https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/issue/feedRevista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade2025-05-24T15:23:04-03:00Ana Caroline Amorim Oliveirarics.pgcult@ufma.brOpen Journal Systems<p>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFMA.</p> <p>A Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade, <em><strong>RICS</strong></em>, é uma revista eletrônica, semestral, do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal do Maranhão. A <strong><em>RICS</em></strong> surgiu com o propósito de agregar e de difundir pesquisas interdisciplinares das mais diferentes regiões, comunidades acadêmicas e nacionalidades, que estabeleçam diálogos com a multiplicidade de investigações científicas referentes às manifestações, experiências e formas de organização social, estudando a diversidade sociocultural numa perspectiva histórica e contextualizadora. O foco e escopo da revista está voltado para publicar artigos, resenhas, ensaios, traduções e entrevistas de diferentes áreas do conhecimento, sobretudo nas ciências humanas, sociais, artes e tecnologias, que dialoguem com a área de concentração em Cultura e Sociedade. </p> <p>ISSN 2447-6498 </p> <p>Periodicidade: Semestral</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): B2 </strong></p> <p> </p>https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26655Editorial RICS-V11-N1-20252025-05-23T20:00:21-03:00Ana Caroline Amorim Oliveira oliveira.ana@ufma.br<p>Editorial RICS-V11-N1-2025</p>2025-05-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26656“Close” e a impossibilidade da infância queer2025-05-23T20:18:26-03:00Djalma Thurlerdjalmathurler@ufba.brDuda Woydadudawoyda@gmail.comFábio Di Rochadobrafilmes@gmail.com<p>O texto aborda a impossibilidade <em>queer </em>na infância como um marcador trágico no tecido social contemporâneo, tomando o filme “Close” (2022), dirigido por Lukas Dhont, como um eixo central de análise. A narrativa aborda as complexidades das relações afetivas entre dois meninos em um contexto de normatividade heterossexual que patologiza a intimidade e relega o afeto a uma esfera de suspeita. Explorando as sutilezas do afeto entre as personagens Léo e Rémi, o artigo desvenda como a norma social impõe limites ao possível-afetivo, transformando laços de amizade e amor em experiências de exclusão, silêncio, dor e morte. Ao sugerir uma crítica às políticas de identidade, este estudo, a partir de uma analítica <em>queer</em>, propõe a leitura da infância <em>queer</em> como fagulha do impossível, território dissidente que desafia convenções dominantes.</p>2025-06-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26657Uma contribuição para a aprendizagem política da solidariedade civil no pós-secularismo: o “esboço” de um Observatório da laicidade, solidariedade civil e tolerância2025-05-23T20:36:51-03:00Fábio Caires Correiafabio.caires@unesp.brWescley Fernandes Araujo Freirewescley.fernandes@ufma.br<p>Considerando o debate entre Jürgen Habermas e seus críticos sobre o problema da institucionalização do “uso público da razão” e da tradução dos potenciais semânticos dos conteúdos morais da religião na esfera pública pós-secular, proponho neste artigo o “esboço” formal-principiológico de um Observatório da laicidade, solidariedade civil e tolerância como instituição social corporificada por pretensões normativas assumidas pelas práticas sociais de uma forma de vida pós-secular, interessada no esclarecimento do processo de formação de sua autocompreensão normativa pós-convencional e na resolução cooperativa de problemas de integração social, que afetam a reprodução da solidariedade entre cidadãos religiosos e seculares, identificados a partir de controvérsias públicas sobre questões de “vida boa” e questões de justiça, recorrendo a mecanismos democráticos para a institucionalização (e transformação) das dissonâncias cognitivas (nem sempre razoáveis) entre doutrinas abrangentes. Tal “esboço” formal-principiológico de observatório pode contribuir para a implementação, o acompanhamento e a avaliação de programas e políticas públicas para a aprendizagem política da laicidade esclarecida, da solidariedade civil e da tolerância entre cidadãos em sociedades marcadas por problemas e conflitos sociais desencadeados pelo trato não igualitário do respeito, pela recusa ao reconhecimento e pela discriminação das formas de vida plurais, contribuindo para o fortalecimento e articulação de mecanismos e instâncias democráticas participativo-deliberativas, capazes de fomentar a atuação cooperativa e complementar entre Estado e Sociedade civil para a promoção de uma cultura política pós-secular, consoante os princípios políticos da Constituição.