Conversa ao pé do arquivo: configurações biográficas de Samuel Wainer na correspondência de Alzira Vargas do Amaral Peixoto
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473v22n2e27489Palavras-chave:
Memória, Arquivos pessoais, Samuel Wainer, Última Hora, Getulho Vargas, Crise de 1954Resumo
O artigo examina o trabalho de recomposição do passado realizado na troca epistolar entre Alzira Vargas do Amaral Peixoto, filha de Darcy Sarmanho Vargas e Getulio Vargas, e Pinky Wainer, filha de Danuza Leão e Samuel Wainer. Duas mulheres de gerações diferentes, uma nascida em 1914, outra em 1954, ambas herdeiras de arquivos que atestam os laços de amizade entre duas famílias unidas por laços de amizade e proselitismo político. Considerando que a patrimonialização de arquivos pessoais supõe um trabalho de representação biográfica capaz de justificar a preservação institucional, discute as práticas de consagração de legatários, os compromissos implicados na herança de espólios documentais e as intervenções de mediadores sobre o que dizem e o que contém os arquivos de indivíduos. O objetivo da abordagem é observar na escala das práticas os processos políticos de composição da memória pública. Para isso, são
realçadas as correlações entre as narrativas compostas pelas herdeiras e as respectivas posições ocupadas no tempo e no espaço social.
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