AS SOMBRAS DO ESTADO MODERNO

Autores

  • Wilsoney Gonçalves Pesquisador Projeto FAP/UnC.
  • Walter Marcos Knaesel Birkner Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado – UnC.

Resumo

O artigo apresenta uma analogia entre a estrutura burocrática e política do Estado na modernidade, entendida a partir de Rousseau, e a alegoria da caverna de Platão. Reconhecendo a existência de sombras que enganavam os prisioneiros na obra de Platão, este artigo busca demonstrar, paralelamente ao mito, que na modernidade os seres humanos têm contato apenas com as aparências, não acessando a realidade política, pois se encontram presos às técnicas burocráticas do aparelho estatal, bem como pelo senso comum que marca a sociedade de massa. A relação com Rousseau se apresenta na medida em que, na modernidade, estes indivíduos, por meio da formação de um espírito crítico iluminista, assumem o fazer político, isto é, o poder soberano que se contrapõe às ditaduras absolutistas do período medieval. A análise busca de forma crítica refletir a respeito da importância do conhecimento filosófico, histórico e sociológico, situando o homem moderno no fazer político frente à burocratização da vida realizada pelo Estado moderno.

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Biografia do Autor

Wilsoney Gonçalves, Pesquisador Projeto FAP/UnC.

Graduando do Curso de Ciências Sociais, Pesquisador Projeto FAP/UnC, Membro do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas – CNPq e Membro do Grupo de Pesquisa Descentralização e Federalismo – CNPq

Walter Marcos Knaesel Birkner, Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado – UnC.

Professor Pesquisador do Curso de Ciências Sociais e do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado – UnC. Líder do Grupo de Pesquisa Descentralização e Federalismo – CNPq

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Publicado

2015-09-01

Como Citar

Gonçalves, W., & Birkner, W. M. K. (2015). AS SOMBRAS DO ESTADO MODERNO. Revista Húmus, 5(14). Recuperado de http://cajapio.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3971