Embriogênese adventícia em Eugenia uniflora L. (Myrtaceae)
DOI:
https://doi.org/10.0000/rtcab.v7i1.1167Palavras-chave:
ugenia, embriogenia adventicea, pitangaResumo
O óvulo de Eugenia uniflora é hemicampilótropo, unitegmo, crassinucelado, com obturador tegumentar. A vascularização do óvulo é formada por um feixe que penetra no funículo e sofre bifurcação formando dois ramos, um deles estende-se até a calaza enquanto o outro segue até as proximidades da micrópila. A nucela tem o ápice estendido formando uma caliptra nucelar estreita e pontiaguda. O gametófito maduro de Eugenia uniflora enquadra-se no tipo Polygonum. A embriogênese tem início no período compreendido entre 48 e 72 horas pós-polinização. A partir do terceiro dia foram observados dois tipos de desenvolvimento seminal em diferentes óvulos. Em certas sementes o processo é convencional, com a presença de um embrião globular, endosperma nuclear volumoso e nucela com células vacuoladas e citoplasma denso no quarto dia pós-polinização. No outro tipo de desenvolvimento, foram encontradas estruturas volumosas de contornos circulares, pluricelulares, com protoderme e circundadas pelo endosperma em sementes de sete dias pós-polinização. Estas estruturas foram interpretadas como embriões de origem nucelar. O desenvolvimento destes embriões adventícios é muito veloz e dependente da fecundação o que sugere a ocorrência de competição por recursos maternos. Esta hipótese, caso confirmada, poderia explicar a baixa relação semente/óvulo em Eugenia uniflora.Downloads
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Publicado
2013-08-15
Como Citar
Silva, A. L., Lopes, B. C., & Fernandes, L. D. R. de S. (2013). Embriogênese adventícia em Eugenia uniflora L. (Myrtaceae). Revista Trópica - Ciências Agrárias E Biológicas, 7(1). https://doi.org/10.0000/rtcab.v7i1.1167
Edição
Seção
Botânica
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