POTENCIAL ALELOPÁTICO DO EXTRATO AQUOSO DO CAULE DE BABAÇU SOBRE GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SEMENTES DE MELANCIEIRA
Résumé
O babaçu (Attalea ssp.) é uma palmeira encontrada espontaneamente nos estados do Mato Grosso, Maranhão, Piauí e Tocantins. Entre outras características, acredita-se que essa Aracaceae possua substâncias alelopáticas, de forma a interferir no desenvolvimento de outra planta. Dessa forma, por ser comum observar o cultivo de melancia em associação a babaçuais, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o potencial alelopático de extrato aquoso de caule de babaçu sobre germinação e desenvolvimento de sementes de melancieira. O experimento foi desenvolvido no laboratório de Ecologia do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, da Universidade Federal do Maranhão. Nos bioensaios de germinação foram utilizadas sementes de melancia (Citrullus lanatus) da cultivar Crimson Sweet da empresa Isla sementes®. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos referentes às diferentes concentraçãoes do extrato aquoso de caule de babaçu: 0, 5, 10 e 25 g L-1, sendo quatro repetições cada tratamento. As sementes de melancia foram dispostas sob o papel toalha e umedecidas diariamente com o extrato, foi conferido todas as sementes germinadas do 5º ao 14º dia após o início do experimento. Foram analisadas as seguintes variáveis: % de germinação, índice de velocidade de emergência, comprimento da carte aérea e comprimento do sistema radicular. Os extratos aquosos do caule de babaçu proporcionaram efeito somente sobre o comprimento do sistema radicular, onde nas maiores concentrações dos extratos reduziram o tamanho da radícula.
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