ESTADO, VIOLÊNCIA E IMUNIZAÇÃO: O UTILITARISMO DA MORTE NA SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO
DOI :
https://doi.org/10.18764/2236-9473v20n1.2023.6Mots-clés :
Sistema de Justiça Criminal, Imunização, Perigo, Biopolítica, ViolênciaRésumé
O artigo apresenta uma análise sobre os efeitos sociais da segurança pública exercida pelas instituições que compõem o Sistema de Justiça Criminal. Utilizando as reflexões de Roberto Espósito acerca da communitas/immunitas, dos antropólogos Marcel Mauss sobre a dádiva, Mary Douglas referente à pureza e perigo, assim como Pierre Clastres em relação à arqueologia da violência, o texto propõe uma análise cujo objetivo é compreender a biopolítica atual através de dados etnográficos da relação entre polícia, grupos de criminosos e moradores das comunidades faveladas cariocas, levantados nas pesquisas de Luiz Antônio Machado da Silva. Epistemologicamente, o artigo se insere em um esforço de compor uma análise conduzida por uma abordagem inscrita em um materialismo simbólico para tratar da metáfora estatal, a partir dos desdobramentos dos saberes biológicos e jurídicos que conformam subjetividades e ações, revelando formas específicas de sociabilidade.
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