Barragi sta finkadu ma nós nu fika disariadu: espaços de afrontamento entre as dúvidas do presente e as incert ezas do futuro na comunidade de Boaventura, Figueira Gorda, Ilha de Santiago, Cabo Verde
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-9473.v13n26p107-120Palavras-chave:
Barragem, Desalojados, Figueira Gorda, Boaventura, Cabo VerdeResumo
Entre os impasses do presente e as incertezas do futuro se desponta timidamente ações de autodefesa dos atingidos pela construção da Barragem de Figueira Gorda, Ilha de Santiago, Cabo Verde. Os Boaventurenses se mobilizam e definem formas de resposta a processos externos de apropriação dos seus territórios e que provocará alterações radicais no espaço e na vida da comunidade. Num recorte temporal, que vai do lançamento oficial da construção da Barragem, em fevereiro de 2012, até à inauguração da infraestrutura, em novembro de 2014, este artigo examina os momentos de diálogo, de disputa e reposicionamento dos vários agentes envolvidos neste processo de deslocalização de grupos desprotegidos e muitas vezes impossibilitados de contrariar um processo de implementação de grandes projetos desenvolvimentistas.
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