Ferretti, Bastide, o sincretismo e a Casa das Minas
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473v22n1e25902Parole chiave:
História da antropologia, Religiões afro-brasileiras, Sincretismo, Tambor de MinaAbstract
Este artigo é uma contribuição para a história da antropologia das religiões de matriz africana no Brasil. Debruça-se sobre as tematizações contraditórias de Roger Bastide e Sérgio Ferretti sobre o sincretismo e a Casa das Minas (São Luís, MA). Começo por apresentar os aspectos principais da reflexão de Bastide sobre os dois tópicos, para depois me concentrar nas críticas de Ferretti ao antropólogo e sociólogo francês. Estas desenvolvem-se em dois planos: um deles é dominado pela crítica ao famoso “princípio do corte” defendido por Bastide; o outro tem a ver com a abordagem de Bastide à Casa das Minas, apresentada como o terreiro mais africano do Brasil, onde o sincretismo seria irrelevante. Examino seguidamente os apoios bibliográficos mobilizados por Bastide em defesa do seu ponto de vista. Na conclusão, regresso a Sérgio Ferretti, de forma a situar melhor a sua importância na antropologia das religiões afro-brasileiras dos anos 1990.
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