https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/issue/feed Kwanissa: Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros 2025-10-09T07:51:55-03:00 Sávio José Dias Rodrigues savio.jose@ufma.br Open Journal Systems <p>A Kwanissa – Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros é um periódico científico, publicado semestralmente pela Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-brasileiros (Liesafro) e pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Africanos e Afro-brasileiros (PPGAFRO) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). </p> <p>O periódico tem como foco a publicação de artigos, resenhas, relatos de experiências, ensaios que debatam tanto o continente africano como a sua diáspora. Sendo assim, a revista tem foco em questões atuais e da história do continente como das populações afro da diápora pelo mundo.</p> <p>Os focos de publicação são: História e Cultura Africana e Afro-Diaspórica; Relações étnico-raciais; Educação das relações étnico-raciais e as leis 10.639/03 e 11.645/08; Legislações referentes às diretrizes de educação das relações étnico raciais e da educação quilombola; Políticas Públicas de promoção da igualdade racial; lém de estudos que envolvam a diáspora africana em sua amplitude, com temas acerca do território, cultura, religião, conflitos, ciências de forma geral abrangendo a diáspora. A revista também tem como foco temas acerca do gênero e suas interseccionalidades; Direito e políticas na diáspora africana.</p> <p>O continente africano é também referência de publicação na revista, com o interese em textos que abranjam esse território, passando pela multidisciplinaridade. Assim, geografia, ciências naturais e da saúde, ciências sociais, história, arqueologia, dentre outras são de interesse do periódico para a publicação. Sendo assim, também são foco da revista: Cidades e o urbano no continente africano; Exploração de recursos, mobilizações e conflitos em África; A sociedades, línguas e culturas; Religiosidades, dentre outros que tenham o território e as sociedades africanas como referência.</p> <p>ISSN 2595-1033</p> <p>Periodicidade: Semestral</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): B2</strong></p> https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/25860 A REVOLUÇÃO PELAS LETRAS E A JORNADA DE ALFABETIZAÇÃO NO MARANHÃO: 2025-02-20T22:58:40-03:00 Cristiano Benigno Machado crisangelk39@gmail.com Sávio José Dias Rodrigues savio.jose@ufma.br José Jonas Borges da Silva jonscigra@gmail.com <p>A Jornada de Alfabetização “Sim, eu posso”, no Maranhão, realizada em parceria entre o Governo do Estado e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), alcançou um público de jovens e adultos analfabetos nas cidades com os menores índices de Desenvolvimento Humano do estado. Esta cooperação foi implementada a partir do Plano Mais IDH, com o objetivo de contribuir coma superação da extrema pobreza. O método cubano, aliado aos Círculos de Cultura Freireana, caracteriza um programa que deixou um legado significativo no estado e dentro do Movimento Sem Terra (MST), com suas primeiras experiências iniciadas ainda no início dos anos 2000 nos territórios organizado do MST. Dividida em duas etapas, a Jornada de Alfabetização no Maranhão alfabetizou, somente na primeira etapa, mais de 7.000 pessoas. Além de aprender a ler e escrever, essas pessoas experimentaram impactos sociais que transformaram sua visão de mundo, abrindo novas oportunidades e perspectivas de vida. Neste contexto, este artigo tem como objetivo realizar um mapeamento da experiência da Jornada de Alfabetização “Sim, eu posso” no contexto maranhense e analisar as contribuições e impactos sociais da cooperação Sul-Sul entre Cuba e Brasil. Para a elaboração deste artigo, será feita uma revisão bibliográfica para aprofundamento teórico-metodológico, levantamento de dados junto a órgãos institucionais, pesquisas em revistas, sites e blogs, sobretudo, junto ao MST, que foi importante na sua implementação. Também fizemos entrevistas com interlocutores que atuaram no Programa, desde educadore(as), assim como estudantes e militantes do Movimento.