Rousseau e o mistério do l’air de reserve
DOI:
https://doi.org/10.18764/2966-1196v1n1.2024.11Schlagworte:
Educação, Filosofia, História, Iluminismo, Química, AlquimiaAbstract
O presente artigo seria, inicialmente, uma resenha crítica em torno do Chapitre I - Des Principes matériels, do Livre I - Des Elemens des Corps et de leur composition, da obra intitulada Les Institutions Chymiques, de Jean-Jacques Rousseau. Contudo, tomou uma proporção maior. Nesta leitura, cuja fonte é o texto publicado pela Société Jean-Jacques Rousseau, de Genebra, junto ao volume 12 dos Annales 1918-19, assinala-se a participação de Rousseau no movimento setecentista de emancipação da Química em relação à Alquimia através de argumentos que destacam o propósito das Institutions de contribuir para a criação de uma Química enquanto disciplina científica que dialoga com a Física e acerta contas com a Filosofia ao estar cônscia dos próprios limites epistêmicos no tocante ao tema da essência da matéria. Trata-se de uma leitura que, em seu conjunto, termina por realçar a importância da Química como um tema caro às pesquisas em Rousseau, seja por se constituir em um desafio à difundida tese segundo a qual o autor do Discours sur les sciences et les
arts seria contra as ciências, seja por ser considerada uma das chaves interpretativas da obra rousseauniana.
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