INIBIÇÃO DA INFECÇÃO in vitro DE MACRÓFAGOS POR Leishmania amazonensis POR EXTRATO E FRAÇÕES DE Chenopodium ambrosioides L.
DOI:
https://doi.org/10.18764/Palabras clave:
Leishmaniose, Leishmania amazonensis, Chenopodium ambrosioidesResumen
A utilização de espécies vegetais, como Chenopodium ambrosioides L., para o tratamento da leishmaniose na terapêutica tradicional tem despertado interesse na busca de novos compostos mais eficazes e menos tóxicos. Nosso grupo demonstrou as atividades imunoestimuladora e anti-Leishmania in vivo do extrato bruto hidroalcoólico (EBH) de C. ambrosioides e efeito anti-promastigota in vitro do EBH e das suas frações. Neste trabalho, avaliou-se a atividade anti-Leishmania do EBH e suas frações acetato de etila (FAc) e clorofórmica (FCHCl3) em macrófagos infectados in vitro por Leishmania amazonensis. Foram realizados dois modelos: “proflático” e “terapêutico”. No primeiro, macrófagos peritoneais de camundongos Swiss foram tratados com EBH, FAc ou FCHCl3 nas concentrações de 62,5µg/mL, 125µg/mL e 250µg/mL e, após 4 horas, infectados com formas promastigotas do parasito na razão de 1:10 por 24 horas. No segundo, os macrófagos foram infectados com promastigotas (1:10) e, após 4 horas, tratados com EBH, FAc ou FCHCl3 por 24 horas. Foram então realizados a quantifcação das amastigotas fagocitadas e o cálculo das taxas de infecção. No modelo “proflático”, apenas os macrófagos expostos ao EBH nas maiores concentrações apresentaram taxas de infecção inferiores ao controle negativo. Entretanto, no modelo “terapêutico”, as três
concentrações de EBH e também da FAc reduziram a infecção de macrófagos em relação ao controle negativo, sendo a maior
concentração do EBH mais efetiva inclusive que o controle positivo. Em conclusão, o EBH de folhas de C. ambrosioides e a sua FAc possuem efeito terapêutico anti-Leishmania na infecção in vitro de macrófagos.
Descritores: Leishmaniose; Leishmania amazonensis; Chenopodium ambrosioides.
Abstract
Inhibit of in vitro macrophage infection by Leishmania amazonensis by extract and fractions from Chenopodium ambrosioides L. The use of plant species such as Chenopodium ambrosioides L. for the treatment of leishmaniasis in traditional medicine has aroused interest in fnding new, more effective and less toxic compounds. Our group demonstrated the immunostimulatory and in vivo anti-Leishmania activities of the crude hydroalcoholic extract (HCE) from C. ambrosioides
L. and the in vitro anti-promastigote effect of the HCE and its fractions. In this study, we evaluated the anti-Leishmania activity of the HCE and its fractions ethyl acetate (FAc) and chloroform (FCHCl3) in macrophages infected in vitro with Leishmania amazonensis. Two models, “prophylactic” and “therapeutic”, were performed. In the frst, Swiss mice peritoneal macrophages were treated with CHE, FAc or FCHCl3 in concentrations of 62,5μg/mL, 125μg/mL and 250μg/mL and, after 4 hours, infected with promastigote forms in the ratio of 1:10 for 24 hours. In the second model, the macrophages were infected with promastigotes (1:10) and, after 4 hours, treated with HCE, FAc or FCHCl3 for 24 hours. Quantifcation of phagocytosed amastigotes and calculation of infection rates were then perfomed. In the “prophylactic” model, only macrophages exposed to the highest concentrations of HCE presented infection rates lower than the negative control. However, in the “therapeutic” model, the three concentrations of both the HCE and FAc reduced the infection of macrophages compared to the negative control, with the highest concentration of HCE being even more effective than the positive control. In conclusion, the HCE from leaves of Chenopodium ambrosioides and its FAc have an anti-Leishmania therapeutic effect on the in vitro macrophages infection.
Descriptors: Leishmaniasis. Leishmania amazonensis. Chenopodium ambrosioides.
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