</p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/25652 PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: 2025-01-16T20:49:05-03:00 João Lucas Lira da Silva joaolucasliradasilva2021@gmail.com Marcelo Pagliosa Carvalho marcelo.pagliosa@ufma.br <p>O artigo tem como objetivo socializar as ações exitosas para uma educação antirracista do subprojeto da Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Maranhão (Liesafro-UFMA) no Programa Residência Pedagógica (CAPES), com aplicação na Escola Quilombola Centro Educa Mais Luiz Alves Ferreira, situada no Quilombo/Bairro da Liberdade, São Luís do Maranhão (Brasil). Tais ações possibilitaram a promoção de uma educação antirracista com ênfase em um ensino de História diversa, quebrando o paradigma de uma História eurocêntrica. Nesse texto, serão destacadas duas ações: a aplicação dos Indicadores da Qualidade na Educação - Relações Raciais na Escola (Carreira; Souza, 2013) e a implementação de uma biblioteca antirracista, que potencializaram as primeiras experiências dos(as) residentes na educação básica. Dentre os referenciais teóricos utilizados, destacam-se “O perigo de uma história única”, de Chimamanda Adichie (2019) e “Candomblé e umbanda: caminhos da devoção brasileira”, de Vagner Gonçalves (2005). Os resultados das ações mostraram a importância da construção de um ambiente escolar comprometido com a equidade racial. A Residência Pedagógica revelou seu potencial transformador para os universitários, propiciando a integração entre a Universidade e a Educação Básica e enfatizando a necessidade de aplicabilidade da Lei nº 10.639/2003 e de uma formação docente voltada ao combate ao racismo.</p> <p>Palavras-chave: Educação Antirracista, História Diversa, Formação de Professores, Programa Residência Pedagógica.</p> <p> </p> <p> </p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/25651 EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: 2025-01-16T17:53:26-03:00 Layla Thais da Silva Ferreira layla.thais@discente.ufma.br Madja Drianny Ribeiro Ferreira madja.ribeiro@discente.ufma.br Cidinalva Silva Câmara cidinalva.camara@ufma.br <p>Esse trabalho objetiva analisar os desafios encontrados por estudantes egressos da Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-brasileiros, que atuam como professores, na educação básica, para a implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. Pautado teoricamente em conceitos de raça, racismo, educação antirracista e currículo, analisaremos o conjunto de leis da educação para as relações étnico-raciais (ERER), vigente no país, que visam examinar o exercício de uma educação antirracista; destacaremos não somente a importância dessa prática nas redes básicas, como também apontaremos os entraves enfrentados por professores aptos para a sua execução. Sobre a metodologia, trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva, realizada através de levantamento bibliográfico sobre a temática além da aplicação de questionários destinado aos egressos da LIESAFRO que atuam como professores na educação básica, a fim de analisar as barreiras e estratégias utilizadas por esses para a aplicação das leis já mencionadas. Concluímos que apesar de existirem importantes avanços, entre eles legislativos, aplicar uma educação antirracista nas redes de ensino continua sendo algo desafiador, onde obstáculos como a existência de um currículo eurocentrado, a falta de engajamento de toda a comunidade escolar, tanto no combate ao racismo, quanto na aplicação das leis referentes à Educação para as relações étnico-raciais, ainda se tornam constantes, dificultando assim o trabalho daqueles comprometidos com essa prática.