InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade
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<p>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Geografia (<a href="http://www.ppggeo.ufma.br">PPGGEO</a>), do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Geografia e do <a href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6491240591628874" target="_blank" rel="noopener">MEIO-NORTE</a> - Grupo de Estudos e Pesquisas Geográficos e Interdisciplinares (Centro de Ciências de Grajaú), vinculados à <a href="http://portais.ufma.br/PortalUfma/index.jsf">Universidade Federal do Maranhão</a>.</p> <p>A InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade atualmente adota a modalidade de publicação em fluxo contínuo, por meio de um volume anual.</p> <p>Missão: Divulgar a produção da pesquisa geográfica do Maranhão, de outros estados e do exterior, bem como publicar trabalhos sobre Ciências Ambientais, Turismo e temáticas inter/multi/disciplinares correlatas a estas áreas.</p> <p>Público-alvo: estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado), profissionais e pesquisadores doutores.</p> <p>ISSN 2446-6549</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): A2 </strong></p> <p>A Revista InterEspaço possui o <em>Digital Object Identifier </em>(DOI).</p>Universidade Federal do Maranhãopt-BRInterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade2446-6549Direitos autorais InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade <br /><br /> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>. <br /><p>Os conteúdos publicados são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.</p>Caminhando na cidade-corpo em busca de outras geo-grafias urbanas
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<p>Nosso objetivo com o presente artigo consistiu em argumentar a favor dos elementos que garantem ao grafite e a pichação um teor geográfico na medida em que suas formas gráficas, estéticas, simbólicas e discursivas constituem um tipo paisagem-grafite que se quer militante e transgressora. Para tanto, mobilizamos o conceito de corpografia urbana proposto por Paola Jacques em interlocução com a noção de corpo-espaço inspirada nos pressupostos da Nova Geografia Cultural. Metodologicamente, trata-se de um trabalho de caráter qualitativo-exploratório. Em termos de resultados empíricos, apresentamos alguns registros fotográficos que representam as geografias inscritas nos muros grafados que compõem as paisagens urbanas de/em Santa Maria (RS).</p>Victor Dantas Siqueira PequenoAna Paula Camilo Pereira
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2024-12-282024-12-28e25221e2522110.18764/2446-6549.e25221Análise da ocorrência de incêndios e queimadas mediante as condições climáticas e interferências antrópicas
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<p>Objetivou-se avaliar as ocorrências de incêndios e queimadas em função das variáveis climáticas e antrópicas representadas pelo Índice de Anomalia de Chuva (IAC) e pelo mapeamento de cobertura e uso da terra (MCUT). Para o IAC, utilizaram-se dados de chuva de uma série de trinta anos, e para o MCUT de 2010 e 2019 utilizaram-se imagens do sensor Vexcel Ultracam e do Satélite Sentinel 2B, respectivamente. Os dados de focos foram adquiridos no do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), referente ao período de 2014 a 2019. Os resultados mostraram que houve dezesseis anomalias negativas, destacando-se o ano de 2014 com IAC extremamente seco, e que nos anos de 2012, 2016 e 2019 os focos ocorreram em períodos com anomalias positivas. Quanto às classes da espacialização do IAC, a classe seco representou aproximadamente 50% da área total da bacia. Em relação aos tipos de cobertura e uso da terra, destacaram-se as florestas com mais mudanças. Concluiu-se que os focos não são apenas influenciados por fatores ambientais, mas sobretudo, por atividades humanas.</p>Jocy Ana Paixão de SousaRita de Cassia Ferreira da SilvaMiqueias Lima DuarteRoberto Wagner Lourenço
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2024-12-282024-12-28e16260e1626010.18764/2446-6549.e16260Sistemas atmosféricos e tipologia da precipitação em anos anômalos sem a ocorrência dos ENOS em Guarapuava-PR
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<p>A precipitação pluviométrica é uma das principais variáveis climatológicas. Quando ocorrem eventos excepcionais de precipitação, com desvios negativos ou positivos impactam diretamente na sociedade. Em decorrência disso, o presente trabalho teve como objetivo analisar os sistemas atmosféricos e a tipologia de chuva em anos anômalos, mas sem a possível influência dos ENOS em Guarapuava-PR. Para analisar os sistemas atuantes e a tipologia de chuva foram utilizados dados secundários do IAPAR, para o período de 1988 a 2018. Calculou-se a média anual e mensal e com base nas médias foram realizados o desvio padrão negativo e positivo, no <em>Microsoft Excel</em>. Também foi realizado o cálculo do IAC, e analisado sua intensidade para definição dos anos anômalos. Para visualizar os sistemas atuantes e a tipologia de chuva, que possibilitaram as anomalias, foram utilizadas cartas sinóticas da Marinha e imagens de Satélite. Os resultados mostraram que áreas estacionadas de alta pressão sobre o Brasil central é o maior responsável pelos dias secos em Guarapuava, enquanto o avanço de Frentes Frias sobre áreas de baixa pressão desencadeia sistemas que elevam os índices pluviométricos.</p>Claudiane da CostaAparecido Ribeiro de AndradeMarcos Balicki
