Memória, culpa e ressentimento em Nietzsche

Autores

  • Ícaro Souza Farias Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Resumo

Esse artigo consiste em salientar a maneira pela qual Nietzsche compreende a relação conflituosa entre memória e culpa e deslindar como surge a moral do ressentimento (escrava). Na sua Genealogia da moral, mais precisamente na segunda dissertação, o filósofo faz uma avaliação de como a capacidade de memorizar contribuiu, decididamente, para a criação de um homem capaz de prometer. Segundo ele, o desenvolvimento da prática da promessa culminou na culpa. Uma má-consciência que domesticou o homem; fez dele um ser gregário e fraco. Portanto, tentar-se-á mostrar que o ressentimento não é apenas uma mera enfermidade, mas a mais profunda delas, que instituiu a moral escrava, o instinto de rebanho e o sentimento de vingança.

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Biografia do Autor

Ícaro Souza Farias, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003), Especialização sobre o Ensino de Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005), Mestrado em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005) e Doutorado pelo Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Catarina (2009). Atualmente professor Adjunto I DE da Universidade Federal do Maranhão.

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Publicado

2013-01-01

Como Citar

Farias, Ícaro S. (2013). Memória, culpa e ressentimento em Nietzsche. Revista Húmus, 3(7). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1505