</p>2025-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26658Literatura e Rebelião: Uma análise da literatura Beat a partir de uma concepção de resistência política2025-05-23T20:48:28-03:00Alex Fabiano Correia Jardimalex.jardim38@hotmail.comAlex Tarcísio Aguiar Ramosalexaguiar62@yahoo.com.br<p>O presente artigo visa contribuir com uma análise do movimento literário <em>beat</em> enquanto movimento de resistência frente aos valores da sociedade norte-americana no período que antecede e durante as manifestações de contracultura dos anos de 1960. Para tanto, utilizaremos como referencial teórico, o pensamento do filósofo Herbert Marcuse. Nesse sentido ou direção, em Marcuse, a arte não pode representar a revolução; ela pode apenas invocá-la em outro meio, numa forma estética em que o conteúdo político torna-se <em>metapolítico</em>, governado pela necessidade interna de arte. Nesse caso, a partir de Marcuse e escritores do movimento literário <em>beat</em>, podemos afirmar que a maioria das grandes obras de arte desde o século XIX representa uma revolta contra a burguesia, uma contestação ao capitalismo, da brutalidade da indústria, da desestruturação das relações humanas e da razão instrumental. Ao analisarmos a produção literária <em>beat</em>, levamos em conta o fato de que, para se engajar, as manifestações artísticas não tenham necessariamente que se vincularem a nenhuma doutrina política. A ideia de ação política presente na obra dos autores <em>beats </em>não se reportava a uma posição dogmática-marxista.</p>2025-05-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26659Cuidado, trabalho e diferença sexual: algumas considerações críticas2025-05-23T20:57:25-03:00Fernando Sepe Gimbofernando.gimbo@ufca.edu.br<p>Trata-se de pensar, filosoficamente, a categoria do cuidado a partir de suas articulações e diferenças com os conceitos de trabalho e diferença sexual. Para tanto, primeiramente propomos a importância e limites de uma leitura ontológica do cuidado tal como apresentada, contemporaneamente, por Heidegger. Em um segundo momento, buscamos demonstrar a importância da articulação de tal categoria a partir da leitura de obras de autoras feministas, sobretudo no que tange a determinação de ideias como trabalho de cuidado e ética do cuidado. Com isso, nosso objetivo último é, por meio desse caminho, exprimir a força ilocucionária do cuidado enquanto matriz capaz de reorientar nossas práticas de insubmissão e reinvenção dos modos de vida hoje. Isto é, trata-se de explicitar não propriamente uma ontologia, nem uma epistemologia ou uma moral do cuidado, mas sim seus efeitos ético-políticos para o presente; o que significa simplesmente dizer: sua força crítica.</p>2025-06-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26660Delimitações sobre o direito à extimidade na sociedade conectada em redes digitais e seus reflexos nos direitos da personalidade2025-05-23T21:03:43-03:00Thaís Nanni Alexandrinothaisnannia@gmail.comRodrigo Valente Giublin Teixeirarodrigo@rodrigovalente.com.br<p>O avanço das tecnologias proporcionou um novo padrão de comportamento para a sociedade, que passou a expor sua vida e intimidade nas redes sociais. Ocorre que com essa evolução social, os direitos da personalidade ganharam outro palco, com isso, novas formas de violações. Surge, então, a necessidade de se discutir sobre o direito à extimidade como uma forma de complementação ao direito à intimidade, visando tutelar o direito do indivíduo de usar suas redes sociais sem que seja necessário renunciar ao seu direito à intimidade, preservando, dessa forma, a característica da irrenunciabilidade desses direitos, que são inerentes à pessoa humana. Para o desenvolvimento do presente estudo, foi usado o método dedutivo, que se desenvolveu mediante pesquisa bibliográfica e documental, abordando uma vertente jurídico-sociológica, na medida em que transita entre as áreas do Direito e da Comunicação Digital.</p>2025-06-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26661Centro de Lançamento de Alcântara e seus impactos socioambientais: quatro décadas de exclusão quilombola2025-05-23T21:15:07-03:00Alexsandro Mendonça Viegas alexbioviegas@gmail.com.brRicardo José Rocha Amorimricardo.amorim@prof.facape.brDinani Gomes Amorimdinani.amorim@prof.facape.br<p>O presente artigo buscou analisar o processo de instalação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) de maneira a compreender quais aspectos foram pactuados com a população, relacionados a tudo aquilo que foi e não foi contemplado ao longo do tempo. Esta pesquisa é interdisciplinar, exploratória, de natureza quantitativa e qualitativa e fenomenológica. O campo de pesquisa foi o município de Alcântara/MA, em especial as sete agrovilas para onde foram deslocados os moradores no primeiro momento de instalação do CLA. Ao final de nossa análise ficou claro que os resultados do processo de construção do CLA em um município majoritariamente quilombola trouxe severos impactos de caráter cultural, étnico, social, econômico e ambiental, como pode ser observado a partir de dados como indicadores sociais, dados de campo e levantamento de condições socioeconômicas e culturais da região como evidenciam os indicadores sociais, relatos de campo e as transformações nas condições de vida das comunidades locais.