</p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/25537 TRANSVERSALIZANDO ANGELA DAVIS: 2024-12-28T18:50:30-03:00 Lindleyrlan Ramos Silva lr.silva@discente.ufma.br Samarone Carvalho Marinho samarone.marinho@ufma.br <p>Este ensaio, introduz a vida e obra da filósofa Angela Davis e de como ela inspirou em seus escritos as minhas vivências acadêmica e ativista enquanto uma mulher trans e travesti, e o porquê a escolha para citar tal autora nesse trabalho. Compreende-se assim o conceito de interseccionalidade em seus trabalhos na visão feminista e o encarceramento em massa das prisões. Problematiza-se a questão da produção capitalista, como um sistema opressor e excludente, principalmente de mulheres negras, e como o principal causador da divergência e tensões entre os mesmos grupos subalternizados. Estuda-se também os momentos históricos de grupos dominantes que se aliavam aos dominados por um determinado objetivo social, mas gerando relações contraditórias. Analiso as minhas narrativas enquanto uma mulher trans/travesti no meio periférico e acadêmico e debruço-me sobre estar nesses espaços como um corpo indesejado, assim como o tão malfadado ideal de feminilidade. Conclui-se com a questão do chamado “contrato social” que naturaliza o racismo estrutural assim como o “punitivismo”.</p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/25646 USOS DO TERRITÓRIO PELO AGRONEGÓCIO E DISCURSO DE MODERNIZAÇÃO DO MATOPIBA 2025-04-22T16:54:17-03:00 Ellen Cristinne da Silva Ambrosio ellen.cristinne@discente.ufma.br Sávio José Dias Rodrigues savio.jose@ufma.br <p>O objetivo deste trabalho é analisar a produção do território do agronegócio na denominada região do MATOPIBA, incentivando a reprodução do trabalho escravo contemporâneo. Assim, buscamos compreender as dinâmicas socioeconômicas envolvidas nesse contexto. O MATOPIBA é composto pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, avançando sobre o Bioma de Cerrado e sendo conhecida por ser uma das últimas fronteiras agrícolas do Brasil, se destacando principalmente pelo cultivo de grãos e fibras, como soja, milho e algodão. Essa região reproduz contradições entre o discurso de modernização e as práticas de despossessão com as comunidades camponesas, produzindo pobreza e exploração do trabalho. Para a realização deste trabalho, realizamos revisão bibliográfica para aprofundamento teórico-metodológico, a partir de textos com materiais específicos sobre o agronegócio, MATOPIBA, conceito de território e trabalho escravo. Juntamente a isto, realizamos o levantamento de dados junto ao Ministério da Agricultura, bancos de dados de financiamentos por bancos públicos. </p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/25657 NEGOCIAÇÃO DE IDENTIDADES NA OBRA VENCIDOS E DEGENERADOS (1915) DE NASCIMENTO MORAES 2025-01-16T21:53:29-03:00 Lívia Teixeira Costa livia.teixeira@discente.ufma.br <p>Este trabalho tem como objetivo compreender como se deram os processos de negociação de identidade, a partir da análise de dois personagens da obra <em>Vencidos e degenerados (1915)</em> de José do Nascimento Moraes, Andreza Vital e João da Moda. Para tanto, será realizada uma abordagem histórica e filosófica para entendimento de como as relações interseccionais de poder, trabalhadas no livro <em>Interseccionalidade (2020)</em> de Patricia Hill Collins e Sirma Bilge, influenciaram na negociação dessas identidades. No decorrer da narrativa, como mãe e filho, Andreza e João são separados imediatamente após o parto, sendo João da Moda vendido de imediato com ordens de seu próprio pai, Coronel Magalhães, senhor e estuprador de sua mãe. Este evento revela a brutalidade e desumanização vividas por Andreza, mulher escravizada, que mesmo sendo assegurada pela lei do Ventre Livre a conviver junto de seu filho até os oito anos de idade, na verdade, teve esse direito negado, criando ao longo de sua vida e na vida de seu filho, grandes lacunas emocionais que afetam sua autoestima, a forma de autopercepção, seus sensos de pertencimento e também as formas como se relacionam amorosamente. Por fim, destacamos a importância de considerar que as relações interseccionais de poder em <em>Vencidos e degenerados (1915)</em>, principalmente racismo e elitismo classista, acabaram moldando as subjetividades bem como as perspectivas destes personagens em relação a aspectos de suas vidas posterior a eventos traumáticos.