Redes de relações Timbira: estudos de caso a partir dos etnônimos em uso pelos Ràmkôkamẽkra/Canela e os Gaviãopyhcop catiji
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473.v14n27p35-58Palabras clave:
Etnônimos, Redes de relação, Ràmkôkamẽkra/Canela, Gavião Pyhcop catiji.Resumen
Desde Nimuendajú (1946) é possível comparar várias características que se repetem ou que muito se aproximam entre os povos Timbira por ele pesquisados. Porém, também desde Nimuendajú, sabemos muito pouco da relação que tais povos mantinham entre si e, principalmente, das formas que assumiram estas relações historicamente. Depois de anos de dispersões e reagrupamentos, podemos dizer que os Ràmkôkamẽkra/Canela e os Gavião Pyhcop catiji se denominam como uma “mistura” de povos diferentes que se autoidentificam com o mesmo etnônimo à frente dos não indígenas (cohpẽ, nos Pyhcop catiji; Cupẽ, nos Ràmkôkamẽkra/Canela). Ainda assim, em momentos rituais ou de conflitos entre si acionam em suas narrativas origens, trajetórias e etnônimos que os diferenciam dessa aparente mistura. Por isso, a proposta do artigo é focalizar os etnônimos atualmente em uso pelos Ràmkôkamẽkra/Canela e Gavião Pyhcop catiji, abordando temas como circulação e apropriação de pessoas e a descrição das redes de relações e formas de socialidade que tais redes sugerem.
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