Análisis ortogonal del jugar y pelear: cotidianidad y prácticas corporales infantiles

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229v31n1.2024.12

Palabras clave:

juegos, peleas, cotidianidad, cuerpo, infancia

Resumen

La presente investigación tiene como objetivo comprender como la cotidianidad se expresa en los
cuerpos de los niños, enfocándose en los juegos de “luchitas” y peleas en el ambiente escolar. Para ello, se realizó una investigación de campo, utilizando se de la observación participante y de la conversación con 34 niños, 19 niñas y 15 niños, con edades entre 9 y 12 años, organizados en dos clases de 4º año en un Centro de Atención Integral a la Infancia y Adolescencia (CAIC), situado en Sobradinho – DF. La información producida en el campo fue presentada por intermedio de cuatro episodios, analizados con base en la sociología de la infancia y la cotidianidad. A partir de estos episodios, se sistematizó un modelo de análisis ortogonal formado por cuatro cuadrantes, organizado por los ejes lúdico y violencia, que representan las principales categorías analíticas del binomio jugar/pelear. Además, los registros de campo sugieren que los juegos de “luchitas” y las
peleas representan dimensiones paradójicas de la cotidianidad infantil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Mayrhon José Abrantes Farias, Universidade Federal do Maranhão

Professor Adjunto da Universidade Federal do Maranhão, Campus do Bacanga, São Luís - MA, atuando no Departamento de Educação Física (DEF/UFMA). Realizou Pós-doutorado no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de Brasília (PPGE/UnB), linha de Estudos comparados. Possui Doutorado e Mestrado em Educação Física pela Universidade de Brasília (PPGEF/UnB); Licenciatura Plena em Educação Física e Especialização em Educação Integral pela UFMA. Possui experiência docente no Ensino Superior na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e na Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), em que foi Presidente de NDE, Coordenador adjunto, Coordenador de Estágio Curricular Supervisionado e Coordenador de área do PIBID do Curso de Educação Física; Atuou como tutor e professor formador do curso de Licenciatura em Educação Física da UAB/EAD/UNB. Na Educação Básica atuou na Secretaria de Educação do Estado do Maranhão (SEDUC-MA) e na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF). É vice-líder do Núcleo de Investigação Multidisciplinar em Educação Física (NIMEF/UFNT) e do IMAGEM - Grupo de Estudo sobre Corpo e Educação (FEF/UnB). Compõe o comitê científico do GTT Corpo e cultura do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE). Tem experiência nas áreas socioculturais e pedagógicas na Educação Física, com ênfase em Educação Física Escolar; Estágio Curricular Supervisionado; Corpo, Educação do Corpo e Práticas Corporais Infantis; Mídias e Educação (Física); Metodologias de Ensino das lutas na escola.

Ingrid Dittrich Wiggers, Universidade de Brasília

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003), Mestre em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (1990), Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (1983). Atualmente é Professora Titular da Universidade de Brasília (UnB). Foi coordenadora do Programa Mestrado Profissional em Educação Física em Rede (PROEF) - Pólo UnB, de 2017 a 2020. Credenciada no Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UnB, desde 2009, vinculada à Linha Estudos Socias e Pedagógicos da Educação Física, Esporte e Lazer. Ao mesmo tempo é credenciada no Programa de Pós-Graduação em Educação da UnB, desde 2014, na Linha de Pesquisa Estudos Comparados em Educação. Realizou estágio de Pós-doutorado na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), entre agosto de 2014 e julho de 2015, com bolsa do CNPq. Foi pesquisadora visitante da University of Chicago (UC) e do Center for Dewey Studies da Southern Illinois University (SIU), nos EUA, em 2014. Igualmente, foi pesquisadora visitante do Iberoamerikanisches Institut e da Staatsbibliothek zu Berlin, na Alemanha, em 2015. Além disso, também atuou como pesquisadora visitante da University of Illinois at Chicago (UIC), nos EUA, em 2016 e 2017. Da mesma forma, foi pesquisadora visitante da Bibliothek für Bildungsgeschichtliche Forschung des DIPF, na Alemanha, em 2018, 2022 e 2023. Coordenadora do Imagem - Grupo de Pesquisa sobre corpo e educação, formado por pesquisadores, estudantes e professores de Educação Básica. Integrante do núcleo da Rede CEDES da UnB, desde 2009, além de outros grupos de pesquisa, como o Grupo de Estudos e Pesquisas História, Sociedade e Educação no Brasil no DF (HISTEDBR-DF). É membro do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), da Associação Nacional de Pós-graduação em Educação (ANPED), da International Standing Conference for the History of Education (ISCHE), da American Educational Research Association (AERA) e da National Association for Media Literacy Education (NAMLE). Dedica-se à pesquisa dos seguintes temas, principalmente: estudos comparados em educação, didática da educação física, aspectos sociohistóricos sobre o corpo, infância, mídia-educação, escola, desenho infantil e história da educação física. 

Citas

BRASIL. Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. Dispõe sobre a criação dos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher e de outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 8 ago. 2006, Seção 1, p.1.

BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 2010.

________. A criança e a cultura. São Paulo: Cortez, 1997.

BUCKINGHAM, D. Crescer na era das mídias eletrônicas. São Paulo: Loyola, 2007.

CORSARO, W. Interpretative reproduction in children's peer cultures. Social Psychology Quarterly, Washington, v. 55, n. 2, p.160-177, 1992.

CRUZ, T. M.; CARVALHO, M. P. Jogos de gênero: o recreio numa escola de ensino fundamental. Cadernos Pagu, Campinas, v. 26, p. 113-143, jan.- jun./2006.

