O TOTALITARISMO COMO EMBOTAMENTO DA FACULDADE CRÍTICA: Uma análise desde Hannah Arendt

Autores

  • Dilson Brito da Rocha

Resumo

Neste estudo temos o objetivo de examinar o modus operandi com o qual Hannah Arendt (1906-1975) enfrenta o totalitarismo. Para ela este regime político é capaz de transformar os homens em meros exemplares da espécie, fazendo-o via propaganda e terror. Ele destrói o agir conjunto na esfera pública, elimina a ação política e favorece o desenvolvimento de uma personalidade ajustada a uma simples execução de ordens, sendo instituído na violência e medo. Ele funcionaliza as pessoas, transformando-as em meras cumpridoras de funções, cria um tipo de personalidade dócil, obsessivamente obediente e eficiente. Nele a ideia da pluralidade é substituída pela uniformidade, aniquilando a diferença qualitativa e pessoal. Ocorre que, em uma sociedade de massas como a do início da era do capitalismo monopolista, momento de implantação dos regimes totalitários, há a redução em um igualitarismo, o embotamento da capacidade de pensar, o banimento da faculdade de julgar.

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Publicado

2020-11-25

Como Citar

Brito da Rocha, D. (2020). O TOTALITARISMO COMO EMBOTAMENTO DA FACULDADE CRÍTICA: Uma análise desde Hannah Arendt. Revista Húmus, 10(30). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/15542

Edição

Seção

Perspectivas da Filosofia