A base nacional comum curricular e o solo áspero no ensino de Filosofia

Autores

  • Leandro Rocha Universidade Estadual do Maranhão - Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim.

Resumo

A Base Nacional Comum Curricular estabelece um novo modo de configuração do que entendemos por escola. O nosso modo de vida enquanto sociedades mudou consideravelmente nas últimas décadas. Nesse sentido, são esperadas também alterações nessa esfera da educação institucionalizada. Contudo, em que sentido se apresentam as possibilidades da prática das mudanças trazidas pela BNCC diante dos limites sócio, histórico, culturais e econômicos do contexto no qual se pretende aplicar essa alteração de configuração? Diante desse questionamento, o presente artigo problematiza a prática do modelo proposto pela BNCC diante do sentido do fazer escolar, dos limites de acesso à instituição, relacionando com algumas das mudanças no mundo do trabalho a partir das revoluções industriais e dos desafios do ensino de filosofia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Leandro Rocha, Universidade Estadual do Maranhão - Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim.

Professor e pesquisador, graduado em Filosofia pela Universidade Federal de São João del-Rei, mestre e doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Leciona na Universidade Estadual do Maranhão, no Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim. https://orcid.org/0000-0002-8755-7105 Contato: r.leandro@live.com

Referências

BAZZO, Antonio Walter; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale; LINSINGEN, Irlan von. Educação tecnológica. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2016.

BELL, Daniel. O Advento da sociedade pós-industrial: uma tentativa social. São Paulo: Cultrix Editora, 1977.

BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Organização: Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani. Petrópolis, Vozes, 1998.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2021. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 30 jul. de 2021.

DI PIERRO, Maria Clara; GALVÃO, Ana Maria. Preconceito contra o analfabeto. 2. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2012.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2019. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101736_informativo.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2021.

KANT, Immanuel. Ideia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita. Org. Ricardo Terra. Trad. Rodrigo Naves e Ricardo Terra. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1997.

MASUDA, Yoneji. Computopia. In. FORESTER, T. (ed.). The Information Technology Revolution. Oxford: Blackwell, 1985, p. 620 – 634.

MASUDA, Yoneji. The Information Society as Post-Industrial Society. Bethesda, MD: World Futures Society, 1981

MORRIS-SUZUKI, Tessa. Beyond Computopia: Information, Automation and Democracy in Japan, Londres e Nova York. London: Kegan Paul International, 1988.

UFVJM. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia Bc&T – Campus Avançado Do Mucuri. Teófilo Otoni, 2008. Disponível em: <http://site.ufvjm.edu.br/icet/cursos/ciencia-e-tecnologia/>. Acesso em: 31 jul. 2021.

Downloads

Publicado

2021-08-28

Como Citar

Rocha, L. (2021). A base nacional comum curricular e o solo áspero no ensino de Filosofia. Revista Húmus, 11(33). Recuperado de http://cajapio.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/17503

Edição

Seção

Perspectivas da Filosofia