O direito à literatura como dignidade humana e a restrição da liberdade de expressão em Fahrenheit 451
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-4358v12n37.2022.51Palavras-chave:
Direito e literatura, Fahrenheit 451, DistopiaResumo
O presente artigo tem o objetivo de demonstrar, por meio da obra “Fahrenheit 451”, a importância do acesso a literatura para a sociedade, seja para lazer ou formação de senso crítico, bem como os riscos da sua ausência na construção de uma democracia. Ademais, pretende-se indicar como a literatura pode ser retirada do dia a dia e substituída por outras ocupações, visando a alienação e consequentemente a falta de fiscalização dos Governos por parte de seus governados, construindo uma massa instruída pelo básico necessário para que os benefícios de grandes tiranos não cessem. Outrossim, o presente artigo pretende também alertar sobre os limites de intervenções estatais no que tange ao direito de acesso à cultura. Para isso, adotou-se a metodologia dedutiva de pesquisa, com base em estudos bibliográficos com abordagem qualitativa a fim de analisar como a falta do acesso à literatura, ou cultura em geral, afeta a construção de uma sociedade, bem como do próprio indivíduo inserido nessa sociedade. Ademais, trata-se de pesquisa descritiva-exploratória, visando análise da temática a qual não se pode obter exatidão nos resultados do estudo, portanto, sem pretensão de respostas conclusivas, apenas para fins de reflexão.
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