Littera: Revista de Estudos Linguísticos e Literários
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<p>Periódico ligado ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Maranhão (PGLetras-UFMA).</p> <p>Missão: Destina-se à publicação de trabalhos científicos e culturais produzidos por pesquisadores, docentes e discentes ligados a programas de pós-graduação da UFMA e de outras instituições de ensino.</p> <p><strong>ISSN 2177-8868</strong></p> <p>Periodicidade: Semestral</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): B2</strong></p>Universidade Federal do Maranhãopt-BRLittera: Revista de Estudos Linguísticos e Literários1517-0136Direitos autorais Littera on line <br /><br /> <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>.Revista Littera em foco
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<p>O trabalho em questão tem como objetivo traçar o percurso de nascimento até os dias atuais da revista <em>Littera </em>e sua relação com o curso de Letras, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e com a história dos periódicos brasileiros enquanto canais de divulgação da produção científica brasileira. Compreendemos as revistas como enunciados sócio-historicamente situados, que nascem e se mantém em meio a uma série de tensões referentes à produção e difusão do conhecimento científico da universidade. Nesse sentido, interrogamos: Como se deu o nascimento da revista <em>Littera</em> em meio a história dos periódicos nacionais? Como esse nascimento e sua continuidade até os dias atuais dialogam com a história e os avanços do curso de Letras, da UFMA? Para responder essa questão fizemos um levantamento bibliográfico sobre a história dos periódicos, levantamento documental da revista <em>Littera</em> e entrevista com editores que estiveram à frente da revista desde sua primeira edição até os dias atuais.</p>Katia Cilene Ferreira FrançaAline Kananda Matias SilvaRafaela Freitas Silva
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2024-03-162024-03-16152910.18764/2177-8868v15n29.2024.1“A memória de nós”
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<p>A primeira parte deste texto apresenta uma breve reflexão sobre o percurso do Grupo de Estudos e Pesquisa em Lírica Brasileira Contemporânea no contexto dos Estudos Literários desenvolvidos na Universidade Federal do Maranhão de 2014 até 2023. Em seguida, apresentamos e comentamos uma seleção de sete poemas, cada qual pertencente a uma década (dos anos de 1960 ao ano de 2023), que têm em comum a temática do tempo em sua dupla face: a inevitável efemeridade da vida e o esforço em, por meio da arte, alcançar alguma perduração no tempo. Em outro campo de atuação, a pesquisa acadêmica de obras contemporâneas também lida com o desafio de apreender uma produção em constante devir e, sobre ela, produzir uma memória, ainda que não perene, pelo menos duradoura, dessa produção poética. Com um propósito mais memorialístico do que analítico, estas considerações se pretendem parte das celebrações aos 70 anos do curso de Letras da Universidade Federal do Maranhão.</p>Gabriela de Santana OliveiraRafael Campos QuevedoFernanda Castro de Souza Abreu
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2024-03-162024-03-16152910.18764/2177-8868v15n29.2024.2Setenta anos do curso de Letras da UFMA
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<p>Este ensaio foi apresentado no formato palestra no evento de 70 anos do Curso de Letras da Universidade Federal do Maranhão, realizado em dezembro de 2023 no Centro de Ciências Humanas.</p>Danielle Ferreira Costa
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2024-03-162024-03-16152910.18764/2177-8868v15n29.2024.3Da gramática à gramaticalização
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<p>O artigo objetiva discutir a produtividade da relação entre Linguística e Literatura como orientação para o ato de ler. Nessa discussão, ressalta que um recurso relevante para ler o texto literário é a descrição linguística das jogadas, o que pressupõe gramática. Aprofundando a cognição sobre o assunto, encontra a gramaticalização como ponto de articulação entre linguística e literatura para o acompanhamento do movimento do jogo literário. Respaldada por esses conceitos, a pesquisa coloca em curso estratégias para a leitura. No universo da leitura, há seleções de fenômenos linguísticos, os quais não podem se dissociar da coprodução de sentido a que todo leitor está submetido. Entre esses fenômenos, podemos destacar a importância das jogadas em um trajeto de sinais que conduzem ao entendimento do texto. Tendo como ponto de partida essa finalidade, enveredamos pelos percursos que nos levam aos elementos responsáveis pela compreensão leitora desde à normatividade da língua até sua maleabilidade nas infinitas possibilidades que se sustentam na gramática e se expandem para além dela, na gramaticalização. Intencionamos considerar a análise do processo de gramaticalização como ato de leitura para produzir a visão flexível da gramática da língua portuguesa, sobretudo para o momento na leitura do texto literário. Problematizamos: poderia, então, ser a gramaticalização uma das relevantes consequências dessa articulação entre linguística e literatura? Entre os autores elencados para esta discussão, estamos levando em consideração Saussure (2012), Possenti (2003), Perini (1976, 2014), Martins (2012), Neves (2002, 2010, 2011), Jouve (2002). Entre os dados, os projetos políticos pedagógicos do Curso de Letras da UFMA de 2009, a partir dos registros encontrados na internet e excertos de textos literários.