VIOLAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS E AS MANIFESTAÇÕES DO PATRIARCADO NA LEGISLAÇÃO PENAL BRASILEIRA: o discurso que legitima a violência contra a mulher.

Autores

Resumo

A presente pesquisa analisa a legislação brasileira desde as Ordenações Portuguesas, verificando que o fenômeno da violência contra a mulher tem um fator cultural, enraizado através de costumes patriarcais, dispostos historicamente na lei e absorvidos socialmente, que compreendem a mulher como ser subalterno. As manifestações do patriarcado na legislação brasileira são evidentes, por isso o estudo histórico da legislação brasileira é fundamental para entender o discurso que legitimam a mulher em posição de inferioridade e como reforçam uma cultura de violência de gênero feminino. O processo metodológico do artigo embasou-se na pesquisa bibliográfica, com fulcro na doutrina específica do tema, especialmente nas áreas do Direito, História, além de consultas em legislação vigente e revogada.

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Biografia do Autor

Lenice Kelner, Universidade Regional de Blumenau

Pós Doutora em Direito Penal (UERJ). Doutora em Direito Público (UNISINOS). Mestre em Ciência Jurídica (UNIVALI). Especialista em Direito Penal e Processual Penal (FURB). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa CNPq: Constitucionalismo, Cooperação e Internacionalização -CONSTINTER, e Grupo de Pesquisa CNPq: Direitos Fundamentais, Cidadania e Justiça, atuando nas linhas: Cidadania e Direitos Humanos; Dignidade da Pessoa Humana, Atividade Econômica e Controle Penal. Professora titular do Curso de Direito da Universidade Regional de Blumenau na Graduação e no Programa de Pós-Graduação (FURB). Advogada.

Bruna Nogueira da Silva, Universidade Regional de Blumenau - FURB.

Formada no Curso de Direito da Universidade Regional de Blumenau (FURB)

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Publicado

2021-04-21

Como Citar

Kelner, L., & Silva, B. N. da. (2021). VIOLAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS E AS MANIFESTAÇÕES DO PATRIARCADO NA LEGISLAÇÃO PENAL BRASILEIRA: o discurso que legitima a violência contra a mulher. Revista Húmus, 11(31). Recuperado de http://cajapio.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/16414