Bioestimulante e substratos na propagação de amoreira-preta

Autores

  • João Paulo Tadeu Dias FCA, UNESP. Botucatu - SP
  • Felipe Campaner Palangana FCA, UNESP. Botucatu - SP
  • Elizabeth Orika Ono IB, UNESP. Botucatu - SP
  • Gisela Ferreira IB, UNESP. Botucatu - SP
  • João Domingos Rodrigues IB, UNESP. Botucatu - SP

DOI:

https://doi.org/10.0000/rtcab.v6i3.293

Palavras-chave:

Estacas, Regulador Vegetal, Mudas

Resumo

Avaliou-se o bioestimulante Stimulate® e substratos no desenvolvimento inicial e enraizamento de estacas de duas cultivares de amoreira-preta, no período de setembro a dezembro de 2009. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 x 5 (cultivares x substratos x concentrações de bioestimulante) e quatro repetições, sendo cada parcela composta por oito estacas caulinares. Os tratamentos constaram de duas cultivares (Brazos e Guarani), dois substratos (areia, casca de arroz carbonizada) e cinco concentrações de Stimulate®, na forma de solução: 0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 mL L-1 aplicadas dois centímetros da base das estacas durante 13 horas. As características avaliadas foram: porcentagem de estacas brotadas e porcentagem de enraizamento, comprimento da maior raiz, número de brotos novos formados, número de folhas, massa fresca e seca da parte aérea e formação de calos. A cultivar Guarani utilizando substrato areia apresentou resultado superior aos demais, possivelmente pelas características físicas do substrato e genéticas da cultivar. O bioestimulante não promoveu a formação de raízes nas estacas, mas promoveu o desenvolvimento da parte aérea da amoreira-preta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ATAÍDE, E. M.; RUGGIERO, C.; OLIVEIRA, J. C.; RODRIGUES, J. D.; BARBOSA, J. C. Efeito de giberelina (GA3) e do bioestimulante ‘Stimulate®’ na indução floral e produtividade do maracujazeiro-amarelo em condições de safra normal. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 28, n. 3, p. 343-346, 2006.

ANTUNES, L. E. C. Amora-preta: uma nova opção de cultivo no Brasil. Ciência Rural, v. 32, p.151-158, 2002.

BANZATTO, D. A.; KRONKA, S. do N. Experimentação agrícola. 4ª ed. Jaboticabal: Funep, 2006. 237 p.

BOTELHO, R. V. Uso de bioestimulante para quebra de dormência de macieira cv. Castel Gala. Scientia Agrária, v. 9, n. 3, p. 399-403, 2008.

CASTRO, P.R.C.; MEDINA, C.L.; PACHECO A.C. Efeitos de estimulante vegetal e fertilizante foliar na vegetação e produção de laranja ‘Pêra’. Laranja, v. 22, n.1, p. 113-119, 2001.

CASTRO, P.R.C.; PACHECO, A.C.; MEDINA, C.L. Efeitos de Stimulate® e de microcitros no desenvolvimento vegetativo e na produtividade da laranjeira ‘pêra’ (Citrus sinensis l. Osbeck). Scientia Agricola, v.55, n. 2, p.338-341, 1998.

CASTRO, P. R. E.; VIEIRA, E. L.; Aplicações de reguladores vegetais na agricultura tropical. Guaíba, Agropecuária, 2001, 588 p.

FACHINELLO, J. C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, L. C.; KERSTEN, E.; FORTES, G.R. de L. Propagação de plantas frutíferas de clima temperado. 2 ed. Pelotas: UFEPEL, 1995. 178p.

FELTRAN, J. C.; VALLE, T. L.; GALERA, J. S. M. V. Efeito de bioestimulante (Stimulate®) no desenvolvimento radicular da mandioca de indústria variedade IAC-14. Anais... In: Congresso Brasileiro de Mandioca, Inovações e desafios,13 e Workshop sobre Tecnologias em Agroindústrias de Tuberosas Tropicais, 7. Revista Raízes e Amidos Tropicais, v. 5, Cerat- Unesp, p.702-706, 2009.

GUTIERREZ, A. de S. D.; ALMEIDA, G. V. B. de. Sabor, aroma e aparência conquistam o consumidor. Agrianual 2007: Anuário da agricultura brasileira, São Paulo, p.347-348.

KLAHOLD, C. A. Resposta da soja (Glycine max (E.) Merril.) a ação de bioestimulante/ Celestina A. Klahold. – Marechal Candido Rondon, 2005. Universidade Estadual Oeste do Paraná, Campus Marechal Candido Rondon, 2005. 45 p. (Dissertação – Mestrado).

REGHIN, M. Y.; OTTO, R. F.; SILVA, J. B. C. “Stimulate® Mo” e proteção com tecido “não tecido” no pré-enraizamento de mudas de mandioquinha-salsa. Horticultura Brasileira, v. 18, n. 1, p. 53-56, 2000.

SANTOS, C. M. G.; CERQUEIRA, R. C.; FERNANDES, L. M. S.; DOURADO, F. W. N.; ONO, E. O. Substratos e regulador vegetal no enraizamento de estacas de pitaya. Revista Ciência Agronômica, v. 41, n. 4, p. 625-629, 2010.

SILVA, C. P. Enraizamento de estacas de pinheira (Annona squamosa L.), gravioleira (Annona muricata L.) e atemoeira (Annona squamosa L. x Annona cherimola L.) tratadas com ácido indolbutírico (IBA), ácido naftalenoacético (NAA) e bioestimulante. 2008. 140f. Dissertação (Mestrado em Agronomia (Horticultura) – Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2008.

STOLLER DO BRASIL. Stimulate® em hortaliças: Cosmópolis: Divisão Arbore, 1998. 1v. (Informativo técnico).

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Plant Physiology. Lincoln Taiz and Eduardo Zeiger; – Fifth Edition, International Edition – Sunderland, MA: Sinauer Associates, Inc., 2010.

TOFANELLI, M. B. D.; RODRIGUES, J. D.; ONO, E. O. Enraizamento de estacas lenhosas de pessegueiro cv. Okinawa em diferentes diâmetros de ramos, substratos e recipiente. Ciência Rural, v.33, n.3, p.437-442, 2003.

VIEIRA, E. L.; CASTRO, P. R. C. Ação de bioestimulante na cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). In: FANCELLI, A. L.; DOURADO NETO, D. (Eds.). Feijão irrigado – tecnologia & produtividade. Piracicaba: Departamento de Produção Vegetal- ESALQ/USP, 2003. Cap. 6. p. 73-100.

VILLA, F.; PASQUAL, M.; PIO, L. A. S.; TEODORO, G. S.; MIYATA, L. Y. Multiplicação in vitro de amoreira-preta “Cherokee”: efeito de meios de cultura, cinetina e GA3. Revista Ceres, v. 1, n. 1, p.357-362, 2006.

Publicado

2013-03-27

Como Citar

Dias, J. P. T., Palangana, F. C., Ono, E. O., Ferreira, G., & Rodrigues, J. D. (2013). Bioestimulante e substratos na propagação de amoreira-preta. Revista Trópica - Ciências agrárias E biológicas, 6(3). https://doi.org/10.0000/rtcab.v6i3.293

Edição

Seção

Fitotecnia