O DESESPERO COMO NECESSIDADE E APROFUNDAMENTO DO DRAMA DE VIVER: Cioran e Kierkegaard em diálogo

Autores

  • Elton Silva Salgado Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Jorge Miranda de Almeida Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Resumo

Este artigo aborda o desespero como uma das principais categorias da Filosofia da Existência e chave de leitura para a compreensão da ambiguidade da existência humana. Nesse contexto, ele é ativo, organizado, prático e em seu bojo pretendemos enveredar por uma concepção lúcida e radical da condição do desesperar-se e da própria condição humana, para tanto, arrolamos o livro Nos cumes do desespero do filósofo romeno Emil Cioran (1911-1995). Neste trabalho, o desespero é uma espécie de grito bruto, de dor e de angústia ante o despertar, existencial e articulado, diante dos absurdos da vida, expressos em suas contradições absolutas. Por isto mesmo, propomos também o diálogo com o filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard (1813-1855), uma vez que o escopo deste artigo é problematizar o desespero como um recolhimento ou reconhecimento da sensibilidade ante o trágico da existência e o desespero que daí decorre, pois o desesperar-se é, segundo Cioran, balizado por Kierkegaard, o único

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Biografia do Autor

Elton Silva Salgado, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Doutorando em Memória: Linguagens e Sociedade.

Jorge Miranda de Almeida, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Università Gregoriana; Pós-doutor pela UNISINOS-RS; Professor permanente do Programa de Pós-graduação em Memória: Linguagem e Sociedade (mestrado e doutorado); professor titular Filosofia-UESB-BA.

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Publicado

2014-01-01

Como Citar

Salgado, E. S., & de Almeida, J. M. (2014). O DESESPERO COMO NECESSIDADE E APROFUNDAMENTO DO DRAMA DE VIVER: Cioran e Kierkegaard em diálogo. Revista Húmus, 3(9). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1910