“O FIM DO MUNDO”: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DO FANTÁSTICO
Palavras-chave:
Fantástico, “O Fim do Mundo”, Joaquim Manuel de MacedoResumo
Este artigo analisa o conto “O Fim do Mundo” (1857), de Joaquim Manuel de Macedo, sob a perspectiva do fantástico. Embora o conto em questão apresente forte teor satírico e cômico, a teoria do fantástico é revisitada a partir das proposições de críticos como Nodier (1970), Castex (1962), Todorov (1980), Vax (1972), Camarani (2014), entre outros, a fim de observar até que ponto a narrativa contempla, ou não, os elementos característicos deste gênero. Admitindo-se que tal gênero é consagrado também por sua imprecisão definitória, propomos uma leitura que destaca o estilo do autor e, ao mesmo tempo, dialoga com conceitos fundamentais da teoria do fantástico, mesclando o real com o imaginário pelo viés onírico. Como resultados da pesquisa, é possível apontar “O Fim do Mundo” como um dos contos precursores do fantástico brasileiro, uma vez que, além de conter o elemento insólito tão necessário a este gênero, a narrativa é ambientada na cidade do Rio de Janeiro, no século XIX, e traz temáticas nacionais ainda pertinentes.
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