EFEITOS DO MANGANÊS NA MORFOLOGIA DA Lemna minor L. (Araceae)
DOI:
https://doi.org/10.18764/1981-6421e2023.7Palavras-chave:
Fitorremediação, Poluição, Macrofita aquáticaResumo
O presente trabalho objetivou comparar as respostas fisiológicas da espécie Lemna minor L. frente ao aumento da concentração do metal manganês (Mn) em solução nutritiva, e se essas plantas são capazes de fitorremediar ambientes com altas concentrações deste metal pesado. As plantas foram coletadas em lagos artificiais, sem aparente contaminação por manganês, localizado no Viveiro Tracoá na região de São José de Ribamar - MA. O experimento foi realizado em placas de petri, onde foram adicionados 350 ml de solução nutritiva de Hoagland acrescida de doses crescentes de Mn (0; 0,2; 0,5 e 0,7mM)) na forma de MnCl₂, com 1 ⁄ 4 de força iônica. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo a unidade experimental constituída por 30 plantas. Foram avaliadas características morfológicas da espécie submetidas a concentrações crescentes de Mn. Os indivíduos de todos os tratamentos, exceto o tratamento controle, apresentaram sintomas visuais de toxidez, observando- se, cloroses, enrugamento e enrolamento da lâmina foliar e necroses. Apesar disso, não houve morte de nenhuma planta de L. minor, o que sugere que é uma espécie que possui capacidade para acumular este elemento sem grandes prejuízos para as plantas. Dessa maneira, conclui-se que a espécie L.minor, apresenta potencial para ser utilizada na fitorremediação e oferece um novo recurso para explorar e descobrir os mecanismos de acúmulo do Mn nas plantas, além de auxiliar na limpeza de águas contaminadas.
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