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2024-12-292024-12-29e16412e1641210.18764/2446-6549.e16412A Didática na Geografia Escolar: uma pesquisa documental a partir de planos de aula
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<p>Os processos didáticos que compõem a Geografia Escolar ganham ênfase, neste artigo, na perspectiva da análise do planejamento didático dos conteúdos de ensino, sobretudo, em relação aos planos de aula. Neste artigo apresentamos os resultados de uma revisão narrativa e de uma pesquisa documental referente à análise de cinco planos de aula de Geografia do Ensino Fundamental - Anos iniciais, cujo objetivo de pesquisa consistiu em identificar o que os professores propõem como conteúdo nos planos de aula, em referência aos objetos de conhecimento indicados na Base Nacional Comum Curricular - BNCC, para a área de Ciências Humanas. Como resultado foi possível constatar a fragilidade quanto à elaboração de objetivos de ensino e aprendizagem, da indicação de conteúdos na maioria dos documentos consultados, bem como identificar a tendência de se considerar objetos de conhecimento como tema e/ou conteúdo. Portanto, este estudo a partir do tratamento de fontes primárias, possibilitou uma análise do tema em questão, que pode contribuir para ampliação da discussão na área do ensino da Geografia Escolar.</p>Tânia Cristina Meira GarciaMicarla Silva de AzevedoNathany Morais de SouzaTulia Fernanda Meira GarciaDjanní Martinho dos Santos Sobrinho
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2024-12-292024-12-29e20718e2071810.18764/2446-6549.e20718Mercados agroalimentares de Porto Príncipe, Haiti: uma análise do Croix-des-Bossales e Marché Hyppolite
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<p><em>Croix-des-Bossales</em> e <em>Hyppolyte</em> são os mercados agroalimentares mais antigos de Porto Príncipe, capital do Haiti, frequentado por clientes e vendedores de vários departamentos do país. O objetivo deste artigo é analisar estes dois mercados, abordando a sua história, características atuais, importância e desafios, além de olhar a maneira como a produção nacional se insere nesses espaços. Para a realização deste trabalho foi feita revisão bibliográfica e análise documental, além de entrevistas semiestruturadas com 12 atores chaves. Os resultados obtidos apontam que os mercados estudados passaram por grandes transformações, derivadas da própria situação do país. Nos últimos 20 anos, frente à instabilidade sociopolítica, crise econômica e desastres naturais, tem havido o ingresso massivo de produtos importados nos dois mercados, prejudicando a produção agroalimentar nacional. Apesar do difícil e complexo contexto atual, em que a vitalidade, a segurança e o movimento nos mercados <em>Croix-des-Bossales </em>e<em> Hyppolyte</em> não são iguais aos momentos anteriores, eles seguem existindo e resistindo, sendo importantes espaços para o abastecimento alimentar da população de Porto Príncipe.</p>Joset E. AchelusValdemar João Wesz Junior
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2024-12-302024-12-30e21389e2138910.18764/2446-6549.e21389Dinâmica da paisagem no entorno da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
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<p>A implantação de hidrelétricas ocasiona mudanças na paisagem, as quais estão atreladas a ‘custos’ sociais e ambientais que perpassam a conclusão das obras. O presente estudo apresenta uma análise multitemporal de 34 anos, objetivando analisar a dinâmica da paisagem na área de influência da UHBM, de 1988 a 2021, para avaliar se a implantação da UHBM interferiu no processo de antropização. Os resultados demonstram que ocorreram mudanças na paisagem que coincidiram com a instalação e operação da UHBM, com forte influência nas classes Formação Natural Não Florestal (FNNF) e Corpo Hídrico (CH). Contudo, os marcos legais influenciaram a dinâmica das classes de Vegetação Primária (VP), Vegetação Secundária (VS) e Área Antrópica (AA). A dinâmica de VP, VS e AA foi similar entre os limites da Área de Estudo, Assentamentos e Imóveis Rurais; e dentro dos limites de Terras Indígenas a dinâmica obteve poucas variações. Através das métricas da paisagem foi possível observar que os fragmentos se tornaram irregulares e desagregados, mostrando uma paisagem segmentada e o desaparecimento de uma matriz dominante.</p>Juliane da Costa Cavalcante Karina Dias da SilvaMarcos AdamiJosé Antônio HerreraAline Maria Meiguins de Lima
