Ferretti, Bastide, o sincretismo e a Casa das Minas

Autores

Palavras-chave:

História da antropologia, Religiões afro-brasileiras, Sincretismo, Tambor de Mina

Resumo

Este artigo é uma contribuição para a história da antropologia das religiões de matriz africana no Brasil. Debruça-se sobre as tematizações contraditórias de Roger Bastide e Sérgio Ferretti sobre o sincretismo e a Casa das Minas (São Luís, MA). Começo por apresentar os aspectos principais da reflexão de Bastide sobre os dois tópicos, para depois me concentrar nas críticas de Ferretti ao antropólogo e sociólogo francês. Estas desenvolvem-se em dois planos: um deles é dominado pela crítica ao famoso “princípio do corte” defendido por Bastide; o outro tem a ver com a abordagem de Bastide à Casa das Minas, apresentada como o terreiro mais africano do Brasil, onde o sincretismo seria irrelevante. Examino seguidamente os apoios bibliográficos mobilizados por Bastide em defesa do seu ponto de vista. Na conclusão, regresso a Sérgio Ferretti, de forma a situar melhor a sua importância na antropologia das religiões afro-brasileiras dos anos 1990.

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Publicado

2025-02-28

Como Citar

LEAL, João.
Ferretti, Bastide, o sincretismo e a Casa das Minas
. Revista Pós Ciências Sociais, v. 22, n. 1, p. 109–126, 28 Fev 2025 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/25902. Acesso em: 10 mar 2025.