</p>Maria Regina Coelho Costa MoraesSonia Maria Correa Pereira Mugschl
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2024-03-162024-03-16152910.18764/2177-8868v15n29.2024.4A produção do gênero artigo de opinião na escola
https://cajapio.ufma.br/index.php/littera/article/view/23252
<p>O presente trabalho tem como objetivo descrever e analisar uma experiência de intervenção pedagógica aplicada ao processo de escrita e reescrita do gênero textual artigo de opinião em uma turma de 9° ano de uma escola pública. A intervenção fundamenta-se no instrumental teórico-metodológico do interacionismo sociodiscursivo (BRONCKART, 1999; DOLZ; SCHNEUWLY, 2004;), visando explorar como essa abordagem teórico-metodológica pode contribuir para a elaboração de projetos de letramento com foco na apropriação de gêneros textuais pelos discentes e no desenvolvimento de suas capacidades de linguagem. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa e colaborativa, utilizando a metodologia da pesquisa-ação, que permitiu estabelecer um contato direto com o campo de estudo, aplicar a intervenção pedagógica proposta e realizar análises interpretativas e reflexivas sobre os resultados obtidos. Para descrever os resultados, foram selecionados textos produzidos durante o processo de desenvolvimento da pesquisa. A intervenção pedagógica contou com a utilização de ferramentas didáticas fornecidas pelo arcabouço do interacionismo sociodiscursivo, como a sequência didática. Assim, os resultados obtidos por meio da análise interpretativa e reflexiva indicaram que o trabalho de produção textual nas aulas de língua materna, a partir de uma proposta interventiva bem elaborada e ancorada nos pressupostos do interacionismo sociodiscursivo, pode contribuir significativamente para que os discentes se apropriem do gênero textual proposto para estudo, aprimorando suas capacidades de linguagem e superando, consequentemente, as possíveis dificuldades relativas à escrita desse gênero.</p>Paulo da Silva LimaAlex de Castro Costa
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2024-03-162024-03-16152910.18764/2177-8868v15n29.2024.5Marcas da língua inglesa em nomes próprios adotados no Brasil
https://cajapio.ufma.br/index.php/littera/article/view/22422
<p>Este artigo tece considerações a respeito de antropônimos advindos da língua inglesa adotados porindivíduos brasileiros, tomando por base as relações existentes entre poder, história e sociedade à luz de postulados da teoria de Mikhail Bakhtin. O estudo discorre sobre alteridade e dialogismo porse tratarem de elementos constituintes do processo de nomeação de sujeitos, identificando a estreita e contínua relação entre o <em>eu-outro. </em>Cita, para efeito metodológico, alguns nomes que condensam relações sócioideológicas. </p>Luciana CavalcanteSuzana Maria Lucas Santos
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2024-03-162024-03-16152910.18764/2177-8868v15n29.2024.6Um diálogo literário entre a comédia de Martins Pena e O Riso Redentor, de Peter Berger
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<p>Partindo do pressuposto de que o riso pode ser um meio eficaz de mostrar os costumes mediante as convenções sociais, moral e ética, este artigo tem como objetivo propiciar <em>insights </em>sobre a teoria e a prática da literatura, bem como discorrer sobre o contexto da narrativa apresentada, na construção literária de um diálogo entre a comédia de Pena (2008), neste caso <em>O Juíz de Paz da Roça, e</em> <em>O Riso Redentor</em> de Berger (2017), no qual o diálogo entre as obras exaltam o cotidiano brasileiro, revelando-o de forma cômica, engraçada, mas à luz da observação do real. Nesse contexto, as circunstâncias que esboçam o início dessa construção literária serão por meio do uso da linguagem, trazendo o cômico como componente da realidade a ser detectada. Para delimitar este estudo, fez-se uma pesquisa em consonância com a fortuna crítica de teóricos como Bosi (2011), Romero (1980) dentre outros, que se torna possível, a evidente elaboração deste trabalho, doravante das investigações sobre a intencionalidade dramática, por ser conhecido na forma de senso do humor.</p> <p> </p>José Henrique de Paula BorralhoLuzilene Nunes de Sousa
