COMUNICADO - NOVA EDIÇÃO DA REVISTA HÚMUS
Boa tarde!
Foi publicada uma nova edição da Revista Húmus.
Desta forma a Revista Húmus está atualizada, sem atrasos nas edições.
Bem como, a Cadernos Bauman, Revista Agon e Evocatio!
Nesta nova edição da Revista Húmus foram selecionados 17 artigos e foram publicados 12.
Isto se deu porque os autores não enviaram suas correções e solicitações realizadas por essa editoria dentro do prazo estipulado.
Ficarão para a última edição em dezembro, caso os autores enviem suas correções.
Quero agradecer ao meu amigo Prof. Claudio Cavalcante Junior que estuda Ucrânia e nos forneceu uma visão indicativa de como muitos, sem conhecerem devidamente a pesquisa, defendem uma falsa liberdade patrocinada pelo Ditador Putin, em que o Brasil insiste em mater relações diplomáticas.
Leiam: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/25152/13175
A história do sofrimento do povo ucraniano é marcada por uma série de eventos trágicos que se estendem desde o século XIX até os dias atuais.
No século XIX, a Ucrânia estava sob o domínio do Império Russo. Durante esse período, a política de russificação imposta pelo império buscava suprimir a identidade cultural e linguística ucraniana.
A língua ucraniana foi proibida em escolas e publicações, e a população foi pressionada a adotar a fé ortodoxa russa.
Esse período de opressão gerou um sentimento de resistência e desejo de independência entre os ucranianos.
Um dos episódios mais sombrios da história ucraniana ocorreu entre 1932 e 1933, durante o regime soviético de Joseph Stalin. Conhecido como Holodomor, este foi um período de fome artificialmente induzida que resultou na morte de milhões de ucranianos.
A política de coletivização forçada da agricultura e a imposição de quotas de grãos impossíveis de serem cumpridas levaram à escassez de alimentos e à fome em massa. O Holodomor é amplamente reconhecido como um genocídio, uma tentativa deliberada de Stalin de suprimir o nacionalismo ucraniano e consolidar o controle soviético sobre a região.
Com o colapso da União Soviética em 1991, a Ucrânia finalmente conquistou sua independência. No entanto, a transição para a independência não foi fácil. A Ucrânia enfrentou desafios econômicos, políticos e sociais significativos enquanto tentava se afastar da influência russa e se aproximar do Ocidente.
A Revolução Laranja de 2004 e os protestos de Maidan em 2014 foram marcos importantes na luta da Ucrânia por uma democracia mais transparente e por laços mais estreitos com a União Europeia.
A situação se agravou em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia e apoiou movimentos separatistas nas regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia.
A guerra resultante causou milhares de mortes e deslocou milhões de pessoas. Em 2022, a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia sob a liderança de Vladimir Putin intensificou ainda mais o conflito. A guerra atual é vista como uma tentativa de Putin de reverter a independência da Ucrânia e reafirmar o controle russo sobre a região.
O sofrimento do povo ucraniano ao longo dos séculos é um testemunho de sua resiliência e determinação em buscar a liberdade e a autodeterminação. Desde a opressão imperial russa no século XIX, passando pelo genocídio do Holodomor, até a atual guerra contra a agressão russa, os ucranianos têm enfrentado desafios imensos. No entanto, sua luta contínua pela soberania e pela paz é um exemplo inspirador de resistência e esperança.
A história recente da Rússia sob a liderança de Vladimir Putin é marcada por uma série de assassinatos de opositores políticos, muitas vezes em circunstâncias suspeitas.
- Alexei Navalny
Alexei Navalny, um dos críticos mais proeminentes de Putin, foi envenenado em agosto de 2020 durante um voo da Sibéria para Moscou. Ele sobreviveu ao ataque após ser tratado na Alemanha, mas foi preso ao retornar à Rússia em janeiro de 2021. Em fevereiro de 2024, Navalny morreu na prisão de Yamalo-Nenets, onde cumpria pena.
- Yevgeny Prigozhin
Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo mercenário Wagner, morreu em agosto de 2023 quando um jato executivo caiu na cidade de Tver, ao norte de Moscou. Prigozhin havia se manifestado fortemente contra Putin durante a guerra na Ucrânia.
- Boris Berezovsky
Boris Berezovsky, um magnata russo e crítico de Putin, foi encontrado morto em sua residência em Londres em 2013. A causa oficial da morte foi enforcamento, mas muitos acreditam que ele foi assassinado.
- Alexander Litvinenko
Alexander Litvinenko, um ex-espião russo que se tornou crítico de Putin, foi envenenado com polônio-210 em Londres em 2006. Sua morte foi amplamente atribuída a agentes russos.
- Sergei Skripal
Sergei Skripal, outro ex-espião russo, e sua filha Yulia foram envenenados com uma substância tóxica em Salisbury, Reino Unido, em 2018. Ambos sobreviveram, mas o incidente gerou uma crise diplomática entre o Reino Unido e a Rússia.
Esses casos ilustram o ambiente perigoso para os críticos do governo russo e levantam sérias questões sobre a extensão das ações do Kremlin para silenciar a oposição e praticar o genocídio ucraniano.
Meus parabéns Prof. Claudio Cavalcante Junior.
Хай живе Україна!Viva a Ucrania!
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