Andréa de Mayo, o gênero travesti e a coragem da verdade
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-4358v13n39.2023.11Palavras-chave:
Andréa de Mayo, gênero, travestisResumo
O artigo, tendo por fio condutor as histórias da militante travesti Andréa de Mayo, concentra-se nas subjetividades travestis que emergem em São Paulo entre os anos de 1970 e 1980. Partindo da imprensa, a presente análise aborda os modos de assujeitamento e de subjetivação. Assim, busca ressaltar as táticas de desassujeitamento possibilitadas pela narração contínua de si. Destaca a elaboração de si por si, argumentando que a reflexividade é ativada quando ressignificamos normas históricas, que são internalizadas, não naturais. Em suma, neste artigo, indico que a forma como somos ensinados a pensar sobre nós molda, constantemente, nossas narrativas pessoais, constituindo, ao mesmo tempo, singularidades.
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