</p>2025-06-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26662O problema da subjetividade em Hume, Kant e Deleuze2025-05-23T21:24:38-03:00Luiz Manoel Lopes manoel.lopes@ufca.edu.br<p>O trabalho tem como objetivo estudar a questão da causalidade a partir de Hume, em seguida apresentar o desdobramento desta mesma questão em Kant, enfatizando a importância do tema como um passo para a filosofia do acontecimento. Trata-se de ver as repercussões do tema da causalidade de Hume e de Kant na elaboração da filosofia de Gilles Deleuze, principalmente no que nesta se coloca como o pensamento para além da consciência: o a-subjetivo.</p>2025-06-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26664A violência doméstica contra a mulher como expressão da questão social2025-05-23T21:33:59-03:00Luciana Gomes da Silvaluciana.gs@discente.ufma.brArnaldo Vieira Sousaarnaldo.sousa@undb.edu.br<p>No universo da problemática da desigualdade de gênero, a violência doméstica contra a mulher também se impõe como expressão da questão social. Ao longo do debate, pautado em levantamento bibliográfico e em análise documental, observa-se que para além de um problema de segurança pública e restrita ao âmbito privado, a violência doméstica também pode ser considerada um problema social. Assim, demanda do Estado políticas públicas capazes de contribuir efetivamente para o seu enfrentamento. Contudo, ao analisar ações estatais específicas, como a disposição normativa da Lei nº 14.133/2021 que prevê a possibilidade de o Estado contratar mulheres vítimas de violência doméstica, ou mesmo com o programa Aluguel Maria da Penha, que se destinam a auxiliar mulheres empobrecidas, observa-se contradições inerentes ao capitalismo afetando suas vidas, com a conivência estatal. Por isso, é de suma importância considerar uma abordagem sob perspectiva crítica da violência doméstica contra a mulher inserindo-a como expressão da questão social.</p>2025-06-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26665Vontade de vida e inconsciência na obra de Schopenhauer2025-05-23T21:41:35-03:00Pedro Damasceno Uchôaspedruchoas@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo principal descrever e tornar interpretativamente explícitas as noções de consciência, inconsciência (enquanto conjunto de processos independentes da deliberação e da consciência animal) e vontade de vida na obra de Schopenhauer com referência a textos diversos. Considera-se, para tal, a produção inicial do autor nos manuscritos escritos concomitantemente à produção da obra magna “O mundo como vontade e representação” e o uso dessas noções em obras consideradas complementares, tais como “Sobre a vontade na natureza” e “O mundo como vontade e representação” segundo Tomo. A partir disso, observa-se a relevância fundamental sobretudo do inconsciente, como expressão da Vontade, na descrição geral da realidade do mundo como aparência.</p>2025-06-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26670Procura-se protagonismo e representação: a percepção de estudantes sobre os movimentos sociais no Brasil2025-05-24T15:23:04-03:00Thomas Leonardo Marques de Castro Lealthomasmdcl@gmail.comTiago Ferraz Costatiagocosta_vca@hotmail.comMarcos Anjos de Mouramarcosmoura89@hotmail.comMauricio de Oliveira Silvam.osilva@hotmail.com<p>O protagonismo juvenil pode ser entendido como a participação de adolescentes no enfrentamento de situações reais na escola, na comunidade e na vida social. Uma das principais formas que esse protagonismo vem se concretizando é através de movimentos estudantis e sociais. O objetivo deste trabalho foi identificar as percepções e opiniões de jovens do Ensino Técnico profissional em uma Escola de Vitória da Conquista - BA sobre o protagonismo juvenil e movimentos sociais em suas vidas. Foi realizada uma pesquisa de levantamento e uma análise descritiva e hermenêutica dos dados guiados por dois questionários estruturados para 26 alunos. Os alunos demonstraram conhecimento limitado do tema, porém, acreditam em mudanças realizadas por jovens na sociedade. Assim, o processo de protagonismo juvenil destes alunos precisa ser intensificado, pois eles são agentes da transformação e da politização, além disso, há necessidade de aulas que discutam mais o assunto dentro de sala.</p>2025-06-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/26666Expediente2025-05-23T23:05:20-03:00Ana Caroline Amorim Oliveira oliveira.ana@ufma.br2025-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025