</p> <p> </p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/25692 JOSÉ MARTÍ E PAULO FREIRE: 2025-01-23T14:50:41-03:00 Maristela Sena dos Santos sena.maristela@discente.ufma.br Viviane de Oliveira Barbosa viviane.barbosa@ufma.br <p>A América Latina detém um espaço considerável no panorama pedagógico internacional, reconhecido hoje especialmente na obra do brasileiro Paulo Freire (1921-1997), que remonta aos diálogos com outro grande educador, José Martí (1853-1895), responsável pela construção da teoria pedagógica em solo cubano. A contribuição de José Martí ajudou a pensar uma ação educativa voltada à realidade de nossas escolas latino-americanas. O objetivo deste trabalho é apresentar as ideias de Martí sobre educação a partir de sua perspectiva apontada para a educação popular, para a emancipação em relação à colonização (no caso, espanhola) e para a conquista da autodeterminação dos cidadãos cubanos, dentre eles os escravizados negros. Ao mesmo tempo, pretende-se observar alguns pontos de convergência entre a obra de Martí e de Freire, na tentativa de aproximar os campos de conhecimento científico produzidos por eles, tendo como motor a prática da liberdade. Desse modo, a metodologia tem como base a análise dos livros <em>Educação em nossa América</em> – Textos selecionados de José Martí, e <em>Educação como prática da liberdade</em>, de Paulo Freire. Assim como Martí, Freire concebe a educação como uma prática para além das questões pedagógicas. Para o pedagogo brasileiro, revolução implica a consciente participação das massas.</p> <p> </p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/26484 ANÁLISE DA RESOLUÇÃO Nº 2.858: 2025-05-06T11:10:38-03:00 Thais Ribeiro Santos ribeiro.thais@discente.ufma.br Anderson Oliveira Silva Junior aos.junior@discente.ufma.br Teresa Cristina Lafontaine teresa.lafontaine@ufma.br <p>A inclusão de pessoas com deficiência no Brasil tem origem em movimentos por direitos civis e sociais, intensificados a partir da Constituição de 1988. Este marco fomenta políticas públicas voltadas à acessibilidade, culminando na criação da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) em 2015. No âmbito educacional, as universidades públicas adotaram diretrizes para garantir acesso e permanência de pessoas com deficiência, ajustando espaços físicos, currículos e práticas pedagógicas. Nesse contexto, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) implementou a Resolução N° 2.858, que estabelece diretrizes e ações para a inclusão de discentes com deficiência, assegurando que os espaços e recursos da instituição sejam acessíveis, conforme a legislação vigente. O presente artigo fundamenta-se em autores como Manzini (2005), Santos (1998), Bernard e Kowaltowski (2005) e Schubert (2012), que discutem metodologias e práticas de acessibilidade. O objetivo principal é analisar se a resolução tem sido efetivamente implementada, comparando suas diretrizes ao cenário real, a fim de identificar avanços e desafios no cumprimento de suas metas. A análise constatou que, embora existam lacunas a serem preenchidas para garantir a total inclusão da diversidade na universidade, foram observados avanços relevantes. A tentativa de promover a diversidade é significativa e imprescindível para o futuro da instituição. Assim, conclui-se que, apesar das limitações, há esforços notáveis em curso, e a implementação de práticas inclusivas reflete um compromisso fundamental com o desenvolvimento de uma sociedade mais equitativa e acessível.