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2024-12-302024-12-30e23180e2318010.18764/2446-6549.e23180Desempenho agronômico e fotossintético de videiras das variedades Chardonnay e Pinot Noir em São Joaquim, Santa Catarina
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<p>O cultivo de videiras em regiões de altitude, como a região de São Joaquim, em Santa Catarina-SC, tem-se destacado na produção de vinhos finos. Objetivou-se avaliar o desempenho agronômico e fotossintético das variedades Chardonnay e Pinot Noir em São Joaquim, SC. O estudo foi conduzido durante a colheita de 2022/2023, em vinhedo comercial situado a 1230m de altitude. Foram analisadas as variáveis vegetativas, produtivas, fotossintéticas e maturação tecnológica. Para as variáveis número de ramos, de cachos, índice de fertilidade, produtividade, sólidos solúveis e índice Spad, a variedade Pinot Noir apresentou melhor desempenho em relação à Chardonnay. Os parâmetros de trocas gasosas (fotossíntese líquida, taxa transpiratória e eficiência da carboxilação) foram superiores na Chardonnay. Porém, isto não refletiu em aumento de produção e produtividade, mas provavelmente em maior vigor vegetativo. Para as condições do presente estudo, a variedade Pinot Noir é mais eficiente na utilização dos recursos disponíveis, pois destacou-se com maior área foliar, produção, produtividade, relações área foliar/produção, variáveis vegetativas, sólidos solúveis e índice Spad em relação à variedade Chardonnay.</p>Michelle Barbosa Teixeira-LossAline Dapont GoedelCarolina Müller ZimmermannLuiz Humberto Mattos Brighenti Rodrigo Nogueira GiovanniNelson Pires FeldbergDenis Dall AgnoloAparecido Lima da SilvaAlberto Fontanella Brighenti
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2024-12-312024-12-31e22083e2208310.18764/2446-6549.e22083Entre a megadiversidade e a insegurança alimentar na Amazônia Oriental: a alarmante situação do estado do Pará
https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/25231
<p>O artigo analisa a insegurança alimentar no espaço rural do Norte do Brasil, com foco no Pará, considerando os dados do IBGE com a EBIA de 2023. Mais especificamente, examinam-se os dados da insegurança alimentar com base em estudos de caso para demonstrar as tensões entre o aumento do acesso a alimentos por compra e a redução de sua disponibilidade nos territórios devido à privatização das áreas, à exaustão dos recursos e às consequências da emergência climática. As principais conclusões apontam: as preferências alimentares aliam alimentos tradicionais a ultraprocessados sob forte influência da redução das atividades agroextrativistas e da oferta de produtos industrializados nos mercados locais; as rendas advindas de políticas públicas têm relevância na aquisição de alimentos por compra, mas também atuam como recursos creditícios e de promoção de atividades agrícolas; as alterações climáticas têm impacto devastador nas atividades agroextrativistas, contribuindo para a redução de alimentos nativos. Por fim, pondera-se que a EBIA não apreende as situações em que os alimentos consumidos vêm da produção familiar e de relações de reciprocidade frequentes no espaço rural da Amazônia, como a farinha, o peixe, o açaí e frutas nativas.</p>Dalva Maria da MotaAna FelicienMauro Eduardo Del GrossiOtavio Valentim Balsadi
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2024-12-312024-12-31e25231e2523110.18764/2446-6549.e25231O Barômetro da Sustentabilidade aplicado aos assentamentos da reforma agrária do estado de Mato Grosso do Sul: tendências e possibilidades de compreensão
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<p>O estudo pretende identificar indicadores de sustentabilidade dos assentamentos rurais criados pelo INCRA, localizados no estado de Mato Grosso do Sul. Como metodologia elencou-se o Barômetro da Sustentabilidade e suas etapas para tal proposta. A adoção de indicadores de sustentabilidade permite a elaboração de estudos comparativos, uma vez que são aplicáveis em múltiplos contextos geográficos, constituindo-se eficaz metodologia de mensuração da sustentabilidade e do desenvolvimento de um setor. Tal metodologia utilizou os critérios de análises de sistemas, subsistemas, temas, dimensões que foram necessárias para a seleção de indicadores. Desta feita, com banco de dados RADIS/UFMT, lançaram-se os indicadores na planilha e gerou a realidade-chave analisada. Com base nos graus elaborados pela metodologia, identificou-se a sustentabilidade dos assentamentos pesquisados no estado do Mato Grosso do Sul, apresentando potencialidades e fragilidades ambientais.</p>Onélia Carmem RossettoGiseli Gomes Dalla NoraLuciane Cleonice Durante
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2024-12-312024-12-31e21910e2191010.18764/2446-6549.e21910