POR UMA PEDAGOGIA VISUAL: CAMINHOS E CONCEPÇÕES QUE MARCA(RA)M A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL
Resumo
Este artigo objetiva trazer à tona questões relacionadas aos caminhos e concepções que marca(ra)m e/ou influencia(ra)m no dia a dia da educação de aprendizes surdos. Tratar de assuntos históricos traz nitidez a aspectos da atualidade, por isso é sempre salutar o confronto entre os tempos idos e os atuais. Tratar da educação de surdos é tratar de políticas linguísticas e educacionais, é tratar de cidadania, de diferença cultural e dos distintos “modelos” de educação a eles oferecida. Fruto de uma pesquisa bibliográfica, esse texto se apoia em documentos referenciados e em autores das áreas de políticas linguísticas para as minorias (BEREMLUM, 2003; MAHER, 2013; PETTER, 2003) e de educação de surdos (BARCELLAR, 1929/INES, 2013; LANE, 1992; SACKS, 1998; PIMENTEL-SOUZA, 2008). Os resultados mostram que o conhecimento histórico contribui para desmitificar conceitos e fatos equivocados, bem como demonstram as lutas e conquistas dessa população há tanto tempo “amordaçada”, mas apontam ainda um árduo caminho a se trilhar em prol da Pedagogia Visual, ao caminho de uma educação bilíngue de fato e da cidadania plena às pessoas surdas. Por fim, o texto traz também uma reflexão quanto à disciplina Língua de Sinais Brasileira – Libras e a questões correlatas, posto que uma conquista não representa um caminho concluído, mas uma nova porta a se adentrar, a investigar, rumos a organizar e implementar.
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