</p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/25637 EXPERIÊNCIA TRANSFORMADORA: 2025-01-14T22:47:16-03:00 Sheila Cristina Costa Carreiro sheila.carreiro@discente.ufma.br Marcelo Pagliosa Carvalho marcelo.pagliosa@ufma.br Margareth Argemira de Almeida margareth.argemira@discente.ufma.br <p>Este estudo relata a experiência do subgrupo da Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Maranhão (Liesafro-UFMA) no Programa Residência Pedagógica, desenvolvido na Escola Quilombola Centro Educa Mais Professor Luiz Alves Ferreira, situada no quilombo urbano do bairro da Liberdade, em São Luís, Maranhão. O Programa, promovido pela CAPES, objetiva efetivar a educação das relações étnico-raciais e dos direitos humanos, seguindo as suas respectivas diretrizes curriculares nacionais. A atuação do subgrupo focou na implementação de práticas político-pedagógicas que conscientizam e valorizam a diversidade étnico-racial, incluem as histórias e culturas africanas e afro-brasileiras, combatem o racismo e referenciam a educação em direitos humanos. Dentre as atividades realizadas, destaque para a aplicação dos Indicadores da Qualidade na Educação relacionados às relações raciais na escola, eventos, debates e rodas de conversa. Os resultados apontam para um impacto positivo na formação docente e na sensibilização dos estudantes quanto à importância da diversidade étnico-racial, promovendo um ambiente educacional inclusivo e reflexivo. Conclui-se que o Programa foi eficaz na preparação de futuros docentes comprometidos com a educação antirracista e em defesa dos direitos humanos, promovendo a igualdade de oportunidades para todas(os) as(os) estudantes.</p> <p> </p> <p> </p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/26139 ARTESANATO INCLUSIVO: 2025-03-29T21:14:46-03:00 Gracy Kelia Lopes Silva gkl.silva@discente.ufma.br Agnes Riquelle Carvalho Marques agnescmarques@hotmail.com Sandro José de Sousa Cruz sandrojose2@gmail.com Teresa Cristina Lafontaine teresa.lafontaine@ufma.br <p>O aporte teórico da Educação Especial aponta que o ensino de pessoas com deficiência aconteceu por algum tempo em instituições específicas, reforçando modelos excludentes de educação. Com o passar do tempo, as instituições escolares foram se moldando para a oferta de atendimento especializado para esse alunado, passando a realizar um trabalho pautado na perspectiva inclusiva. O presente trabalho relata a experiência da professora da Sala de Recursos Multifuncional (SRM) e da intérprete de Libras frente à participação de um aluno com paralisia cerebral discinética, com sequelas motoras e surdez, no projeto intitulado “Artesanato Inclusivo’’. Para tanto, os objetivos deste trabalho foram: compartilhar as narrativas de experiências no projeto intitulado “artesanato inclusivo”, desenvolvido na SRM da escola municipal Humberto de Campos, localizada no município de Santa Inês/MA/Brasil. Os resultados alcançados relacionados ao desenvolvimento linguístico, das funções cognitivas e sociais do estudante em questão, servirão como arcabouço metodológico para as nossas narrativas em formato de relato de experiência, contemplando a narrativa docente como autobiográfica. Os resultados deste trabalho apontam para uma prática pedagógica pautada na educação libertadora e emancipadora de pessoas com deficiência/surdez frente aos desafios da busca por uma política pública de direitos humanos e sociais. </p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/26176 TERRITORIALIDADE E ETNICIDADE EM CAMAPUTIUA: 2025-04-02T23:26:45-03:00 Nanashara Carneiro Oliveira Santos ncarneirooliveirasantos@gmail.com Viviane de Oliveira Barbosa viviane.barbosa@ufma.br <p>O presente relato de experiência resulta das atividades executadas no âmbito do “Protocolo de consulta e planos de proteção territorial de comunidades quilombolas no estado do Maranhão”, financiado pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania em parceria com a Universidade Federal do Maranhão, e enfoca especificamente o território Camaputiua, composto por 28 comunidades, situadas no município de Cajari, na microrregião da Baixada Maranhense. O objetivo é analisar os elementos que compõem a territorialidade de Camaputiua e sua diversidade identitária, as práticas e modos de vida ligados à biodiversidade regional e o universo sociocultural ancestral