Aritmética en las Escuelas de Aprendices Artesanas: distancias y aproximaciones entre Amazonas y Santa Catarina

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229v31n1.2024.18

Palabras clave:

educación professional, Escuela de Aprendices Artesanales, historia de la educación matemática, aritmética

Resumen

Este artículo forma parte de una investigación sobre los estudios sociohistóricos de las Escuela de Aprendices Artesanales (EAAs) del Amazonas y Santa Catarina; instituciones que formaban parte de la red de enseñanza profesional creada en 1909, con el objetivo de producir un informe sobre la trayectoria de la enseñanza de las matemáticas en estas dos instituciones, a fin de responder a la siguiente pregunta: ¿cuáles son las principales similitudes y diferencias relacionados con la trayectoria de la historia de la enseñanza de los conocimientos aritméticos en estas escuelas? Partiendo de los conceptos de representación y apropiación de Chartier, se utilizan como fuentes decretos e informes emitidos por el Ministerio de Agricultura, Industria y Comercio (MAIC); órgano al que las escuelas estaban subordinadas en el período de 1909 hasta 1930. Se identificaron convergencias y disonancias entre las escuelas en lo que respecta a la aplicación de las prescripciones establecidas, así como la organización y el propósito de la enseñanza de la aritmética. Esto contribuye a la comprensión de cómo se daba, en ese momento, la enseñanza de aritmética en la formación profesional ofrecida por estas instituciones. Se observaron diferentes propósitos para esta enseñanza, uno más orientado a la práctica profesional, de modo que se caracteriza como conocimiento rudimentario, y otro para la continuidad de la formación escolar del alumno, en la que asume la perspectiva de conocimiento elemental. De esta manera, los resultados de este estudio ayudan en el desarrollo de un conocimiento histórico que tiene como finalidad la comprensión de la trayectoria de la estructuración y evolución de la educación profesional técnica brasileña.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cleber Schaefer Barbaresco, Instituto Federal de Santa Catarina

Licenciado em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007) com Especialização em Mídias na Educação pelo Instituto Federal de Santa Catarina (2014). Mestre pelo programa de pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica, pela Universidade Federal de Santa Catarina (2019). Doutorando do programa de pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica, pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente professor efetivo do Instituto Federal de Santa Catarina. Lattes: http://lattes.cnpq.br/9461099166965124. 

Jeremias Stein Rodriguês, Instituto Federal de Santa Catarina

Graduado em Licenciatura em Matemática (2012) e Mestre em Matemática - PROFMAT pela Universidade Federal de Santa Catarina (2016). Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica (PPGECT) da UFSC. Professor de Matemática no estado de Santa Catarina, em 2014 e início de 2015, professor substituto no Instituto Federal de Santa Catarina - IFSC, de 2013 até 2014, e professor efetivo do IFSC, a partir de 2015. Membro do grupo de pesquisa GHEMAT/SC - Grupo de Pesquisa História da Educação Matemática. Lattes: http://lattes.cnpq.br/4365596968791194. 

Oscar Silva Neto, Instituto Federal de Santa Catarina

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui graduação em Licenciatura Plena em Matemática pela UFSC (2006). Especialista em Gestão Educacional e Metodologia do Ensino Interdisciplinar pela Faculdade Dom Bosco de Ubiratã (2007). Mestre em Ensino de Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015). Membro do GEPEM-IFSC - Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Matemática (IFSC) e do GHEMAT/SC - Grupo de Pesquisa de História da Educação Matemática - Santa Catarina. Atualmente é professor do Instituto Federal de Santa Catarina. Lattes: http://lattes.cnpq.br/9843639834180727. 

