AUTOGESTÃO COMUNITÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE DEFESA DAS ÁGUAS: UMA REVISITAÇÃO CRÍTICA DA TEORIA DOS COMUNS
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n3.2022.25Palavras-chave:
Águas, Bens Comuns, Autogestão, Autonomia comunitáriaResumo
O artigo relata experiências de autogestão de águas, narradas por comunidades campesinas e tradicionais em conflitos ambientais com empreendimentos do regime extrativista. Parte-se de uma cartografia de conflitos para analisar repertórios e estratégias comunitárias que recusam a privatização ou a expropriação das águas, a partir da análise de discursos presentes em encontros entre comunidades, movimentos e organizações sociais, complementados por fonte documental e entrevistas semiestruturadas. Objetiva-se investigar estratégias de autogestão comunitária de águas e suas contribuições, para repensar a teoria dos comuns a partir do contexto latino-americano, construindo uma crítica à abordagem institucionalista de Ostrom. O argumento central do texto considera que esta defesa das águas traduz uma práxis política de exercício da autonomia de povos e comunidades, reposicionando a categoria dos comuns enquanto fazeres políticos comunitários de compartilhamento e reciprocidade não redutíveis aos bens, recursos ou sistemas de manejo.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Direitos autorais Revista Pós Ciências Sociais
![Licença Creative Commons](https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.