do quilombo. A metodologia envolveu visitas de campo para a realização de oficinas e a aplicação de formulários para levantamento ocupacional. Constataram-se conflitos na região com criadores de bubalinos, devido ao cercamento elétrico dos igarapés e babaçuais, que promove insegurança à população. Com efeito, descolonizar a percepção sobre as comunidades quilombolas é uma urgência política, histórica e sociocultural, na luta contra o racismo estrutural que marginaliza os povos tradicionais tentando silenciá-los. Não obstante as adversidades, os quilombos, a exemplo de Camaputiua, seguem formulando suas narrativas de resistência, erguendo suas vozes regidas pelos laços étnicos que perpetuam saberes, culturas e vivências ancestrais entranhadas no, desconhecido por muitos, Maranhão profundo.</p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/26274 PATRIMÔNIO ACESSÍVEL: 2025-04-11T21:45:49-03:00 Helen Vanessa Silva Lopes helen.vanessa@discente.ufma.br <p>Este relato de experiência tem como objetivo analisar as práticas de acessibilidade e inclusão de surdos no Teatro Arthur Azevedo, localizado no centro histórico de São Luís/MA. A pesquisa fundamenta-se em observações realizadas durante estágio extracurricular, com foco nas visitas guiadas em Libras e no papel da mediação comunicacional como estratégia de democratização do acesso cultural. A partir da análise das legislações brasileiras — como a Lei nº 10.098/2000, a Lei nº 10.436/2002, o Decreto nº 5.626/2005 e a Lei nº 13.146/2015 —, discute-se o acesso comunicacional, cultural e atitudinal no contexto de um espaço histórico. Observou-se que, apesar da oferta de visitas acessíveis, persistem barreiras comunicacionais e atitudinais que limitam a participação dos surdos, evidenciando a necessidade de políticas públicas integradas e ações institucionais contínuas. Portanto, conclui-se que a acessibilidade cultural vai além da presença de intérpretes, exigindo a formação de profissionais, a sensibilização da sociedade e o comprometimento com uma cultura inclusiva.</p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/25656 O MOVIMENTO LGBTQIAPN+ E A NEGRITUDE 2025-01-16T21:57:25-03:00 Evelyn Sabrina Macedo Rocha sabrina.evelyn@discente.ufma.br Maiza Pereira Pinheiro maiza.pinheiro@discente.ufma.br Tatiane da Silva Sales tatiane.sales@ufma.br <p>O presente trabalho tem como principal objetivo analisar o movimento social LGBTQIAPN+ no Brasil. A sigla abrange pessoas que são Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer, Intersexo, Assexuais, Pan, Não-binárias e mais, ou seja pretende incluir todos que fogem à hetero e cis normatividade, desta forma pretendemos utilizar o conceito de interseccionalidade que trata da interação dos diversos tipos de violência que afligem principalmente pessoas socialmente destacadas pelos marcadores sociais de gênero, raça, classe e sexualidade, nas quais tais violências podem ser praticada de forma verbal, física, psicológica e moral. A respeito da metodologia da pesquisa, a mesma se deu por um viés descritivo, realizado através de levantamento bibliográfico sobre a temática. Dessa forma, o trabalho foi fundamentado teoricamente em autores como Luiz Mott (2018), Ronaldo Trindade (2018), Ana Cristina Conceição Santos (2018). Levando em consideração os dados levantados pelo Observatório de Mortes e Violências LGBTI+ no Brasil, nota-se que apesar das oscilações nos números o panorama geral de violência contra a comunidade LGBTQIAPN+ continua sendo alarmante. Concluímos que é imprescindível combater toda e qualquer forma de violência contra a comunidade LGBTQIAPN+, sendo responsabilidade de todos, inclusive do poder legislativo e do executivo, buscando por igualdade para que assim possamos construir espaços em um mundo baseado no respeito e na inclusão.</p> 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/27432 APRESENTAÇÃO 2025-08-23T15:31:26-03:00 Sávio José Dias Rodrigues savio.jose@ufma.br 2025-10-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025