D'AROZ, M. S.; VESTENA, C. L. B. Infância e pobreza em contextos de vida: a perspectiva das crianças. Cadernos de Pesquisa, São Luís, v. 28, n. 3, p. 375-399, jul./set. 2021.

DEALTRY, G. Malandros, folgados e valentes: Aproximações entre Noel Rosa, Wilson Batista e Marcelo D2. Ipotesi. Juiz de Fora, v.15, n.2, p.15-123, jul./dez. 2011.

DELGADO, A. C. C.; MÜLLER, F. Em busca de metodologias investigativas com as crianças e suas culturas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 125, p. 161-179, maio/ago. 2005.

FARIAS, M. “Não é briga não... é só brincadeira de lutinha”: cotidiano e práticas corporais infantis. 2015. 130f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

FARIAS, M. J. A.; WIGGERS, I. D. "Tio, eu gosto é de treta!" Brincando e brigando na escola. Movimento. Porto Alegre, v. 25, e25041, 2019.

FARIAS, M. J. A.; WIGGERS, I. D. “É como se fosse um ringue de mentirinha”: brincadeiras de luta, cotidiano e culturas infantis na escola. Rev. Bras. Ciênc. do Esp., v.43, p.1 - 8, 2021.

FARIAS, M. J. A.; WIGGERS, I. D.; ALMEIDA, D. M. F. Brincadeiras de luta e cultura infantil: análise de publicações em periódicos da Educação Física (2004-2013). Rev. bras. Ciênc. Mov., Brasília, v. 23, n. 3, p. 181-195, 2015.

GIDDENS, A. Dualidade da estrutura: agência e estrutura. Porto: Celta. 2000.

GIRARDELLO, G. Televisão e Imaginação Infantil: histórias da Costa da Lagoa. 1998. 349 p. Tese (Doutorado em Jornalismo), Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.

GODOI, C. K. et al. Integração metodológica entre grupo de discussão e análise sociológica do discurso: um caso exemplificador sobre o discurso feminino acerca do consumo da beleza. Rev. Elet. Adm., Porto Alegre, v. 24, n.1, p. 30- 60, jan.-abr./2018.

GOFFMAN, E. A representação do eu na vida cotidiana. 8 a ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

________. A elaboração da face: uma análise dos elementos rituais da interação. In: FIGUEIRA, S. (Org.) Psicanálise e ciências sociais. Tradução: J. Russo. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves S.A., 1980.

GOMES, N. P. et al. Compreendendo a violência doméstica a partir das categorias gênero e geração. Acta, v. 20, n. 4, p. 504 – 508, 2007.

GRAUE, M. E.; WALSH, D. Investigação etnográfica com crianças: teorias, métodos e ética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2010.

LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. Pesquisa pedagógica: do projeto a Implementação. Porto Alegre: Artmed. 2008.

LE BRETON, D. A Sociologia do corpo. Petrópolis: Editora Vozes, 2006.

MACHADO, S. S.; WIGGERS, I. D. Imagens da infância: mídias e suas representações em práticas corporais infantis. Pensar a Prática, Goiânia, v. 15, n. 4, p. 821-1113, out./dez., 2012.

MONTEIRO, O. et al. Adolescentes recluídos, toxicodependências e doenças infecto - contagiosas. Revista Infância e Juventude, Lisboa, n. 04, p. 61-107, out./dez., 2003.

PAIS, J. M. Máscaras, jovens e "escolas do diabo". Rev. Bras. Educ., v. 13, n. 37, jan.-abr., p. 7-21, 2008.

________. Paradigmas sociológicos na análise da vida quotidiana. Análise social, v.33, n. 90, p. 7-57, 1987.

PEREIRA, M. C. “O bom é a arriação!”: circuitos de lazer e outras interações entre jovens de Campina Grande. 2016. 87f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2016.

SERRÃO, A. V. Opacidade e limite na antropologia de Helmuth Plessner. Philosophica, Lisboa, v. 38, p. 107-120, 2011.

SIMMEL, G. O conflito como sociação. Tradução: Mauro Guilherme Pinheiro Koury). Rev. Bras. Soc. Emoção, v. 10, n. 30, p. 568-573. 2011. http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html

SPINELLI, C. S. As metodologias de pesquisa com criança na escola: o “ouvir” como uma tendência. 2012. 335f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.

WEBER, M. Economia e sociedade. Brasília: Editora UnB, 1999.

WERLE, K.; BELLOCHIO, C. R. Protagonismo infantil, desafios éticos e metodológicos na pesquisa com crianças. Cadernos de Pesquisa, São Luís, v. 23 n. Especial, p. 227-242, set./dez. 2016.

WIGGERS, I. D. Cultura corporal infantil: mediações da escola da mídia e da arte. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Campinas, v.26, n.3, p.59-78, mai./2005.

WÜRDIG, R. Recreio: os sentidos do brincar do ponto de vista das crianças. Intermeio, Campo Grande, v.16, n.32, p.90-105, jul./dez., 2010.

Descargas

Publicado

2024-06-28

Cómo citar

FARIAS, Mayrhon José Abrantes; WIGGERS, Ingrid Dittrich.
Análisis ortogonal del jugar y pelear: cotidianidad y prácticas corporales infantiles
. Cadernos de Pesquisa, p. 1–25, 28 jun. 2024 Disponível em: http://cajapio.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/23331. Acesso em: 6 oct. 2024.

Número

v. 31, n. 1, jan./mar. 2024

Sección

Artigos

Licencia

Derechos de autor 2024 Cadernos de Pesquisa

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

A Cadernos de Pesquisa está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.