EXPERIÊNCIA E CUIDADO DE SI: reflexões acerca do sujeito no espaço escolar
DOI :
https://doi.org/10.18764/2178-2229.v23n3p55-67Mots-clés :
Pensamento. Experiência. Pedagogia. Psicagogia. Michel Foucault.Résumé
Quais os elementos necessários para que o pensamento possa realizar uma experiência educativa com ares de liberdade? Será possível que, na relação pedagógica entre o falante e o ouvinte, o dizer verdadeiro seja mais que conteúdo, seja o próprio movimento de encontro? Pensar nessas questões permite-nos percorrer o pensamento de Michel Foucault acerca da parrhesía. O encontro exige franqueza (parrhesía) entre seus pares e um exercício de reconstrução da palavra dita, da palavra ouvida em uma nova escrita que sai de si, mas se mantém fiel ao seu conteúdo primeiro. A fidelidade ou a veracidade está na capacidade de reescrevê-la, de reconstruí-la, de fazê-la sua, permitindo-se em processo de autoria. Assim, pensar na escola, em seus sujeitos e no trabalho de aprendizagem dos conteúdos é um convite a repensar a relação do aprender e do ensinar e as experiências de comunicação. Não se trata de apresentar um percurso metodológico, mas afirmar que há um movimento na linguagem dos sujeitos [escolares] e que tal movimento está ligado a um modo particular de lidar com a palavra; de fazê-la percorrer o caminho do diálogo e da autoria, percebida na transformação do silêncio em palavra e da palavra em silêncio. Por isso, mais que denominar o modo do fazer educativo [pedagógico ou psicagógico] ou traçar pontos de aproximação ou divergência, é preciso experimentar pensá-lo para fora dessa dimensão condutiva. Instaurar no trabalho educativo uma experiência que permita que cada um se deslocar na relação educativa, constituindo-se como um novo ser, do cuidado consigo, com o outro e com as coisas que as envolve.
Palavras-chave: Pensamento. Experiência. Pedagogia. Psicagogia. Michel Foucault.
EXPERIENCE AND CARE OF SELF: reflections about the subject in the school space
Abstract: Which elements are necessary to the thinking realise the educative experience with freedom? Is it possible that in pedagogic relation between speaker and listener, the said truth could be more than context or the proper meeting moviment? To think about these questions permit us to turn to Michel Foucault’s thoughts in relation to parrhesía. The meeting among pairs is a said word reconstruction exercise from the listened word in a new writing that comes from self but keeps faithful to the first context. The fidelity or the truth is in the capacity of rewriting, rebuilt and make it yours by permiting yourself the authorship. To think about school, its beings and contexts learning work is an invitation to rethink the learning and teaching relation and the communication experiences. It does not mean to present the methodological way but to affirm that there is a language movement of [school] beings which is connected to a particular manner to deal with the word; to do it to pass the dialogue way and the authorship that is perceived in the word silence transformation and in the silence word. For this reason, more than denominate the educative way [pedagogic and psychologic] or to draw the approximation or divergency, it is necessary to expreriment and think about it out of the conductive dimension. To set up the educative work na experience that permit to each one to move in a educative relation to constitute as new being of self-care with other and the things which envolve it.
Keywords: Thought. Experience. Pedagogic. Psychology. Michel Foucault
LA EXPERIENCIA Y EL AUTOCUIDADO: reflexiónes acerca del sujeto en el espacio escolar
Resumen: ¿Cuáles son los elementos necesarios para que el pensamiento pueda llevar a cabo una experiencia educativa con un aire de libertad? ¿Es posible que, en la relación pedagógica entre el hablante y el oyente, lo decir verdadero sea más que contenido, sea proprio movimiento de encuentro? Pensar en esas cuestiones nos permite irse al pensamiento de Michel Foucault sobre la parrhesía. El encuentro entre los pares es uno ejercicio de reconstrucción de la palabra dicha, de la palabra oída en una nueva escrita que sale de si, pero se mantiene fiel a su contenido primero. La fidelidad o la veracidad se encuentra en la capacidad de reescribirla, de reconstruirla, de hacerla suya, permitiéndose en proceso de creación propia. Pensar en la escuela, en sus sujetos y en el trabajo de aprendizaje de los contenidos es una invitación a repensar la relaciones de aprender y de lo enseñar y las experiencias de comunicación. No se trata de presentar uno camino o enfoque metodológico, pero afirmar que hay un movimiento en el lenguaje de los sujetos (escolares) que está conectado/unido a una manera de manosear con la palabra, de hacerla ir por el camino del dialogo y de la autoría, percibida en la transformación del silencio en palabra y de la palabra en silencio. Por ello, más que denominar o modo de hacer educativo (pedagógico o psicagógico) o delimitar puntos de aproximación o divergencia, se hace necesario experimentar pensarlo para fuera de esa dimensión conductiva. Instaurar en el trabajo educativo una experiencia que permita que cada uno se desplace en relación educativa, constituyéndose como un nuevo ser, del autocuidado de si, con el otro y con las cosas que las envuelve.
Palabras clave: Pensamiento. Experiencia. Pedagogía. Psicagogia. Michel Foucault.
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