ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE NA SURDOCEGUEIRA: momentos de visibilidade e experimentações
Palavras-chave:
Surdocegueira. Docência. Acessibilidade. Inclusão.Resumo
Apresentamos um relato de experimentação na relação entre um professor guia-intérprete e um estudante surdocego. Teve como objetivo identificar contornos práticos de criação artísticas no professor e aluno através de intervenção pedagógica de orientação e mobilidade. A locomoção pelos espaços escolares, a partir de uma mistura inextricável entre o não-visual, o verbal e o tátil. Evocou a vontade de potência do conceito de Nietzsche, como uma força criadora capaz de aguçar episódios no pensamento do docente para que seu vivível na educação possa auscultar na dinâmica das aulas o combate dos obstáculos e da precariedade nas condições de inclusão e de acessibilidade. A ação metodológica organizou um programa de orientação e mobilidade por pistas constituindo-se de um corpo-teórico-prático. Os resultados trouxeram uma proposição de rotas de acesso abrindo percepções e habilidades no espaço e atravessou fronteiras relacionadas à condição e à concepção que o estudante possui do próprio corpo.
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