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2024-03-162024-03-16152910.18764/2177-8868v15n29.2024.7Vozes Insubmissas
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<p>Na intenção de mapear as margens e abrir espaço para as novas vozes sociais, os escritores contemporâneos têm evidenciado percursos narrativos de personagens em trânsito e oprimidos em suas marcas de subjetivação: etnia, classe social, gênero, idade, orientação sexual. Neste sentido, o principal objetivo deste artigo é estudar a representação do perfil feminino no livro <em>Fio de Prata</em> (2022), de Margarida Montejano, tal como foi empreendida nos contos <em>Se Não Entender, Pergunte</em>, <em>A Mão e o Espelho</em> e <em>O Fio de Prata</em>. Para tanto, utilizaremos como contribuição teórica os estudos de Dalcastagnè (2012); Patrocínio (2014); Resende (2014), dentre outros.</p>Gabriela Lages VelosoRita de Cássia Oliveira
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2024-03-162024-03-16152910.18764/2177-8868v15n29.2024.8O Mito de Apolo e Dafne em confluência com os aspectos da poesia árcade no soneto XIII de Cláudio Manoel da Costa
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<p>Este estudo parte de uma análise do Mito de Apolo e Dafne na obra <em>Soneto XIII</em> de Cláudio Manuel da Costa, inconfidente e poeta da Arcádia Brasileira. Além de compreender as suas principais características, traremos um olhar sobre a influência das narrativas mitológicas sobre esse período de escrita da poesia brasileira. Dessa maneira, analisaremos a forma em que o poeta se vale do mito para expressar o seu descontentamento amoroso, como também as manifestações dos aspectos que são próprios de uma poesia árcade. Como procedimento metodológico, nos valemos dos preceitos da Literatura Comparada, a qual realizamos um levantamento bibliográfico de estudos relacionados ao tema, como a de Junito Brandão com <em>O Mito de Apolo: Epidauro e o Oráculo de Delfos</em> (1987), os estudos de Melânia Aguiar em <em>O jogo de oposições na poesia de Cláudio Manuel da Costa (</em>1973) <em>e </em>a obra de Massaud Moisés a respeito da <em>A literatura brasileira através dos textos</em> (2012).</p> <p> </p>Isabella do Amaral MartinsThaisa Viegas de PinhoMillena Chaves Fortes
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2024-03-162024-03-16152910.18764/2177-8868v15n29.2024.9Apresentação
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<p>Esta edição da Littera demarca a vivência e a experiência de um curso de graduação que alcançou setenta anos em 2023. O curso de Letras da Universidade Federal do Maranhão, ao qual se vincula este periódico desde seu lançamento, vem formando centenas de profissionais e travando, apesar dos mais variados tipos de dificuldades, um combate genuíno, um bom combate.<br />Sete décadas formando professores, investindo na produção e divulgação de pesquisas científicas, contribuindo para o fortalecimento da universidade e da pós-graduação. Alguns dos trabalhos voltados a pesquisas desenvolvidas na UFMA aparecem nesta edição de modo a dar conta à comunidade acadêmica do envolvimento e da persistente vocação a desenvolver sistemas linguísticos, análises literárias e criação literária como se vê nas seções<br />desta edição.<br />Ainda nesta edição vemos estudos linguísticos e literários mobilizados na formação de professores de línguas voltados para a discussão sobre as diferentes abordagens teóricas e sobre práticas de ensino que acontecem no curso de Letras, enquanto espaço institucional e social empenhado em formar profissionais para atuarem como professores que circulam entre diferentes modos de estudar a linguagem e suas manifestações; professores que veem o fazer docente como uma atividade dinâmica e cheia de desafios sobre o sentido de aprender e ensinar, sobre aprender para ensinar, sobre aprender ao ensinar.</p>Maria Aracy BonfimJosé NeresKátia França
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2024-03-162024-03-161529Ficha Técnica
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<p>Ficha técnica da Littera, v. 15, n. 29, 2024.</p>Maria Aracy Bonfim
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2024-03-162024-03-161529Um mar de vidro e de emoções
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<p>Resenha</p> <p>VELOSO, Gabriela Lages. <strong>O mar de vidro</strong>. Belo Horizonte: Caravana, 2023.</p> <p> </p>José Neres
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2024-03-162024-03-16152910.18764/2177-8868v15n29.2024.10Sóis e liberdade
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<p>Resenha </p> <p>MARQUES, Carvalho. <strong><em>Halodomira</em></strong>. São Paulo: Skull, 2021.</p>Luciana Gonçalves BarrosMaria Aracy Bonfim
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