DIÁLOGO HERMENÊUTICO: reflexão sobre a tecno-mercadorização da educação

Autores

  • Sérgio Ricardo Gacki Universidade Federal de Goiás – UFG

Resumo

Primeiramente, saliento que a filosofia que defendo e que aqui comparece, quer dialogar com a educação. Nesse sentido, não arvora-se a uma posição de superioridade ou de juíza do saber, da compreensão ou do entendimento. Neste encontro, quero trazer aportes que entendo serem de fundamental importância para sairmos desse acontecer, no mínimo afetados, diferentes de como chegamos. Tal encontro pretende-se focado na questão do diálogo. O que me moveu e continua a impulsionar-me nesta pesquisa, é acreditar nas possibilidades (positivas e promissoras) do diálogo hermenêutico na educação. Em sua obra Verdade e Método, Gadamer traz um amplo arcabouço do que seja sua proposta da hermenêutica filosófica. O fio condutor da hermenêutica filosófica aparece ab initio, no que concerne ao problema da compreensão. Num segundo momento, mas não menos importante, adere a esse fio condutor, um dos elementos fundamentais que afetam, determinam e corrompem muitas vezes a compreensão: a questão da ciência igualada a verdade. A visão monológica das ciências, que vem sendo instrumentalizada como forma de mercadorizar a educação, objetificando-a num processo de homogeneização que a reduz a mero “produto” para o consumo.  Nesse sentido, o tema do Diálogo Hermenêutico, em nosso horizonte, surge como arcabouço poderoso capaz de oferecer propostas válidas para a Educação – contra a proposta hegemônica de homogeneização/mercadorização –, questão que tentarei justificar.

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Biografia do Autor

Sérgio Ricardo Gacki, Universidade Federal de Goiás – UFG

Dr. em Educação

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Publicado

2014-12-31

Como Citar

Gacki, S. R. (2014). DIÁLOGO HERMENÊUTICO: reflexão sobre a tecno-mercadorização da educação. Revista Húmus, 4(12). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3082