Chasing Butterflies: análise psicológica de um sequestrador em O Colecionador (2018), De John Fowles
DOI:
https://doi.org/10.18764/2966-1196.v2n1e26753Palavras-chave:
Masculinidade, O Colecionador, John FowlesResumo
A presente pesquisa tem por objetivo analisar a construção psicológica de Frederick Clegg como um sequestrador serial em formação em O colecionador (2018), de John Fowles. Como metodologia, utilizar-se-á a teoria das vozes dialogizadas de Bakhtin (1998), aqui denominada sob o termo chave de Plurivocalismo Bakhtiniano. Como resultado, pontuamos que, após ganhar na loteria, Frederick fez da fortuna uma arma contra a sua primeira vítima, Miranda Gray, por quem se convence de estar genuinamente apaixonado. Como considerações finais, afirmamos que Frederick se encantou pela ideia que criou de Miranda, — idealização essa que o frustra quando tem que conviver intimamente com uma mulher que o odeia.
Downloads
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. Trad. Aurora Bernadini et al. 4 ed. São Paulo: Editora da UNESP, 1998. P. 397-428.
BEBIANO, Adriana. Shakespeare e os clássicos. Biblos, n. s, 2003, p. 43-59.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 11 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
CHANG, Hong. Analysis of Clegg’s Alienation on the Collector. International Journal of Social Sciences and Artistic Innovations. v. 2, n. 1, 2022, p. 8-14.
GOMES, Renata Nascimento. BALESTERO, Gabriela Soares. ROSA, Luana Cristina de Faria. Teorias da dominação masculina: uma análise crítica da violência de gênero para uma construção emancipatória. Libertas, v. 2, n. 1, jan/jun, 2016.
FOWLES, John. The Collector. London: Little, Brown and Company, 1963.
FOWLES, John. O colecionador. Rio de Janeiro: Darkside Books, 2018.
HILL, Roy Mack. Power and Hazard: John Fowles’s Theory of Play. Journal of Modern Literature, v. 8, n. 2, 1981, p. 211-218. Disponível em:< https://www.jstor.org/stable/3831228?seq=1 >. Acesso em 15 mai 23.
HOLTER, Øystein Gullvåg. Masculinities, Gender Equality and Violence. Masculinities and Social Change. V. 2, n. 1, 2013, p. 51-81.
KOUACHI, Rawiya. The advantages of rewriting and decentering classical literary works. Humanization Journal for Researches and Studies, v. 13, n. 2, dez, 2022, p. 227-242.
MOONEERAM, Roshni. From Creole to Standard: Shakespeare, Language, and Literature in a Postcolonial Context. Amsterdam/New York: Rodopi, 2009.
ROSE, Margaret. A Contemporary Appropriation of the Tempest called ‘Caliban’s Castle’. In: DOBSON, Michael. RIVIER-ARNAUD, Estelle. (orgs.). Rewriting Shakespeare’s Plays For and By the Contemporary Stage. Newcastle: Cambridge Scholars Publishing, 2017.
SHAKESPEARE, William. A tempestade. São Paulo: Penguin/Companhia das Letras, 2022.
SILVA, Alessandra Maria Cardoso da. PRIOSTE, Cláudia dias. Masculinidades e Psicanálise: uma revisão de literatura. Revista Científica Mutidisciplinar Núcleo do Conhecimento, ano 6, e. 5, v. 1, mai, 2021, p. 55-79.
SILVA, André Luiz dos Santos; MEYER, Dagmar Estermann; RIEGEL, Roberta Plangg. Gender, woman, crime and violence: relations and tensios. Revista de Educação em Questão. v. 59, n. 59, jan/mar, 2017, p.1-21.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Iluminus

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Iluminus está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.