A CULTURA, O PATRIMÔNIO E UMA POSSÍVEL GENTRIFICAÇÃO DO BAIRRO FLORESTA, EM PORTO ALEGRE – RS
DOI:
https://doi.org/10.18764/10.18764/2236-9473v19n1.2022.7Palavras-chave:
Gentrificação, Cultura, Patrimônio, 4º Distrito, Bairro FlorestaResumo
O presente artigo busca verificar como a cultura e seus agentes têm um papel fundamental em uma possível gentrificação do bairro Floresta, no 4º Distrito, da cidade de Porto Alegre. Esse processo vem sendo promovido por iniciativas individuais e coletivas, tal como a criação de um distrito criativo, a atuação em rede de seus promotores e a formação de associações culturais. Por outro lado, existe um patrimônio material e imaterial no bairro e na região que oscila entre a preservação e a destruição pelos agentes públicos e privados. Nos últimos quatro anos, o 4º Distrito vem sendo pensado como área privilegiada para uma possível revitalização, em uma articulação entre as instituições públicas e os agentes privados atravessada por uma nova ideia de internacionalização da cidade de Porto Alegre. Essa estratégia global-local impulsa uma possível gentrificação na zona que poderia gerar um desenvolvimento desigual expulsando os moradores antigos e atraindo novos residentes para o território. Dentro dessa perspectiva, o trabalho busca aprofundar conceitos e discutir o que seria a cultura, patrimônio e gentrificação nesse contexto específico e relacioná-los com os dados empíricos sobre cultura e patrimônio gerados, a partir de pesquisa realizada ao longo de 2018, sobre o bairro Floresta.
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