“A gente produz para comer, o excedente que a gente vende...”: rede(s) de agroecologia como ação pública territorial na Amazônia brasileira
Mots-clés :
Opção agroecológica, Ação pública, Camponeses, Territórios de vida, Ecologia políticaRésumé
Neste texto são discutidos aprendizados e contradições de uma “opção agroecológica” como ação pública territorial no Baixo Tocantins, mesorregião do nordeste paraense. A análise de referencial empírico, apoiada em contribuições de uma ecologia política decolonial, revelou um importante exercício de mobilização e politização na ação coletiva acionada por camponeses como estratégia de gestão socioambiental em defesa de seus territórios de vida. A Rede Jirau de Agroecologia, objeto desta análise, sintetiza um processo de incidência na arena pública cujo efeito aponta para a possibilidade de renovação dos mecanismos de participação sociopolítica e governança territorial. Com efeito, trata-se de uma dinâmica, em grande medida, conformada ao paradigma do desenvolvimento, embora o questione.
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