A BNCC E O REFORMISMO CURRICULAR NO BRASIL NO CONTEXTO DA AGENDA NEOLIBERAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229v29n1.2022.15

Palavras-chave:

BNCC, Reforma Curricular, Política Educacional

Resumo

Este trabalho tem por objeto indicar a vinculação da reforma curricular, formalizada na proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com o conjunto das reformas curriculares em curso no Brasil, desde a Constituição de 1988, como exigência de reforma do próprio Estado brasileiro no contexto da agenda político-econômica neoliberal. O objetivo é, portanto, indicar as caracterizações exigidas à BNCC no contexto de uma agenda de reformismo educacional fi el ao ordenamento hegemônico de mercado. Metodologicamente, o trabalho estrutura-se a partir da dialética materialista com aporte teórico no conceito de hegemonia em Gramsci. A pesquisa identifi ca as reformas curriculares em curso no Brasil, inclusive a atual reforma expressa na BNCC, tanto no contexto de aperfeiçoamento dos limites da agenda neoliberal para a educação quanto pelo aprofundamento da relação entre o trabalho mediado pelo capital expresso pela hegemonia da lógica de mercado, bem como a própria escolarização como aparelho privado de reprodução dessa hegemonia.

 

 

 

 


 

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Biografia do Autor

Paulo Fioravante Giareta, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pós-Doutorado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus de Três Lagoas (CPTL). Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu_CPTL). Líder do GForP – Grupo de Estudo e Pesquisa em Formação de Professores da UFMS_CPTL

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Publicado

2022-03-29

Como Citar

GIARETA, Paulo Fioravante.
A BNCC E O REFORMISMO CURRICULAR NO BRASIL NO CONTEXTO DA AGENDA NEOLIBERAL
. Cadernos de Pesquisa, v. 29, n. 1, p. 339–356, 29 Mar 2022 Disponível em: http://cajapio.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18984. Acesso em: 15 nov 2024.