David Antonio da Costa, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutor em Educação Matemática pela PUC/SP, com estágio realizado na modalidade sanduíche (junho 2008 - maio 2009) no Institut National de Recherche Pédagogique/Service d'Histoire de l'Éducation, Paris-França. Possui graduação em Licenciatura Matemática pela Faculdade Filosofia Ciências e Letras MOEMA (1984), graduação em Pedagogia pela Faculdade de Educação Ciências e Letras Don Domênico (2001) e mestrado em Educação Matemática pela PUC/SP (2005). Atualmente é professor da Universidade Federal de Santa Catarina. É pesquisador lider do Grupo de Pesquisa de História da Educação Matemática - GHEMAT-SC. Lattes: http://lattes.cnpq.br/6716603062813715. 

Citas

ALMEIDA, Alcides Vieira de. Da escola de aprendizes artífices ao instituto federal de Santa Catarina. Florianópolis: Publicações do IFSC, 2010.

AZEVEDO, Fernando. Programas das escolas do Distrito Federal. Revista Escola Nova, v. 1, n. 2-3,1930.

BARBARESCO, Cleber Schaefer. Saberes a ensinar aritmética na Escola de Aprendizes Artífices (1909-1937) lidos nos documentos normativos e livros didáticos. 2019. 183f. Dissertação (Mestrado em Educação Científica e Tecnológica) – Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/194962. Acesso em 05 dez. 2019.

BARBARESCO, Cleber Schaefer. O Ensino de Aritmética para as Escolas de Aprendizes Artífices: caracterização de uma aritmética a ensinar para o ensino profissional técnico. 2024. 286f. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica) – Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2024.

BRASIL. Decreto n. 7.566-1909, de 23 de setembro de 1909. Cria nas Capitais dos Estados da República Escolas de Aprendizes Artífices para o ensino profissional primário e gratuito. 1909a. Diário Official, 26-09/1909, p. 6975. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900-1909/decreto-7763-23-dezembro-1909-525420-publicacaooriginal-109671-pe.html. Acesso em 05 dez. 2019.

BRASIL. Decreto n. 7.649-1909, de 11 de novembro de 1909. Cria nas Escolas de Aprendizes Artífices os lugares de professores dos cursos primários noturnos e de desenho. 1909b. Diário Official, 13/11/1909, p. 8329. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900-1909/decreto-7649-11-novembro-1909-525418-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em 05 dez. 2019.

BRASIL. Decreto n. 7.763-1909, de 23 de dezembro de 1909. Altera os decretos de n. 7.566 e 7.649. 1909c. Diário Official, 25/12/1909, p. 9757. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900-1909/decreto-7763-23-dezembro-1909-525420-publicacaooriginal-109671-pe.html. Acesso em 05 dez. 2019.

BRASIL. Decreto n. 9.070-1911, de 25 de outubro de 1911. Dá um novo regulamento às Escolas de Aprendizes Artífices. 1911. Diário Oficial da União, Seção 1, 27/10/1911, p. 13927 Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-9070-25-outubro-1911-525591-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em 05 dez. 2019.

BRASIL. Decreto n. 13.064-1918, de 12 de junho de 1918. Dá novo regulamento às Escolas de Aprendizes Artífices. 1918. Diário Oficial da União, Seção 1, 14/6/1918, p. 7948. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-13064-12-junho-1918-499074-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em 05 dez. 2019.

BRASIL. Instrucções a que se refere o Decreto n. 7.763, de 23 de dezembro de 1909. Anexo ao Decreto n. 7.763/1909, datado de 15 de janeiro de 1910. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/norma/412864/publicacao/15628777. Acesso em: 14 jul. 2024.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Industria e Comércio. Relatório das Escolas de Aprendizes Artífices: 1920. Rio de Janeiro: Papelaria e Typographia Villas Boas & C, 1921. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182543. Acesso em 05 dez. 2019.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Industria e Comércio. Relatório das Escolas de Aprendizes Artífices: 1926. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1928. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182544. Acesso em 05 dez. 2019.

