INSTAGRAM COMO FERRAMENTA NO ENSINO DE BOTÂNICA

Autores

  • Igor Silva Oliveira Universidade Federal do Piauí
  • Renan Pablo Oliveira do Nascimento Universidade Federal do Piauí
  • Paulo Henrique da Silva Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Conservação - PPGBC/UFPI
  • Ykaro Richard Oliveira Secretaria de Estado da Educação do Piauí - SEDUC/PI
  • Maria Carolina de Abreu Universidade Federal do Piauí

Palavras-chave:

Impercepção botânica, Ensino-aprendizagem, Redes sociais

Resumo

O ensino da botânica constantemente recebe críticas por ser considerado entediante e de pouca relevância e uma das formas de reverter essa percepção negativa é o uso de abordagens mais atrativas como as redes sociais. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi apresentar o perfil de Instagram do Projeto Botânica em Todo Lugar como uma ferramenta de auxílio nas aulas de botânica da Educação Básica, a partir do compartilhamento de informações acerca da taxonomia e morfologia de vegetais presentes em nosso dia a dia, contribuindo para minimizar o fenômeno da impercepção botânica. A metodologia utilizada foi a observação e classificação das postagens do perfil tendo por base as principais temáticas mencionadas, espécies e famílias abordadas e a interação do público a fim de observar o engajamento do perfil e as postagens mais curtidas e comentadas. As postagens no referido perfil oferecem aos usuários uma ampla variedade de informações botânicas por meio de posts e stories sobre a taxonomia e morfologia das espécies abordadas, bem como a distribuição geográfica, usos e os maiores produtores mundiais. Desde a criação do perfil, cerca de 59 espécies já foram mencionadas, distribuídas em um total de 34 famílias, e o post com o maior engajamento com 191 curtidas. Portanto, conclui-se que o perfil @botanicaemtodolugar_ enriquece o aprendizado do aluno podendo ser usado como uma ferramenta de auxílio para as aulas e no combate à impercepção botânica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Carneiro, R. F.; De Oliveira, R. R. A. Utilização de redes sociais em sala de aula: um estudo em um curso de pós-graduação sobre tecnologias da informação e comunicação. Atos de Pesquisa em Educação, v. 16, p. 9093, 2021.

Goodson, I. F. A Construção Social do Currículo. Lisboa: Educa, 1997.

Laws, B. 50 plantas que mudaram o rumo da história: Rio de Janeiro: Sextante, 2013.

Lucas, M. C. Formação de professores de Ciências e Biologia nas décadas de 1960/1970: entre tradições e inovações curriculares. Rio de Janeiro, Dissertação (Mestrado em Educação).- Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 136 p., 2014.

Salatino, A.; Buckeridge, M. Mas de que te serve saber botânica? Estudos avançados, v. 30, n. 87, 2016.

Santos, M. L. et al. O Ensino de Botânica na Formação Inicial de Professores em Instituições de Ensino Superior Públicas no Estado de Goiás. 2015. In: X Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências X ENPEC, 2015, Águas de Lindóia. Anais do X ENPEC. Águas de Lindóia: ABRAPEC, p. 1-8, 2015.

Silva, J. R. S. Concepções de professores de botânica sobre ensino e formação de professores. São Paulo, 2013, 219p. Tese (Doutorado em Ciências na área de Botânica) - Instituto de Biociências da USP. São Paulo, 2013.

Towata, N.; Ursi, S.; Santos, D. Y. A. C. Análise da percepção dos licenciandos sobre o ensino de “botânica na educação básica”. Revista da SBenBio, n. 3, p. 1603-1612. 2010.

Downloads

Publicado

2023-12-31

Como Citar

Silva Oliveira, I., Nascimento, R. P. O. do, Silva, P. H. da, Oliveira, Y. R., & Abreu, M. C. de. (2023). INSTAGRAM COMO FERRAMENTA NO ENSINO DE BOTÂNICA. Journal of Geospatial Modelling, 3(1), 61–64. Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/geospatial/article/view/22384

Edição

Seção

Artigos