COMPARAÇÃO DE DUAS METODOLOGIAS UTILIZADAS PARA IDENTIFICAR OS METABÓLITOS VOLÁTEIS DE TOMATES (S. LYCOPERSICUM L.) TRATADOS COM O POLISSACARÍDEO ULVAN OU INFECTADOS POR FITOPATÓGENOS
Palavras-chave:
Tratamento pós-colheita, metabólitos voláteis, tomates, Solanum iycopersicumResumo
Atualmente, a principal forma de combater doenças pré e pós-colheita em hortaliças como o tomate é a utilização de fungicidas sintéticos. A busca do manejo sustentável em tratamento pós-colheitas, por meio de iniciativas capazes de estimular a imunidade inata da planta a partir do uso de eliciadores têm sido foco de pesquisas. Eliciadores são agentes capazes de estimular os mecanismos de defesa em uma planta. O polissacarídeo ulvan, isolado de Ulva fasciata, tem sido relatado como eliciador de imunidade vegetal. O frescor e a qualidade de frutas e hortaliças podem ser monitorados a partir de diferentes análises, como por exemplo, a composição de perfis de compostos orgânicos voláteis. Nas práticas de análise por voláteis extraídos dos vegetais, podemos destacar que é predominante o uso de metodologia com amostra de frutos moídos e poucos trabalhos utilizando amostra de frutos íntegros. O presente estudo teve como objetivos: analisar os perfis de metabólitos voláteis em tomates pós-colheita tratados com o polissacarídeo ulvan e/ou infectados com Botritys cinerea e verificar a indução de produção de voláteis pelo eliciador por meio de duas metodologias diferentes. Foram verificadas diferenças entre os perfis de metabólitos voláteis comparando os dois métodos. Um número maior de identificações e mais diversidade de grupos químicos no sistema com tomates moídos, enquanto que no sistema de tomates íntegros, a diversidade de metabólitos foi menor, com uma composição diferente.
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Referências
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