BRASIL. Decreto-Lei n. 4.073-1942, de 30 de janeiro de 1942. Lei orgânica do ensino industrial. Diário Oficial da União, Seção 1. 09/02/1942, p. 1997. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/del4073.htm. Acesso em: 14 fev. 2020.

CHARTIER, Roger. A história cultural entre práticas e representações. Tradução Maria Manuela Galhardo. Rio de Janeiro: Berthand do Brasil, 2002.

CUNHA, Luiz Antônio. O ensino de ofício nos primórdios da industrialização. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

FONSECA, Celso Suckow. História do ensino industrial. Rio de Janeiro: SENAI/DN/DPEA, v. 4, 1986.

LUCA, Tania Regina de. História dos, nos e por meio dos periódicos. In: Carla Bassanezi Pinsky (Org.). Fontes Históricas. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2010, p. 111-153.

MARQUES, Sidélia Suzan Ladevig. Práticas de in(ex)clusão: o currículo da Escola de Aprendizes Artífices de Santa Catarina (1909-1922). 2012. 118f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ciências da Educação, Universidade Regional de Blumenau. Blumenau, 2012. Disponível em: http://www.bc.furb.br/docs/DS/2012/352726_1_1.pdf. Acesso em: 14 fev. 2020.

QUELUZ, Gilson Leandro. Concepções de Ensino Técnico na República Velha (1909 – 1930). Curitiba: CEFET-PR, 2000.

SILVA, Vannessa Ribeiro. A Mulher no Ensino Profissional em Manaus: visibilidade, espaços e dinâmicas na ETM e ETFAM (1937-1971). Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Amazonas. Manaus, 2018. Disponível em: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6794. Acesso em 05 dez. 2019.

SILVA, Juan Carlo da Cruz. Educar a mão e o olhar para o trabalho: a disciplina Desenho na Escola de Aprendizes Artífices do Rio Grande do Norte (1909-1937). 367 f. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32764. Acesso em 05 dez. 2019.

SOARES, Manoel de Jesus Araújo. As Escolas de Aprendizes Artífices: estrutura e evolução. Fórum Educacional, Rio de Janeiro, v.6, n.2, p. 58-92, jul/set, 1982. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/fe/article/view/60628/58869. Acesso em 05 dez. 2019.

SOUZA, Ana Cláudia Ribeiro de. A Escola de Aprendizes Artífices do Amazonas os caminhos de sua implantação e consolidação: 1909-1942. 2002. 156 f. Dissertação (Mestrado em História da Ciência) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2002.

VALENTE, Wagner Rodrigues. A Matemática para o Professor dos Primeiros Anos Escolares – a Álgebra Entre a Cultura Enciclopédica e a formação Profissional. JIEEM, v. 10, n. 1, p. 8 – 14, 2017.

VALENTE, Wagner Rodrigues. A matemática nos primeiros anos escolares: elementos ou rudimentos? Hist. Educ., v. 20, n. 49, p. 33 – 47, 2016.

VALENTE, Wagner Rodrigues. Oito temas sobre História da Educação Matemática. REMATEC, ano 8, n. 12, p. 22-50, 2013.

VALENTE, Wagner Rodrigues; BERTINI, Luciane de Fatima (org.). A Matemática do Ensino: por uma história do saber profissional, 1870 – 1960. São Paulo: Pontes Editores, 2022. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/items/b35e1c45-4f35-49f2-a3d7-4e45ee20da11. Acesso em 25 de jun. 2021.

Publicado

2024-08-13

Cómo citar

BARBARESCO, Cleber Schaefer; RODRIGUÊS, Jeremias Stein; SILVA NETO, Oscar; COSTA, David Antonio da.
Aritmética en las Escuelas de Aprendices Artesanas: distancias y aproximaciones entre Amazonas y Santa Catarina
. Cadernos de Pesquisa, p. 1–27, 13 ago. 2024 Disponível em: http://cajapio.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/13416. Acesso em: 5 oct. 2024.

Número

Sección

Artigos