MACROALGAS MARINHAS DA PRAIA DE PANAQUATIRA, ZONA COSTEIRA DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, LITORAL DO MARANHÃO
DOI :
https://doi.org/10.18764/1981-6421e2023.10Mots-clés :
Algas, Ficoflora, Regiões costeirasRésumé
As zonas costeiras desempenham uma importante função de ligação e trocas energéticas entre os ecossistemas marinhos e terrestres, por se tratarem de regiões de transição e é nesses ambientes marinhos e costeiros que é possível observar a ocorrência das macroalgas marinhas. As coletas foram realizadas nos meses nov/17, no período de estiagem (PE), fev/18 período de transição (PT) e abr/18 no período chuvoso (PC). O estudo foi realizado na praia de Panaquatira, no Complexo Estuarino de São José (CESJ) – MA. Foram avaliados os dados físico-químicos e os nutrientes da água do mar e as macroalgas coletadas nos afloramentos rochosos da praia de Panaquatira, acondicionadas em frascos e transportados ao Laboratório de Biologia Vegetal e Marinha (LBVM/UEMA) e mantidas em freezer. Posteriormente foi feita a triagem, a fim de isolar gêneros e espécies e realizada a identificação taxonômica com auxílio de literatura especializada. Como tratamento estatístico foi feita a análise de similaridade, a similaridade de Jaccard e a análise de variância. A salinidade é uma das variáveis físico-químicas que mais influenciam as respostas funcionais dos organismos, sendo maior na estiagem. Houve diferenças significativas salinidade, pH, transparência da água, turbidez e temperatura da água (p<0,05). Para os nutrientes, a amônia, nitrato, nitrogênio total, fósforo total, fosfato e silicato as amostras foram significativamente diferentes. Foram identificados 23 táxons de macroalgas na praia de Panaquatira, sendo o Filo Rhodophyta (76%) o mais representativo. Quanto à Similaridade houve associação entre os pontos amostrais, com maior similaridade a estiagem e a transição (82%). A maioria das algas identificadas às algas vermelhas que são indicadoras de águas limpas em ambientes protegidos e sem impactos.
Téléchargements
Références
AZEVEDO-CUTRIM, A.C.G. de. Estrutura e dinâmica da comunidade fitoplanctônica no Golfão Maranhense – Brasil. Recife. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Pernambuco. CTG. Oceanografia, 2008. 147 p.
BUGS, L.C; CUPERTINI, P.M.; WOLF, T.C. & TREICHEL, H. Uso da Biomassa de Algas como Biossorvente para remoção de Metais Pesados: Uma Revisão. Revista CIATEC – UPF, vol.10 (1), p.p.53-67, 2018.
CORDEIRO-MARINO, M. Rodofíceas bentônicas marinhas do Estado de Santa Catarina. Rickia, v. 7, mar., 1978
FAVERI, C. de; MARTINS, R. Macroalgas bentônicas da zona das entremarés em costões rochosos da praia da Ribanceira, Imbituba, Santa Catarina. Anais do IX Congresso de Ecologia do Brasil, 13 a 17 de Setembro de 2009, São Lourenço – MG, 2009.
GAMA, L.R M.; SOUSA, M.M.; ALMEIDA, I.C.S.; CARIDADE, E.O.; FERREIRA-CORREIA, M.M. & TERCEIRO, A.M. Microfitoplâncton das Baías do Golfão Maranhense e Litoral Oriental do Estado do Maranhão. Boletim do Laboratório de Hidrobiologia, 24(1):13-26. São Luís, Maranhão, 2011.
MAXIMO, L.N. Estrutura e dinâmica de populações e comunidades de macroalgas em ambientes recifais da Paraiba. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, 2015.
NASSAR, C. Macroalgas marinhas do Brasil: Guia de campo das principais espécies. 1 ed. Rio de Janeiro: Technical Books, 2012.178p.
VASCONCELOS, E.R.T.P.P; REIS, T.N.V.; GUIMARÃES-BARROS, N.C.; SOARES, L.P.; MIRANDA, G.E.C. & COCENTINO, A.L.M. Métodos de amostragem para comunidades de macroalgas marinhas em recifes de arenito. Revista Brasileira de Engenharia de Pesca 6(1): 17-29. 2011.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Boletim do Laboratório de Hidrobiologia 2024
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.