O PODER DA PALAVRA: Linguagem, Ideologia e Educação

Autores

  • Jorge Miranda de Almeida Programa de Pós-graduação em Memória: Linguagem e Sociedade; Campus de Vitória da Conquista
  • Adriano Moreira de Oliveira UESB

Resumo

O objetivo desse artigo é problematizar as implicações das palavras, principalmente no campo educacional, justificando de que modo que elas são empregadas e influenciam na vida e na formação dos educandos e dos educadores. As palavras não têm uma força, poder ou forma nelas mesmas, mas é o homem que as emprega e as transforma em um aparelho para servir a diversas matrizes. O discurso é uma das principais estratégias de persuasão, indução e convencimento tão bem demonstrada por Platão, especialmente na obra O Sofista. Essa reflexão é ancorada em duas teses fundamentais de Bakhtin: “a palavra está presente em todos os atos de compreensão e em todos os atos de interpretação” e “a palavra é o fenômeno ideológico por excelência”. A palavra pode ter diversos significados segundo a ideologia a qual está subordinada, produzindo novos conhecimentos ou novas alienações e reificações. Na delimitação do processo pedagógico, a palavra é a ferramenta que mais permite a relação dialógica e a construção da existência humana.

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Biografia do Autor

Jorge Miranda de Almeida, Programa de Pós-graduação em Memória: Linguagem e Sociedade; Campus de Vitória da Conquista

Prof. Dr. Programa de Pós-graduação em Memória: Linguagem e Sociedade; prof. Programa de Pós-graduação em Linguística. Prof. Titular do DFCH-UESB, prof. coordenador PIBID Campus de Vitória da Conquista.

Adriano Moreira de Oliveira, UESB

Bolsista PIBID-FILOSOFIA.

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Publicado

2016-05-01

Como Citar

de Almeida, J. M., & de Oliveira, A. M. (2016). O PODER DA PALAVRA: Linguagem, Ideologia e Educação. Revista Húmus, 6(16). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/4671