Divisões de classe e pobreza relativa no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473.v14n27p191-211Palavras-chave:
Pobreza relativa, Classe social, Estrutura social, Renda e recursos, Sociedade brasileiraResumo
O artigo analisa a evolução, no período de duas décadas, da associação entre classe social e chances de ser pobre nos critérios de renda e de recursos no Brasil. Modelos de regressão logística foram usados para estimar as chances relativas (odds ratio), ajustadas, de estar em situação de pobreza relativa (limiar de 70% da mediana). Na base da estrutura social as desigualdades de oportunidades relativas de ser pobre no critério de renda pessoal disponível, em comparação ao topo privilegiado, mantiveram-se em níveis muito elevados ou ampliaram-se. As chances relativas de ser pobre de recursos ou bens acumulados no período pós 2002 se alteraram pouco ou tiveram certa deterioração para os que têm desvantagens de classe. Os progressos nos padrões de vida da população não se fizeram acompanhar de reduções marcantes na distribuição relativa de fatores protetivos que minimizam riscos e de vulnerabilidades que potencializam riscos de estar em situação de pobreza relativa no contraste entre o topo e a base da estrutura social.
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