município de Imperatriz, Maranhão, Brasil2021-12-27T15:09:24-03:00Iracema Rocha Silvairacemarocha@uemasul.edu.brThiago Machado da Silva Aciolytmsacioly@gmail.comMarcia Maria Martins Ferreiramarciam@ma.sebrae.com.brAntonio Pereira de Lucena Netoantonio.neto@uemasul.edu.brMarcela Barbosa de Moraesmarcelabmoraes@gmail.comDiego Carvalho Vianadiego_carvalho_@hotmail.com<p>As cidades inteligentes possibilitam a reorganização do ambiente urbano, integrando pessoas aos serviços públicos e privados, contribuindo para que gestores públicos otimizem os processos, promovendo ações efetivas em benefício da comunidade local. O objetivo deste estudo é diagnosticar as dimensões de uma cidade inteligente reconhecida pelos habitantes de Imperatriz (MA). Foi utilizada uma análise descritiva com 384 participantes para a análise do perfil demográfico. Para tanto, utilizou-se um questionário, tipo survey com procedimentos de interrogação direta e uso de técnicas de coleta de dados em campo, estruturado com amostragem da população, na qual se analisou o desempenho das dimensões de inteligências da cidade com base nas variáveis: economia, mobilidade, ambiente, cidadão, vida e governo inteligente, agrupadas em um modelo estrutural. Conclui-se que a população não reconhece a cidade de Imperatriz como uma cidade inteligente no que diz respeito aos aspectos de cidade inteligente. Esta pesquisa sugere um modelo de plano de ação, que é destinado, a gestores governamentais, pesquisadores e lideranças que busquem o desenvolvimento local ou regional. </p>2025-03-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridadehttps://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/14010O estado da arte do ensino da Geografia Socioambiental no Ensino Médio2023-04-04T18:43:31-03:00Diego Andrade de Jesus Lelisdiegolellis09@hotmail.comDilmeire Sant'Anna Ramos Vosgeraudilmeire.vosgerau@pucpr.brDaniele Saheb Pedrosodaniele.saheb@pucpr.br<p>Esta pesquisa do tipo estado da arte tem por objetivo analisar a relação entre o ensino da Geografia, no Ensino Médio, e as temáticas relacionadas ao meio ambiente, a partir dos resumos extraídos da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), desde o primeiro documento disponível nessa Biblioteca (1967) até 2019. Os principais resultados indicam a concentração das produções nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. No que se refere às temáticas desenvolvidas, percebe-se a evolução quantitativa da temática ambiental, bem como a concentração na última década de trabalhos que buscam relacionar o ensino de Geografia ao meio ambiente e às tecnologias.</p>2025-03-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade