O pessimismo na poesia de Augusto dos Anjos
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-4358v13n40.2023.19Palavras-chave:
Poesia, Pessimismo, ReflexãoResumo
Augusto dos Anjos faz parte, em nossas letras, de um seleto grupo de escritores que, por ter mergulhado a fundo na existência humana, criou na Literatura Brasileira obras que fogem aos lugares-comuns de seu tempo e à condição de carnavalização atribuída à diversidade cultural das terras brasileiras, visão essa que tanto distorceu e ofuscou o verdadeiro poder de nossos artistas. O pessimismo assume, dessa forma, uma função essencial: questionar o que se está fazendo e como se está fazendo, uma vez que todos os grandes pessimistas são, no fundo, grandes realistas. O objetivo de tal trabalho é avaliar o pessimismo da poesia de Augusto dos Anjos e identificar as reflexões inovadoras que seus versos apresentam. Para tanto, leu-se a sua única obra, “EU”, bem como poemas publicados na juventude e alguns de seus principais críticos e estudiosos, como Raimundo Magalhães Júnior e o poeta Ferreira Gullar. A metodologia utilizada foi de revisão bibliográfica, avaliando a poesia do autor e identificando em sua obra, em comparação com o pensamento de seu tempo, a gênese de sua singularidade em nossa Literatura.
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