O HOMEM EM CRISE E A PSICOTERAPIA FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAL
Keywords:
Tonalidades afetivas, Psicologia clínica, Fenomenológico-existencial, HeideggerAbstract
As crises existenciais serão discutidas aqui por meio das tonalidades afetivas fundamentais da angústia, tédio e temor, tal como pensadas por Heidegger. Estas, embora, em um primeiro momento, apareçam como situações ameaçadoras, constituem-se em uma atmosfera que promove a possibilidade de uma saída da restrição e estreitamento das possibilidades existenciais. Heidegger pensa o cotidiano em uma perspectiva do comportamento mediano na era da técnica, no qual permanecemos com a impressão de que somos determinados, temos o controle e que podemos viver imersos na novidade. Agimos de modo a acreditar que a nossa vida nos pertence e que nada pode ameaçar nossa existência. E toda vez que temos o anúncio do incontrolável e do indeterminado tendemos, no início e na maioria das vezes, a retornar à tutela do impessoal. Acontece que quando as tonalidades afetivas
fundamentais surgem e rompem com as determinações sedimentadas, outras possibilidades são descortinadas. E assim abre-se a possibilidade de uma saída singular. No aguardo de que essa possibilidade aconteça, encontramos um espaço no qual a clinica psicológica em uma perspectiva fenomenológico-existencial acontece.
Palavras-chave: Tonalidades afetivas. Psicologia clínica. Fenomenológico-existencial.
Heidegger.
Abstract
The existential crisis will be discussed here through the fundamental affective tonalities angst, boredom and fear, as thought by Heidegger. These, though, at first, appear to be threatening situations, are in an atmosphere that promotes the possibility of an exit of the restriction and narrowing of existential possibilities. Heidegger thinks the everyday in a perspective of median behavior in the age of technique, in which stayed with the impression that we are certain we have the control and we live immersed in novelty. We are so confident that our lives belong to us and that nothing can threaten our existence. And whenever we have the announcement of uncontrollable and unsexed tend, at the beginning and most of the time, to return the tutelage of impersonal. It turns out that when the fundamental affective tonalities arise and break with the other possibilities are sedimented determinations. And thus opens the possibility of a natural outlet. Look forward to this possibility from happening, we find the space in which the psychological clinic in a phenomenological-existential perspective happens.
Keywords: Affective tonalities. Clinical psychology. Existential-phenomenological. Heidegger.
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