Ser professora de crianças no acampamento Chesf: um estudo a partir das memórias docentes
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v31n1.2024.9Palavras-chave:
chesf, educação de crianças, memórias, professorasResumo
O presente artigo busca compreender a partir das memórias de professoras que atuaram com crianças nas escolas do Acampamento Chesf, entre 1949 a 1985, a composição dos seus respectivos perfis e a visão que resguardam sobre a significância do trabalho exercido como professoras da Companhia. A partir da metodologia qualitativa com enfoque da História Oral, utilizamos como fontes as memórias de doze professoras que trabalharam nas escolas da Chesf com crianças na faixa etária de quatro a quatorze anos, inseridas nas turmas de jardins e ensino primário. Os dados revelam que as professoras eram todas mulheres pela concepção que a figura feminina seria fundamental para uma formação humanista de cuidados, livre de conflitos. Atuar na empresa consistia em alcançar benefícios econômicos e sociais, oportunizando independência e participação nos setores do Acampamento. O perfil docente se caracterizava por mulheres com conhecimentos históricos, científicos e culturais centrais para constituição do sujeito chesfiano.
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