SOB UM TETO DE BRUMA OU DISSOLVIDO NO AR: a (re)criação do ouvinte a partir da suíte número 1 em sol maior para violoncelo (prelúdio), de J. S. Bach
Palavras-chave:
J. S. Bach, Música clássica, Poesia, Literatura comparadaResumo
Este trabalho sugere um dos muitos diálogos entre Música e Literatura, tomando como ponto de partida a obra imortal de J. S. Bach. Os aspectos sensíveis da poesia – embasados por considerações de Baudelaire, Pessoa, dentre outros – podem facilmente ser evocados no momento de uma audição musical. A partir dessa premissa, entendemos que o mistério da Música elucida-se, como na Literatura, por meio do sentir, revigorando-se Arte na medida em que evolui da forma intuitiva para a produtora de alterações emocionais no ouvinte. Trata-se, pois, de uma revelação. Algo feito
paisagem, que ora se oculta por entre brumas e ar, ora descortina-se perene, à união de sentimentos, ideias e (re)criações.
Palavras-chave: J. S. Bach. Música clássica. Poesia. Literatura comparada.
Abstract
This work suggests one of the many dialogues between music and literature, taking as its starting point the immortal work of J. S. Bach. Sensitive aspects of poetry -
grounded by considerations of Baudelaire, person, among others - can easily be evoked at the time of a listening session. From this premise, we understand that the mystery of Music elucidates up, as in literature, through the feel, reinvigorating them art as it evolves intuitive way for producing emotional changes in the listener. It is, therefore, a revelation. Something made landscape, which now is hidden between mists and air, now
unfolds perennial, the union of feelings, ideas and (re)creations.
Keywords: J. S. Bach. Classic music. Poetry. Comparative literature.
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